Olha, veja lá em cima
Essa obra-prima
Os pontos do firmamento
brilhando em espalhamento
rebordando a noite em cacos
esfera de luz em estilhaço
preenchendo a imensidão do espaço
Trago a certeza em desalinho,
No manto infinito da noite preta
que nosso minúsculo planeta
Não há de estar sozinho
Nesse perpétuo e bonito balé espacial,
espetáculo que mais lembra um carnaval.
Lá em cima,
Em algum lugar,
deve haver um orbe.
Longe duma estrela,
mas nem tão distante
que o faça congelar.
Lá, neste pequeno mundo,
no preto mais profundo,
Deve ter um pequeno ser,
com seus olhos esquisitos
observa o infinito
Indagando sem sorrir
se eu também estou aqui.
Lindo !
Hein, gostei Philipe! :D
Philipe ficou incrível! Adoro o espaço, o sentimento de infinito de que sempre há algo mais para ser desvendado, seu texto traduz essa certeza
Sou Gay.