Os objetos voadores não identificados são vistos diariamente em todos os lugares do mundo. Algumas vezes eles causam problemas, como quando forçam o fechamento de aeroportos, ou mesmo quando sua aparição produz ações militares coordenadas de tentativa de interceptação, como ocorreu no ano passado perto dos grandes lagos e aqui no Brasil na Noite oficial dos Ovnis.
Eventualmente, esses misteriosos objetos podem acabar se espatifando no solo, o que não raro, também precede uma enorme confusão.
Evidentemente, que muitos que nem sequer acreditam que ufos existam, que dirá caírem (apesar de toneladas de documentos militares dizendo o oposto, registros e radar e até evidências físicas como pedaços desses objetos mostrando peculiaridades como índices de pureza ou isotópicas até agora não encontrados nos minerais/metais da Terra, e em arranjos não naturais, ou seja, em sanduíches compósitos, tipo “lasanha” de metais diferentes, alguns muito raros…)
Há quem teime em dizer que nada existe e a verdade não está lá fora e que toda a problemática UFO se resume a pura mistificação.
É sempre bom relembrar que a hipótese extraterrestre (HET) é uma das hipóteses da ufologia, mas ela não é a ufologia. E mais, ufologia lida com um fato concreto: Algo efetivamente e comprovadamente voa por aí pelo céu. Ninguém entende direito o que é isso. É um enigma e a ufologia existe para tentar criar explicações e investigar o enigma.
Curiosamente, nesse post, veremos que por mais mistificação que realmente exista no universo da percepção dos ufos e seus possíveis ocupantes, quem não parece nem um pouco mistificado, são os governos, sobretudo, o dos Estados Unidos.
O estranho incidente de Kecksburg
Em 9 de dezembro de 1965, algo estranho caiu do céu e caiu em uma floresta remota perto de Kecksburg, Pensilvânia.
O relatório oficial da Força Aérea afirmou que “nada foi encontrado”. Mas testemunhas oculares afirmam que um estranho objeto em forma de cone foi removido secretamente (aliás, nem tão secretamente assim, a remoção se deu diante de dezenas de testemunhas oculares).
Foi imaginação deles ou um encobrimento do governo?
Durante o crepúsculo, quando já começava a anoitecer naquele dia nove de dezembro de 1965, uma misteriosa luz brilhante riscou os céus do Canadá e do nordeste dos Estados Unidos. Milhares de testemunhas oculares relataram ter visto seu rastro, que era visível por centenas de quilômetros em todas as direções.
Perto da vila de Kecksburg, Pensilvânia, 64 quilômetros a sudeste de Pittsburgh, Robb Landy e seu irmão Ray estavam andando de bicicleta.
Ray conta como foi:
Estávamos subindo a estrada e por acaso olhamos para o céu. E vimos essa coisa vindo por cima das árvores. Simplesmente deslizou pelo céu, como se atravessasse o horizonte das árvores. Pudemos ver e então desapareceu atrás das árvores. Isso nos assustou. Não sabíamos o que era ou não sabíamos o que pensar sobre isso. Assim como estupefatos, ficamos maravilhados enquanto assistíamos. Então desapareceu. Nós corremos. A gente sabia como era um avião, como era um helicóptero, e isso não se parecia com nada que já tínhamos visto antes. E o ângulo em que estava vindo, quero dizer, só de olhar para ele, você saberia que ia atingir o chão.
A cinco quilômetros de distância dali, outro garoto local, Randy Overly, também viu o objeto. O rapaz ouviu primeiro um tipo de assobio no ar e olhou para cima e viu.
Ele voou bem por cima de mim, a uma altura não superior a 60 metros. Não estava indo mais rápido do que um pequeno avião.
Perto dali, Nevin e Nadine Kalp estavam brincando do lado de fora quando o objeto voou e aparentemente caiu em uma ravina arborizada a oitocentos metros de distância. Logo, ele incendiou o lugar do impacto, mas o incêndio não se propagou.
O povo de Kecksburg ainda não sabia, mas estava ali começando um mistério que ainda intriga os moradores até hoje.
O que caiu do céu naquela noite de dezembro?
Dezenas de pessoas, a maioria delas ainda vivas hoje. Muitas delas se uniram e deram um depoimento conjunto bastante contundente para o programa de Tv Unsolved Mysteries, da NBC.
Depois que Nevin e Nadine Kalp voltaram para casa, a mãe deles ouviu um apelo de emergência na estação de rádio local relatando um relatório de um avião caído na área de Kecksburg. A polícia estadual pedia que testemunhas dessem depoimentos afim de localizar o local exato da queda. E eles estavam ligando tentando descobrir se alguém tinha um avião ou algo faltando.
Nevin falou com sua mãe Francis e ela respondeu ao chamado do radio e disse que não era avião. Era apenas uma “coisa” que caiu de um avião, porque havia fumaça saindo do local perto da casa dele, onde ele achava inclusive que a “coisa pousou”. Ele disse que queimou as árvores.
O locutor de rádio agradeceu a Frances Kalp pela informação. Ela desligou e esqueceu o assunto.
Em questão de dois ou três minutos, ela receberia uma ligação de um homem da Marinha dos EUA.
E ele me disse que eu deveria vigiar a área. Falou assim: “Caso algo estranho aconteça, ligue para este número”. Perguntei, bem, não deveria ligar para os bombeiro? E ele disse “Não! Você nos liga e nós que ligamos para eles”. Então desliguei a conversa com ele e fui telefonar uma amiga minha. Mas não cheguei nem a trocar duas frases com ela quando a ligação foi desligada e surgiu na linha uma telefonista que liberou a linha com uma chamada de emergência.
Acabou sendo a polícia estadual querendo informações do local.
As tropas do estado da Pensilvânia chegaram ao local em impressionantes 15 minutos. Eles estavam acompanhados por dois homens à paisana que nunca se identificaram. Desceram dos carros ali diante da casa dela.
A essa altura não havia mais qualquer fumaça na ravina e a luz fraca da noite dificultou a localização do local do acidente. Francis conta que neste momento, dois dos homens pegaram uma caixa e foram caminhar em direção àquelas árvores.
E eu perguntei para esse policial estadual que estava lá, por que todas essas pessoas estão vindo? E ele respondeu: “bem, eles acham que vão ver alguma coisa. Mas quando isso sair daqui, ninguém vai ver”.
Ela então disse, “bem, talvez não esteja aqui”. Ele disse, “está aqui sim”.
Francis então ficou cada vez mais curiosa, pois o policial parecia saber de alguma coisa. Ela o perguntou como ele sabia e ele disse: “é a radiação”.
Localizada a menos de um quilômetro da vila de Kecksburg, a ravina corre de leste a oeste por 800 metros, cortando várias fazendas. O objeto pareceu cair num locali, a mais de 800 metros da casa dos Kalps. Ao cair da noite, várias outras equipes de busca surgiram na localidade de Kecksburg, também tentando localizar o local do acidente.
O bombeiro voluntário Jim Mayes liderou uma equipe de policiais estaduais até um promontório com vista para a ravina. Ele conta o que viu:
Subimos esta estrada e chegamos ao topo de uma colina e paramos. E à direita, na depressão, havia aquelas luzes azuis piscando.
Era um azul muito brilhante, muito brilhante, como a de uma solda elétrica (algo bem recorrente na casuística) . Os flashes pareciam ser cronometrados.
Nesse momento os soldados decidiram fechar a área, fechar as estradas de acesso. Então ele foi encaminhado de volta ao corpo de bombeiros afim de aguardar ionstruções.
Enquanto isso, uma ligação foi feita para todos os bombeiros locais, requisitando apoio. Logo, mais de 30 bombeiros voluntários se reuniram na estação de Kecksburg.
James Romansky era um dos membros do esquadrão de buscas e relata:
“Todos nós nos reunimos no corpo de bombeiros. E o relatório dizia que tínhamos um avião caído na área de Kecksburg. Sim, eu vi quando estava dirigindo. Seja lá o que for, está queimando. E depois que recebemos nossa tarefa e todos sabiam o que estavam fazendo, eles nos levaram em picapes pela estrada até lá. E eles nos deixaram em certos pontos subindo o morro…”
Enquanto prosseguíamos pela nossa área de busca, ouvimos a primeira equipe, que estava na nossa frente, falando pelo rádio, “encontramos a aeronave!”
Assim, descemos a cerca e entramos na floresta. E chegamos lá.”
Assim que o bombeiro bateu os olhos naquilo percebeu que não era avião. Era algo que ele nunca tinha visto na vida.
“Aqui estava um enorme objeto de metal, meio enterrado no chão. Cerca de 1,80m, 2,50m de diâmetro, e tinha cerca de 2,40m, 3,40m de comprimento. E para mim, o objeto parecia exatamente com uma espécie de “fruta” como a que você colhe de uma árvore. Não havia asas. Não havia motores. Não havia hélices. Não havia nenhuma identificação que pudesse identificá-lo como uma aeronave que eu conhecesse… Mas havia um pára-choque na parte inferior!
Naquele tipo de “para-choque” havia o que eu chamo, parecia-me com os antigos hieróglifos egípcios. Eram marcas como estrelas e formas e figuras e círculos e linhas. E o que foi, não sei. Até hoje nunca vi nada parecido. Estudei os antigos Incas. Estudei os antigos índios astecas. Eu estudei os egípcios. Eu vi fotos de escrita russa. Eu vi fotos de escrita polonesa. Eu vi fotos de escrita hebraica – nada, nada que se assemelhe a isso – escrita chinesa não era.”
“Então, estávamos todos parados em volta dessa coisa, olhando em volta, verificando e tudo mais, e nos perguntando o que diabos poderia ser aquilo. E finalmente, surgiram do mato dois homens caminhando apressados pela floresta. Eles chegaram dizendo: “Senhores, devem abandonar a área! Este site está em quarentena!”
Romansky conta que eles deram uma olhada no objeto e imediatamente disseram para as pessoas da equipe de busca saírem imediatamente.
Eles seguiram as ordens dos militares e quando voltaram para o corpo de bombeiros, se espantaram com o tamanho do aparato: “Era militar de ponta a ponta!”
Três horas após o acidente, o pessoal militar montou um centro de comando no corpo de bombeiros de Kecksburg. Eles prontamente restringiram o movimento civil na área.
Jim Mayes conta que parecia que eles entraram em cena imediatamente, com todo um programa bem organizado de ações, de modo que não pareciam estar improvisando nada. Estavam como que seguindo um protocolo.
“Imagino que houvesse num bairro 25, 30 militares. Na época parecia que eles estavam realmente ansiosos para entrar no cenário do que quer que fosse”.
Uma hora depois, as autoridades militares também confiscaram uma casa de fazenda perto da ravina.
Lillian Hayes e sua família moravam na casa há apenas um mês. Os militares entraram requisitaram o imóvel. Entravam e saíam da casa dos Hayes a noite toda. E eles estavam fazendo muitos telefonemas e conversando em grupos. Eventualmente pareciam falar em código no telefone.
Lilian não faz ideia para quem eles telefonaram. “Não apareceram as chamadas na minha conta.”
O povo vê o resgate
A vila de Kecksburg é pequena, com uma população de apenas 250 habitantes, parecia ter sido invadida, primeiro do céu e depois pelos militares dos Estados Unidos. Logo, centenas de espectadores curiosos se reuniram nas estradas próximas para tentar vislumbrar o objeto misterioso.
Bill Weaver, de 19 anos, estava entre eles e conta o que viu: “Havia uma multidão muito grande de pessoas reunidas naquele campo. E eles estavam olhando para algumas árvores na pequena ravina. Eu mesmo olhei para lá e vi que havia algo lá embaixo com luzes brilhantes, mas não consegui ver o objeto em si. Algum tempo depois, vi um caminhão baú, um caminhão tipo van, parar ali. Havia alguns homens ao lado dele. Eles estavam vestidos com trajes de proteção, como astronautas, como os chamávamos na época. E eles tinham uma caixa de cor clara, acho que tinha cerca de um metro e meio quadrado. Eles o carregaram para a ravina.
(essa parte da caixa e caminhão baú lembra bastante o embarque dos famosos “Ets de Varginha”. Seria o resgate do tripulante?)
A caixa que Bill Weaver viu parecia pequena demais para conter o objeto voador espatifado visto pelos bombeiros. Havia algo ou alguma coisa dentro do objeto que os militares queriam remover?
Em pouco tempo, um oficial do exército apareceu em cena. Ele ordenou de forma ríspida, até agressiva, que a multidão se dispersasse. Bill Waver conta que esse homem chegou a lhe dizer que a menos que ele tirasse o carro e saísse de lá imediatamente, eles iriam confiscar o carro.
Bombeiros veem a nave novamente
De volta a Kecksburg, Jim Romansky e o outro bombeiro ainda não tinham permissão para entrar no quartel. Os militares continuaram a ocupá-lo como centro de controle. Assim, eles ficaram de prontidão do lado de fora, diante da estrada.
Olhamos para cima e lá vem um jipe descendo a colina com a luz vermelha acesa. Logo atrás do jipe havia um grande caminhão-plataforma. E na parte de trás da mesa estava esse objeto, coberto e amarrado com uma lona. Mas as formas e as medidas não deixaram dúvida.
Eles passaram tão rápido que teriam atropelado qualquer um que estivesse em sua frente. O que quer que tenha acontecido em Kecksburg naquela noite foi algo de grande importância para as agências militares.
O mais misterioso de todo o caso é o facto de, passados quase 60 anos, o governo ainda se recusar a dar qualquer informação real sobre o que ocorreu.
Stan Gordon é um pesquisador local que passou mais de 10 anos entrevistando dezenas de testemunhas oculares de Kecksburg. Ele explorou diversas teorias tentando responder às questões levantadas naquela noite de dezembro de 1965:
“Os astrônomos que investigaram o caso na época basicamente sentiram que o objeto em questão era um bólido, que era muito brilhante, meteoro tipo bola de fogo. E, de fato, eliminaram relatos de que poderia ter sido algum tipo de dispositivo feito pelo homem que reentrou na atmosfera da Terra. Mas agora sabemos que a coisa basicamente descia da ponta de Ontário e descia basicamente em uma trajetória de noroeste para sudeste. O objeto fez uma curva de 25 graus em direção ao leste, perto de Cleveland, Ohio. E veio em linha reta pela área de Pittsburgh. E o interessante é que agora os novos dados sugerem que o objeto fez uma curva em direção ao Sul, e então o objeto fez outra curva em direção à vila de Kecksburg, onde estava seguindo em direção ao Nordeste. A vários quilômetros do local do acidente, múltiplas testemunhas nos dizem que este objeto estava a aproximar-se a uma velocidade de descida muito, muito lenta. Os meteoros não fazem curvas controladas. Eles não chegam em uma velocidade lenta como esta. E eles, de fato, não deslizam, o que aparentemente aconteceu.”
Se não era meteoro… O que era?
Outra teoria é que o objeto era lixo espacial. Em 1965, a NASA esteve envolvida no programa Gemini. Naquela altura, como ainda hoje, era política do governo dos EUA monitorizar não só a atividade espacial dos EUA, mas também os lançamentos da União Soviética e de todos os outros países.
Entretanto, investigações de Stan Gordon nos registros da NASA e aos documentos de outras agências, eles aparentemente não têm registros de qualquer tipo de lixo espacial naquela data e hora desta observação.
Esta é uma cópia do registro oficial da Força Aérea sobre o incidente de Kecksburg, que Stan Gordon obteve por meio da Lei de Liberdade de Informação.
O relatório indicou que havia muito interesse por parte das agências governamentais sobre qual poderia ter sido o objeto. Houve memorandos e pedidos de informações do Centro Espacial de Houston, do NORAD, do posto de comando da Força Aérea, do Pentágono, até mesmo o Presidente do Gabinete de Planeamento de Emergência solicitou informações. A explicação oficial da Força Aérea foi que “provavelmente foi um meteoro”. E basicamente o que diz é que o fato de a busca ter sido cancelada por volta das 2h da manhã indica que “nada foi encontrado”.
Esse relatório pode nos indicar algo interessante: A operação de recuperação do objeto envolveu a realização de despistes nos memorandos para o próprio governo? Essa é uma forte possibilidade.
As evidências indicam que algo realmente foi encontrado no local. A ideia dos militares de não encontrarem nada é completamente falsa. Havia algo naquela ravina naquela noite. Havia algo que brilhava com uma luz terrivelmente brilhante que era acionada em intervalos regulares. E o objeto continha inscrições pictóricas desconhecidas vistas por vários bombeiros.
Posteriormente, outra testemunha ocular relatou ter visto um comboio militar saindo da ravina. No final do comboio havia o caminhão-plataforma visto pelos bombeiros com um grande objeto coberto na traseira.
John Hays tinha apenas 10 anos quando o caminhão passou pela janela de seu quarto. “O que estava por trás disso, não faço ideia. Era mais ou menos do tamanho de um Fusca, a partir da distância em que eu estava”.
Michael Slater, então com 14 anos e morando em Kecksburg, estava lá fora com seu irmão naquela noite quando um jipe militar parou. Os dois meninos foram convidados a ajudar no “controle de multidão”. Se alguém pedisse instruções para chegar ao local do acidente, deveria fornecer instruções erradas.
“Nós nos divertimos enviando pessoas para todos os lugares”, disse ele, acrescentando que os homens no jipe disseram que estavam “prestando um serviço ao seu país”. Slater disse que ele e seu irmão viram mais tarde um caminhão emergir da floresta, carregando um objeto coberto por uma lona.
Por que militares recuperando um pedaço de meteorito ou um destroço espacial teriam interesse em fazer isso?
O estranho grito
Um fato curioso que passa batido nessa história é o estranho episódio do “grito” que antecedeu a aparição da caixa.
Don Sebastian, que morava em Johnstown na época, estava na área visitando amigos quando ouviram a reportagem no rádio de que algo havia caído perto de Kecksburg. Eles pularam no carro, apenas para serem afastados pela polícia estadual armada, disse ele. Mas determinado a descobrir o que estava acontecendo, Sebastian persistiu, contornando o bloqueio e voltando para o local.
“Eu vi uma fila de soldados na clareira… melhor palpite, talvez 100 caras… armados na altura do quadril e caminhando em fila única paralelamente ao local do acidente”, disse ele antes da reunião. “Parecia uma furadeira. estavam em formação perfeita. Ninguém fora de sintonia.” Até que ouviram um grito, disse ele.
Este foi um grito de terror e fez os cabelos da minha nuca se arrepiarem.
Depois de um ou dois minutos, ele ouviu outro grito.
“Não parecia humano”, disse ele. “Foi quando perdi a coragem. Achei que este era um lugar onde eu poderia levar um tiro. Então, eu dei o fora de lá.”
O que teria ocasionado esse grito? Teria sido o tripulante do objeto?
A mão bizarra
John Sibal, da Trauger, disse que rastreou o objeto naquela noite, enquanto ele mudava de direção três vezes antes de cair na floresta. “Tinha que ser controlado por alguém para fazer isso”, disse ele, acrescentando que se escondeu na floresta por mais de uma hora depois de encontrar o local do acidente. Finalmente, depois que os militares se reuniram, Sibal afirma ter visto uma mão bizarra sair da parte superior plana do objeto caído.
De acordo com Stan Gordon, testemunhas oculares identificaram a unidade militar como o 662º Esquadrão de Radar da Força Aérea baseado em Pittsburgh. Gordon acredita que a unidade fazia parte de uma operação secreta que investigava OVNIs. “Não há nenhuma entrada para 9 de dezembro de 1965 no registro de dezembro de todas as atividades daquele esquadrão. Isso nos diz que alguém aparentemente queria manter todas as informações associadas ao envolvimento da unidade naquele site longe do conhecimento público. Penso que podemos ver claramente que o governo não nos contou tudo o que sabe sobre o caso Kecksburg”.
O bombeiro James Romansky acredita que a maior evidência do mistério é o sigilo da operação: “Os relatórios oficiais que os militares e o governo divulgam, no que me diz respeito, são um monte de besteiras. Se essa coisa era um meteorito, então por que eles simplesmente não o trouxeram e disseram aqui está? Deixe os repórteres tirarem fotos disso. Deixe os bombeiros verem. Deixe as pessoas nesta área verem isso. Por que o grande mistério? Acho que quando eliminamos tudo o que sabemos sobre o objeto, temos duas possibilidades com as quais estamos lidando aqui. Ou estamos lidando com alguma sonda espacial altamente avançada, provavelmente de uma nação estrangeira, que parece ser altamente técnica para o que sabíamos em 1965. Ou existe a possibilidade de estarmos de fato lidando com uma espaçonave extraterrestre.”
O que aconteceu nos campos fora de Kecksburg, Pensilvânia, em 9 de dezembro de 1965? Quase 60 anos depois as respostas para o mistério permanecem em aberto e as autoridades se recusam a falar.
Curiosamente, outros casos envolvendo meteoritos entrando na atmosfera e atingindo o solo, não tiveram o mesmo “aparato federal”.
Ainda hoje, um modelo do estranho objeto que marcou a cidade está em exposição perto da estação.
NASA complica a história
Em dezembro de 2005, pouco antes do 40º aniversário do incidente de Kecksburg, a NASA divulgou um comunicado relatando que especialistas examinaram fragmentos da área e determinaram que eram de um satélite soviético , mas que “os registros de suas descobertas foram perdidos em 1987”.
A NASA respondeu a ordens judiciais e solicitações da Lei de Liberdade de Informação para procurar o registros. O incidente ganhou grande notoriedade na cultura popular e na ufologia, com especulações que vão desde naves extraterrestres até destroços da sonda espacial soviética Cosmos 96 e é frequentemente chamado de o Roswell da Pensilvânia.
A desculpa de que era a Cosmos 96 era até boa, a julgar pela forma da espaçonave russa, mas falta explicar como que algo assim entra na atmosfera e colide no chão e não se fragmenta em milhares de pedaços. Também não explicam as testemunhas que viram a coisa voando devagar, e nem tampouco as curvas de manobra relatados.
O mistério perdura até os dias de hoje e talvez nunca saibamos realmente o que era o objeto e nem o que aconteceu com o que quer que tenha soltado o tal grito e tenha a tal “Mão bizarra”.