Existem muitos casos de abdução, como já sabemos. Muitos deles parecem se concentrar num mesmo perfil de pessoa, como mulheres, donas de casa, pessoas do campo, e pessoas que deram o azar de estar no luar e hora errados, como pescadores, campistas e etc.
Mas aqui está um caso bastante curioso, conhecido como caso Puchetta. Trata-se de uma possível abdução de um policial, ocorrida na Argentina em 2006. Essa terrível história aconteceu na Argentina, próximo à cidade de General Pico, em março de 2006, e tem como personagem principal o policial Luis Sergio Puchetta, na época, com 28 anos e que já ostentava a patente de cabo.
Numa certa noite de quinta-feira, Puchetta, que estava em uma patrulha de rotina no interior, ligou para sua delegacia e disse que precisava urgentemente de reforços. Ele estava nervoso, mas conseguiu dizer onde estava e em seguida, desmaiou.
Logo um destacamento foi enviado em seu auxílio. Quando outros policiais chegaram ao local mencionado perto da estrada, encontraram a motocicleta abandonada de Puchetta, seu capacete, walkie-talkie, arma de serviço e até algumas partes de seu uniforme espalhados pelo chão.
Mas o próprio Puchetta não foi encontrado em lugar nenhum. Ele parecia ter evaporado.
Buscas
Uma busca de emergência foi organizada com o envolvimento de policiais de áreas vizinhas. Foi quando algo estranho ocorreu. Após 18 horas, o policial foi encontrado a aproximadamente 20 km de onde sua motocicleta permanecia.
Ele foi descoberto acidentalmente por um fazendeiro local quando passou por uma vala em um campo. Puchetta sentou-se na vala, encolhido em posição fetal, não reagia às palavras do fazendeiro.
Na internet é possível encontrar fotos dos pertences abandonados do policial, dos campos onde ele foi encontrado e do local imediato onde Puchetta foi encontrado.
As fotos mostram outro policial (chamado Quique Mario) dando tapinhas na cabeça de Puchetta, confortando-o e perguntando o que aconteceu.
“Conversei com ele, tentando fazê-lo reagir. Disse-lhe que o chefe da Segunda Direcção Regional estava ao seu lado e que o deveria ajudar. Depois sugeri que relaxasse com um simples exercício respiratório, fazendo-o inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Aos poucos, Puchetta começou a relaxar e pude examinar suas mãos sem detectar nenhuma anormalidade. A mesma coisa aconteceu com sua cabeça, embora eu não conseguisse ver seu rosto. Ele disse que seus olhos ardiam e ele cobria constantemente o rosto. Ao estender os membros inferiores, ele começou a falar abruptamente, afirmando: “Fui vigiado a noite toda”. Para a pergunta “quem?” ele respondeu que “eram dois… tinham olhos vermelhos…”
Ele começou a contar uma história intrigante aos demais policiais:
“Eles pareciam transparentes… e tinham olhos vermelhos… com olhos que me davam dor de cabeça… Eles me disseram o que eu deveria fazer… me ligaram… disseram que hoje à noite viriam me procurar…”, conta Quique Mário.
Puchetta foi levado ao Hospital Centeno, onde se descobriu que, além de grave sofrimento emocional, não apresentava sinais de abuso físico. Gradualmente, Puchetta recobrou o juízo e logo apareceu um artigo sensacionalista no jornal local, no qual ele contava uma história extremamente incomum.
A rotina de Pucheta tomou um rumo inesperado quando lhe pediram para cobrir parte da jurisdição de seu companheiro em seu dia de folga. A patrulha começou às 19h30, com Pucheta percorrendo cerca de 80 quilômetros até chegar a um local conhecido como “El cruce de las Cañas”.
Ao observar um brilho estranho na mata, inicialmente suspeitando de caçadores furtivos, Pucheta investigou. Momentos depois, duas luzes vermelhas apareceram, deslumbrando-o e paralisando-o imediatamente. Apesar da experiência e preparo físico, Pucheta se viu desarmado e incapaz de reagir.
Ele disse que foi contatado por duas criaturas humanóides baixas de olhos vermelhos que lhe deram ordens por telepatia. Depois disso, ele ligou para a delegacia.
Mas ele se lembrou com grande dificuldade do que aconteceu a seguir. Ele disse que estava tentando escapar dessas criaturas e, quando deu por si, estava numa vala a 20 km do local anterior.
E ele estava terrivelmente assustado. A polícia tentou investigar Puchetta e rapidamente encontrou seus rastros vindos da motocicleta. Mas depois de cerca de quatro quilômetros os rastros desapareciam.
Ainda não está claro se Puchetta desapareceu no ar ou se ele virou abruptamente para o campo gramado mais próximo, fazendo com que seus rastros se perdessem. Ao mesmo tempo, sabia-se que Puchetta sempre se distinguiu pelo comportamento impecável e não apresentava problemas mentais. E foi revelado que poucos dias antes de seu desaparecimento, ele relatou ter visto luzes estranhas no céu na mesma área.
Puchetta finalmente chegou à conclusão de que os alienígenas que encontrou o haviam abduzido e, enquanto estava em cativeiro, ele sofreu algum tipo de experiência traumática terrível que afetou sua condição psicológica. Ele estava com bloqueio de memórias, algo bastante comum na literatura ufológica no que tange às abduções.
No entanto, ele se lembrou de algo:
“Senti como se estivesse dentro da barriga da minha mãe e aí comecei a lembrar de coisas da minha infância. Era como se fosse a minha vida em câmera lenta, não sei quanto tempo durou.”
Então teve a sensação de ter acordado de um sonho, e foi então que percebeu a presença de um grande bloco preto próximo, cuja altura era de aproximadamente 3 por 3 metros.
“Fiquei com muito medo”, diz Puchetta, lembrando que “o bloco levitou” e quando tentou se aproximar, desapareceu.
“Uma luz se acendeu acima da minha cabeça e eu senti como se estivesse deitado sobre algo quente que estava fazendo meus pés doerem. Uma voz me disse para me acalmar e disse que eu ia encontrar minha filha… e então eles me mostraram minha filha que ainda não tinha nascido.”
Durante a investigação, muitas coisas estranhas foram descobertas. Uma delas foi que durante todas essas 18 horas enquanto o procuravam, Puchetta não comeu nem bebeu nada, isso foi descoberto no hospital. Mas por algum motivo, seu corpo não apresentava sinais de desidratação. Outra coisa estranha foi a chuva. Quando Puchetta foi encontrado, suas roupas estavam completamente secas e nem sujas, mas havia chovido forte na região duas horas antes, de modo que seria impossível que ele estivesse seco, a menos que estivesse abrigado da tempestade em algum lugar.
Há poucas informações sobre o que aconteceu a seguir com Puchetta. O que se sabe é que ele ficou tão gravemente ferido que não conseguiu se recuperar totalmente e não pôde mais trabalhar como policial. Em 2013, ele decidiu se aposentar.
As circunstâncias que rodearam o seu desaparecimento, as luzes estranhas e os seus encontros relatados geraram discussões sobre a possibilidade de envolvimento extraterrestre.
Pucheta, até hoje é assombrado pela experiência, continua relutante em retornar à região. “Nunca mais quero passar pela mesma coisa”, afirma.
Krl, são quase 3 da madruga e esse caso me “cismou”, não deu medo, mas imaginei isso acontecendo comigo. Credo. Valeu Philipe.