Um dos casos mais estranhos envolvendo algum tipo desconhecido de atividade paranormal se deu com um sujeito que estava preso por receptação de objeto furtado.
Esse caso é impressionante porque ele foi testemunhado ao vivo e à cores por cerca de uma dúzia de pessoas, muitos deles policiais. Esse caso é tão estranho, que ele foi tema de um episódio do famoso programa, o “Linha direta” dos EUA o Unsolved Mysteries, onde podemos ver cada um dos policiais que presenciou o fenômeno dando seu depoimento.
Como tudo começou
Quando o avô de Don Decker (21), morreu vítima de cirrose hepática, ele estava preso, mas recebeu uma autorização do juiz para ir ao velório de seu avô. Apesar de todos ali estarem homenageando o véio, Don nutria um sentimento ruim, pois escondeu durante toda sua vida abusos sexuais sofridos pelo agora falecido James Kishaug.
Enquanto muitos choravam, Don apenas olhou com desprezo para o defunto no caixão, sentindo um profundo alívio.
Após o funeral e com tantas homenagens, Don ficou completamente irritado pois ele levava consigo o segredo do abuso sexual como um segredo. Ele decidiu passar a noite na casa dos amigos, Bob e Jeanie Keiffer. Foi na casa do casal que o estranho fenômeno se manifestou pela primeira vez.
A bizarra chuva paranormal
Don estava sentado no sofá lendo jornal enquanto Jeanie estava na cozinha e o marido dela vendo Tv. Estranhamente, começou a pintar água do teto e escorrer pela parede. Intrigado, Bob Chamou a esposa pensando que talvez tivesse estourado algum encanamento. Logo um montão de goteiras estava pingando pela sala inteira, mas estranhamente, nada pingava do teto da cozinha.
Jeanie e Bob ligaram para o senhorio, Ron Van Why, e pediram que ele viesse ate a casa para ver o estranho vazamento. E ao chegar, o homem estranhou, já que não havia nenhum cano que passava sobre a sala. Ele investigou mais de perto e percebeu que não apenas estava chovendo do teto, mas parecia que havia água saindo das paredes, e até do chão! Algumas gotas de água inclusive estavam chovendo de lado, desafiando a gravidade!
Completamente impressionados, eles então chamaram a polícia. Não demorou uma patrulha encostou diante da casa e o policial foi verificar aquela estranha alegação. Ao entrar na sala, o policial John Bojan começou a receber uma chuva de pingos que parecia um chuveiro. Todos na sala estavam encharcados. O policial ficou tão estupefato com o fenômeno da chuva dentro da sala que acionou pelo radio um colega. Assim, outro policial chegou para testemunhado o fenômeno. Era Richard Wolbert. Eles entraram e ficaram ensopados com a chuva. Sem saber o que fazer, decidiram chamar o chefe de polícia. Enquanto eles saíram para acionar o chefe, Ron, Jeanie, Bob e Don saíram para ir até a pizzaria do outro lado da rua. Ao ver que Don saiu, a chuva parou imediatamente, e assim, Jeane começou a desconfiar ali que ele era o catalisador do estranho fenômeno. Don também estava estranho, parecendo sonolento, como se estivesse em algum tipo de transe hipnótico.
A amiga do casal que era dona do restaurante, se chamava Pam Scrofano e ela percebeu imediatamente que Don não estava normal e desconfiou que ele estivesse sob algum tipo de “possessão”. Então para espanto de todos do restaurante, começou a chover DENTRO do restaurante também, impressionando a todos.
Pam desconfiada da natureza diabólica do fenômeno pegou um crucifixo e colocou em Don. Imediatamente quando a cruz tocou sua pele ele se queimou e tentou tirar, desesperado. Para Pam, isso era uma prova cabal de que o rapaz estava possuído.
Levitação
Ao retornarem para a casa, Don e Jeannie se desentenderam e ela o confrontou dizendo que aquilo que estava destruindo a sala dela era culpa dele. Don apenas ficou quieto, e então as panelas que estavam penduradas começaram a vibrar e chacoalhar violentamente, e diante de todos, ele subiu no ar levitando. E depois foi lançado contra uma parede. Don contou que sentiu uma estranha força que o ergueu no ar como se ele fosse um bebê.
Lá pelas tantas os dois policiais chegam com o chefe de polícia, que era totalmente cético e incrédulo, mas ao se defrontar com uma sala onde chovia literalmente por todas as direções, o homem quase enlouqueceu. Ele começou então a entrar num modo de negação por medo e deu ordens expressas aos policiais para não colocarem aquilo nos seus relatórios, já que ninguém seria capaz de explicar o que estava acontecendo. O chefe de polícia saiu correndo da casa, desesperado.
No dia seguinte logo cedo, desobedecendo as ordens do chefe de polícia, outros três policiais veteranos chegaram na casa para também testemunhar em primeira mão o fenômeno intrigante que se manifestava ao redor de Don.
O tenente William Davies, intrigado com a história do crucifixo na pizzaria, fez um teste. Ele tampou a cabeça de Don com um saco de papel e colocou na mão dele, sem ele saber um crucifixo de ouro. Imediatamente o crucifixo o queimou e ele deixou cair no chão. Ao pegar a cruz, o policial viu que ela estava muito quente. Assim que ele fez isso recomeçou a chover dentro da cozinha. Então, diante dos novos policiais, Don novamente saiu voando pelo ar até bater na parede da cozinha, ainda com o saco de papel na cabeça. Ao removerem o saco, ele estava com o pescoço sangrando, como se alguma coisa o tivesse erguido pelo pescoço. Segundo o policial “ele voou como se tivesse sido atropelado por um ônibus a toda velocidade”.
Após pedirem ajuda a igrejas, padres e etc ninguém se dispôs a ajudar o pobre Don, até que eles conseguiram uma pastora de uma igreja, que orou por ele na casa, debaixo de chuva. Quando ela começou a orar ele teve um tipo de convulsão. Ron conta que conforme ela foi orando, a chuva parou até a água desaparecer completamente.
O fenômeno retorna
Apesar do fenômeno da chuva não aparecer novamente na casa, tudo parecia ter sido resolvido pela pastora, mas isso se provou errôneo. O fenômeno reaparecia pouco tempo depois, e ainda mais estranho!
Após sua licença concedida pelo Juiz ele teve que voltar para a prisão na cadeia do condado de Monroe onde cumpria pena. Certo dia seu companheiro e cela começou a fazer um escândalo chamando o carcereiro. Ele dizia que estava chovendo na cela. E o carcereiro foi lá e também viu. Estava mesmo chovendo na cela. Don novamente parecia em uma estranha letargia.
Intrigado o guarda da prisão removeu o companheiro de Don e o questionou. Don sorriu e disse que ele estava fazendo chover. Que ele tinha esse estranho poder. Ele havia aprendido a controlar a chuva, no melhor estilo “Paulo Coelho”. O carcereiro sem saber no que acreditar, desafiou Don a fazer chover na sala do diretor do presídio, Dave Keenhold.
Segundo Dave, ele estava trabalhando sozinho na sala preenchendo relatórios quando o agente penitenciário chegou na sala dele contando do estranho fenômeno na cela, e então Dave viu que sua camisa estava molhada misteriosamente. Os dois ficaram muito assustados e não entendiam o que estava acontecendo.
Manifestações diante do padre
Assim, entra no caso o padre William S. Blackburn, que foi chamado pelas autoridades, já que os fenômenos estavam ocorrendo diante de qualquer um. O Padre resolveu ajudar Don.
Don revelou ao padre que ele conseguia controlar o fenômeno e fazer chover. O padre Blackburn começou a fazer orações e um estranho odor fétido emanou no ambiente, e então ele viu também chover misteriosamente. Mas a chuva, apesar de molhar o padrem não molhava sua Bíblia. O Padre fez uma poderosa oração e o fenômeno parou de se manifestar.
Até hoje investigadores tentam, entender o que foi que ocorreu com Don Decker, e como ele conseguia controlar o clima como um X-Men.
No video abaixo você pode ver a dramatização dos fatos e as entrevistas com as testemunhas oculares, inclusive o padre, o diretor da prisão e os policiais.
Um caso absolutamente intrigante.