O Ufo gigante que se espatifou na Rússia

O relógio marcava as quatro horas e quarenta de uma manhã preguiçosa no leste da Rússia. Era verão em 28 de agosto de 1991. Mas isso não modificava o frio e ventos cortantes e perenes da região da Iacútia-Quirguistão, soprando sobre as vastas tundras recortadas por montanhas e vales esculpidos pelas geleiras de tempos imemoriais.
Foi nesse dia, que algo inesperado, possivelmente inédito, ocorreria.

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Esta imagem é ilustrativa. Trata-se de um OVNI observado em 1948 pelo piloto do MIG-15 em Kapustin Yar.

Um enorme objeto em forma de dirigível atraiu pela primeira vez a atenção dos militares quando apareceu nas telas de radar da Península de Mangishlak. O spot surgiu voando de oeste para leste a 960 km por hora e os radares apontavam para uma altitude de 6600 metros.

Pensando que o objeto poderia ter sido um lançamento espacial da base russa de Kapustin Yar, o pessoal de Mangishlak entrou em contato com o Cosmódromo.

No mesmo momento, os funcionários do Kapustin Yar negaram qualquer conhecimento do objeto, embora tenham confirmado sua aparição no radar deles.

A interceptação

O objeto não respondeu às tentativas de comunicação em qualquer frequência e, como estava voando próximo a uma área restrita, dois caças MIG-29 que já estavam em patrulha foram direcionados para interceptá-lo.

Além disso, um terceiro jato foi despachado da Estação Aérea 7. Os pilotos do MIG foram orientados a interceptar o objeto, identificá-lo se possível, tentar fazer contato com a aeronave invasora,  e forçá-lo a pousar na estação aérea mais próxima para averiguações.

Se o objeto não cooperasse, eles estavam instruídos a derrubá-lo. Após alguns momentos em que a aproximação estava em vias de ocorrer, tecnicos do cosmódromo e do centro de voo na Península de Mangishlak acompanhavam nas telas de radar.

Os Migs interceptaram o objeto sobre a costa ocidental do Mar de Aral às 05:12 da manhã.

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Os pilotos observaram o objeto visualmente e em suas telas de radar, e o descreveram como algo esplendidamente grande, em forma de dirigível. Inicialmente a dimensão foi estimada em 600 metros de comprimento por 110 metros de largura, com muito poucos detalhes de superfície, exceto por duas enormes “escotilhas” redondas perto da frente e algum tipo de estranho marcas verdes perto da parte traseira.

O objeto não fez nenhum movimento hostil ou reagiu de forma alguma à presença dos jatos. Todas as tentativas de contato com o misterioso objeto voador falharam.  Nesse momento, o líder do esquadrão propôs posicionar os jatos em ambos os lados do objeto a uma distância de cerca de 800 metros e direcioná-lo de forma suave, mas firme, para a Estação Aérea.

Se necessário, os jatos deveriam disparar tiros de advertência para encorajar o objeto a cooperar. Então, os jatos entraram em formação, mas quando os jatos estavam posicionados ao redor do objeto, ficou claro que, a 800 metros dele, os sistemas de armas dos Migs foram desligados sem motivo aparente.

Pior ainda, a uma distância de 600 metros do objeto, os motores dos Migs começaram a funcionar mal.

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Kapustin Yar

O objeto então começou a fazer manobras evasivas em ziguezague e aumentar sua velocidade de 960 km por hora para estonteantes 6.800 km por hora.

Essas manobras foram verificadas por radar em Baikonur, Alma-Alta e Bishkek que agora acompanhavam atentamente a interceptação do que poderia ser uma nave-mãe.

Os jatos recuaram quando ficou claro que seu plano de forçar o objeto a pousar não teria sucesso, e o objeto prosseguiu para o leste através do espaço aéreo de Alma-Alta a uma altitude ligeiramente menor de 4.500 metros.

Os técnicos de radar em Alma-Alta, temendo uma colisão com uma aeronave convencional, emitiram um alerta geral para o tráfego aéreo evitar a área.

 

O misterioso ufo cai

O relógio local marcava 05:27 , quando o objeto desapareceu do radar na área do Lago Issyk-Kul, perto da fronteira com o Cazaquistão.

Um mês depois, relatórios começaram a chegar a Bishkek de que um enorme OVNI havia sido visto colidindo com as montanhas Tien Shan, 100 km a leste de Przhevalsk, perto de um pico conhecido como Pik Pobeda (Pico da Vitória).

O local real ficava em um desfiladeiro conhecido como “Shaitan Mazar” ou “Túmulo do Diabo”, perto do rio Saris Dzas.

 

Os destroços e os efeitos físicos

Um grupo de busca liderado por Michael Eltchin foi imediatamente despachado, mas não conseguiu chegar ao local devido à forte nevasca. Em junho de 1992 foi montada uma segunda expedição, composta por três grupos de voluntários com formação científica e experiência em alpinismo. A expedição finalmente chegou ao local em 6-12-1992 e montou um acampamento base a 2,5 km NNW do local do acidente.

A trajetória do objeto foi observada de tal forma que ele deslizou 1700 metros depois de atingir o solo. Ele então explodiu a partir de dentro de seu centro, separando-o em quase duas partes iguais e dobrando sua estrutura interna para fora do centro da explosão.

Decks e características internas eram visíveis dentro do objeto através da abertura feita pela explosão.

A expedição notou imediatamente vários efeitos incomuns quando começaram a examinar o objeto.

Eles não puderam fotografar o objeto porque algum tipo de radiação expôs todo o filme e arruinou toda a fita de vídeo.

Sempre que um membro do grupo chegava a mais de 800 metros dos destroços daquele objeto, começava a sentir ansiedade, depressão e exaustão incomuns, um tipo de “doença do contato com uma fonte energética desconhecida, descrita nesse post).

Dentro dessa faixa de 800 metros, os cabelos dos homens ficavam em pé, os instrumentos mostraram uma quantidade incomumente alta de eletricidade estática no ar. Bússolas e magnetômetros literalmente piraram na área de quase 1 km ao redor do ponto de impacto e explosão do objeto.

Misteriosamente, os dispositivos de medição não registraram nenhum campo magnético dentro de uma área de forma elíptica centrada no objeto e medindo 2.230 metros de comprimento e 1.700 metros de largura.

Mesmo as rochas magnéticas de ocorrência natural não mostraram qualquer campo magnético dentro dessa elipse.

Todos os relógios da expedição, incluindo os instrumentais e os relógios de pulso pararam a uma distância de 600 metros do objeto.

Qualquer um que se aproximasse da estrutura dos destroços começava a sofrer algum tipo de “queimadura de radiação” a uma distância de 500 metros.

A expedição logo teve que abandonar o local, pois era impossível se aproximar. Logo tiveram autorização de recuar, e já se planejava retorno no futuro. No entanto, não se sabe se o governo Russo conseguiu o intento de recuperação de qualquer coisa. É possível inclusive, que essa nave colossal ainda esteja lá, no meio das rochas e neve, até hoje. 

Russia map | Polêmica | alien, nave, polêmica, russia, ufo, ufologia

Eu dei uma olhada no lugar, e se tem um lugar pior pra uma nave cair eu não sei. É no meio do nada, só rocha, neve e penhascos. A maioria das montanhas parece ser inacessível.
Para ver o lugar com o satélite, entre aqui: https://satellites.pro/Russia_map#65.168995,146.018085,14

Fiquei fuçando ali de um lado para outro, mas não consegui ver nada que se parecesse com uma área de destroços de 2km. Mesmo que houvesse seria difícil de localizar algo assim, ate porque o acidente foi na década de 90, pode ser que tudo esteja sob uma espessa camada de neve. Aliás, não dá nem pra ter muita certeza que essa história é real. Ela foi originalmente investigada por Nikolay Subbotin, que publicou no RUFORS.

subbotin | Polêmica | alien, nave, polêmica, russia, ufo, ufologia
Nikolai Subbotin – ufólogo russo, escritor, diretor e roteirista de documentários, viajante. Criador da estação de pesquisa ufológica russa RUFORS – www.rufors.ru. Participante e organizador de inúmeras expedições ufológicas e de pesquisa nas regiões do Permiano e Sverdlovsk na Rússia, em Tien Shan no Egito, incluindo os prováveis ​​locais da queda do OVNI.

 

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

    • Esse ufo da imagem é bem conhecido. O caso ficou famoso como o Roswell russo. Logo após o piloto do Mig fotografar o ufo disparou um clarão de luz no mig, que respondeu com misseis. O avião derrubou o ufo (não lembro se caiu) mas a nave se espatifou pertinho de Kapustin Yar, e os destroços foram resgatados. Se não me falha a memória, logo depois teve uma retaliação com naves explodindo uma área do cosmódromo.

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