O verme bizarro

Veja só que video estranho que me mandaram. Um sujeito mostra para a câmera o que parece uma criatura assemelhada a uma sanguessuga. Eu pensei que era uma sanguessuga, mas então esta estranha criatura solta uma espécie de rede de capilares sobre a mão do maluco. Ali na hora me deu uma “coisa” uma sensação de que o bicho começaria a sugar o maluco. Não faço ideia de que bicho seja este, mas dei Graças a Deus por não ser na minha mão, hehehe.

Vou dizer que ainda não tenho certeza que essa coisa não é 3d. Espero que seja fake, porque essa criatura é tão estranha… Não consigo imaginar que tipo de prosbócide louca é essa que o bicho projetou na mão do cara e que se espalhou em menos de um segundo, numa rede orgânica com fluido branco.
Fiquei imaginando um parasita alienígena que entra na sua corrente sanguínea e ao chegar no seu cérebro e liberar essa rede de terminações para controlar sua mente.
Parece muito que o verme libera um fungo. Pelas minhas pesquisas, esse comportamento não é muito estranho, sobretudo em vermes marinhos. Alguns deles liberam tubos de alimentação, como podemos ver pelas fotos abaixo:

Um exemplo é o Osedax rubiplumus chamado de verme devorador de baleias.

Ou o Calareous de coroa branca:

ou esta coisa que parece saído da mente perturbada de um roteirista de filmes de terror, a Aphrodite aculeata:

Bom, agora que já esgotamos nossa cota de criatura nojenta de hoje, eu vou dizer o que eu acho que essa coisa pode ser.

Acho que este é um Sipunculid ou “verme do amendoim”. Estes organismos possuem um introvertido anterior. O “introvertido” é tipicamente uma franja de tentáculos ou lobos ao redor da boca e por trás dessa área, a superfície geralmente possui espinhos, tubérculos, ou mesmo um escudo calcário. Na aparência, eles são parecidos com sanguessugas. Há duas espécies. O primeiro é Siphonomecus multicinctus e o segundo é Phascolosoma.

Aqui está a história de como essas duas criaturas foram descobertas: Dois zoólogos foram jogar golfe perto de uma área costeira da Escócia.  Um deles deu uma tacada ruim e a bola saiu voando para fora de um penhasco e caiu na praia. Eles desceram o penhasco e começaram a procurar a bola, o que se provou ser bem difícil. Eis que durante a busca, os dois começaram a revirar as pedras da praia, e, no processo, descobriu uma criatura absolutamente estranha e  que era desconhecida para eles. Como se viu, a sua espécime era um  o “verme do amendoim” ou sipunculid e eles decidiram dar o nome do gênero como homenagem ao momento da sua descoberta. O nome do gênero “Golfinga” foi atribuído a ele como um tributo ao jogo que levou à sua descoberta e o nome do gênero ainda sobrevive até hoje.

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