quinta-feira, dezembro 26, 2024

Os fantasmas que pediram carona

Meu avô conta um caso de uma época onde ele trabalhava com o pai dele. Eles estavam levando um material de caminhonete de Petrópolis para Três Rios durante a noite.
No início da descida da serra meu avô e o pai dele avistam um casal parado na beira da estrada. Ambos de branco.
Achando se tratar de um acidente ou coisa do tipo, meu bisavô para o carro para oferecer ajuda. O estranho casal pede uma carona até a entrada de Três Rios.
Prontamente, os dois aceitam dar carona ao casal que parece meio aflito. Mas como é uma caminhonete que estava levando madeira, só há lugar na caçamba atrás, junto com as toras.
Os dois aceitam e correm para a traseira do veículo (tipo uma rural Willys)
Nessa parte da história, meu avô faz um adendo para um detalhe curioso. Os dois subiram no carro e eles sentiram o carro afundar, como se realmente o peso deles tivesse aumentado a carga do veículo.
Então eles começam a descer a serra.
De vez em quando, meu bisavô mandava meu vô olhar pelo vidro pra ver como estavam os caronas.
Era sempre a mesma coisa. Os dois parados, sem expressão, olhando para ele através do vidro. A mulher encolhida com frio (devia estar um frio do cacete mesmo) e o homem ao lado dela, com o braço ao redor.
– Estão bem – Dizia meu avô de tempos em tempos.
Quando começou a chegar perto do lugar em que os caronas iam descer, o meu bisavô avisou que era pro meu vô bater no vidro pra avisar ao casal que já estava chegando no lugar.
Quando meu avô virou-se para bater no vidro, para total surpresa dele, não havia ninguém na caçamba. Apenas as toras. Meu avô contou afoito ao meu bisavô que meteu o pezão no freio. Acharam primeiro que o casal havia caído. Depois pensaram se eles não teriam pulado. Nada.
Não havia absolutamente nenhum sinal do casal de branco.
Meu bisavô resolveu seguir viagem, pois já estava tarde. Quando chegaram a Três Rios, souberam que um carro com um casal recém-casado havia se espatifado contra um paredão de rocha após perder a direção na serra de Petrópolis. Os dois corpos foram encontrados totalmente dilacerados nas ferragens. A mulher encolhida e o homem com o braço ao lado dela – como estavam na carroceria da caminhonete.
Ao que parece eles iam para Três Rios.

Sinistro, hein?

Aproveitado esse clima da história – verídica – do meu vô, aqui vai um video interessante:

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. Sinistro hein Philipe. Um tio meu, irmão de minha avó, uma vez me contou que ele, em Santa Catarina, quando era piá, vinha cavalgando após um baile (aqueles de interior). Nisso que ele viu, em disparada, um outro cavaleiro atrás dele, como se o estivesse perseguindo. Meu tio cravou as esporas na anca do cavalo e com um chicotada em seu lombo também disparou. Nunca me falou quem era.
    Conversando com minha avó sobre o acontecimento relatado, ela me disse que em sua juventude meu tio era muito ruim e que, naquela noite, quem o estava perseguindo era o capeta, o gramunhão, o coisa ruim. Cavalgando em seu cavalo, querendo pegar a alma de meu tio.
    Deve ser uma dessas história de moral contadas para crianças (pois também era novo quando a ouvi). Mas daí nasceu algumas expressões que eu uso como “o cavalo do capeta” e “a vingança vem a cavalo”.
    É isso.

  2. hahaha.. quando meu avô morreu, minha vó ia toda noite ao cemiterio rezar por ele e levava sua dama de compania (acho que é assim que escreve), enfim, ai ela passava por um tumulo que nao tinha nome nem nada, era um tumulo jogado la. E toda vez que ela passava ela falava pro tumulo ‘se vc me ajudar ganhar na mega sena, eu arrumo seu tumulo’. Em uma das noites que ela se dirigia para o tumulo do meu avô, um papel veio rolando e grudou no tornozelo dela, então ela pegou o papel e viu uma sequencia de numeros, pensou ela ‘jogarei na sena com esses numeros’. Não deu outra, ela ganhou na sena, por sinal muito dinheiro para aquela epoca e um carro. Uma brasilia que na epoca era ‘o carro’. E ela reformou o tumulo abandonado, deixando ele bem bonito.

    Essa historia é veridica ;D .. tem outras que ela contava a noite pra mim e meu irmão. Minha tia tem historias tambem, quando ela acompanhava minha vó ao cemiterio a noite…

  3. 1 – O casal estacava de branco?…. muito original não acha?

    2 – Se o se avô sentiu o carro mais pesado quando eles entraram, ele não devia ter sentido o carro mais leve quando o casal “saiu”?

    3 – Se a mulher estava com frio, por que ela estava “sem expressão”…. Uma pessoa com frio faz ao menos uma caretinha. brrrr.

    4 – Por que o homem coloca o braço em volta da mulhar ao perder o controle do carro, se fosse eu tentaria controlar o carro com as duas mãos ao volante…. vai ver por isso ele morreu.

    6 – Cara se eu tivesse de branco eu num pegar carona na parte de trás de uma camihote cheia de tora de madeira….

    7 – Por que voce enfatiza o “veridica” em “a história – veridica – do meu avô”, isso paraece mais ironia do qq outra coisa, e soa aos olhos do leitor como “a história – mais mentirosa que eu ja contei na minha vida – do meu avô.”

    8 – Por que diabos um fastama iria pedir carona? E depois sumir?
    Se fosse pra sumir e ir pro além, por que queriam ir pra tres rios?

    8 – Por que alguèm estaria levando toras de madeira tarde da noite?… contrabando?

    9 – Por que eu pulei o argumento 5, só escrevi o 1, 2, 3, 4, 6…

    10 – Por que voce voltou pra ver se eu realmente tinha pulado o 5

    11 – E, Nem percebeu que eu tinha escrito o 7 duas vezes?

    12 – Por que voce está rindo agora?

  4. Hugo:
    aqui vão suas respostas

    1- estavam de branco pq tinham acabado de se casar, houve uma época em q era “fashion” o noivo usar branco tb;
    2- pq quando o carro está em movimento é mais difícil perceber, ele pode ter pensado q se tratava de um buraco ou uma elevação na estrada;
    3- nem sempre neh
    4- Vai ver ele estava dirigindo com uma mão e a outra em torno dela ( como eram recém-casados explica-se) e não deu tempo de ele tirar a mão antes de bater.
    6- eles eram “fantasmas” duvido q se importem com isso;
    7- pra dizer q é verdadeira
    8- pq tres rios era o destino deles, diz-se que demora um tempo até que se perceba q vc morreu;
    8- pq a viagem era longa e muitaz vezes adentra a noite;
    9- pq vc n sabe contar
    10- pra ter certeza de q vc não sabe contar
    11- Foi o 8 q vc escreveu duas vezes
    12- não estou.

    td esclarecido? beijos

    p.s: adoro o blog

  5. Eu moro numa cidade muito antiga do estado do RJ , onde também é comum o tempo ficar bem neblinado mesmo em algumas ocasiões. O pequeno sítio de minha casa já foi parte de uma antiga fazenda.
    Uma noite eu acordei – no meio de uma madrugada neblinada em que caia uma leve garoa – com um barulho estranho, era um tropel de cavalos puxando uma carruagem. Olhei aflito tentando ver sob a fraca luz de um poste quem estaria fazendo isso àquela hora. Não vi absolutamente nada, mas puder acompanhar com o ouvido e perceber a direção de onde vinha o som em cada momento em que percorria a rua de paralelepípedos.
    Foi assustador, o som ecoava de algum lugar profundo como uma caverna ao mesmo tempo que vinha de uma direção bem definida e percorria também um caminho, subitamente parou e não percebi mais nada. A sensação que me seguiu foi simplesmente aterradora, um tremor e um calafrio como nunca senti na vida pois tinha a perfeita sensação de que eu estava sendo observado, e fosse o que fosse que estava lá fora no meio das trevas e naquele tempo pavoroso parecia ter subitamente interrompido o seu trajeto para me observar ou para desembarcar ou embarcar alguém ou alguma coisa.
    Depois disso, voltei para a cama mas não consegui mais dormir de forma alguma. A sensação horrível persistiu por vários dias embora até hoje não tenha voltado a sentir nada passados já três meses do acontecido.

  6. comigo não aconteceram grandes coisas, só uma vez q eu tava no quarto dos meus pais lendo um mangá e eu ouço alguém chamando meu nome, olhei a janela, olhei a porta e naum vi nada

  7. na minha cidade pequena e insignificante, onde ja foi palco de guerras sangrentas (farrapos e talz) deve haver essas lendas, ou historias veridicas mesmo. vou pesquisar um pouco. por no meu blog, e contar aqui.

  8. olha certa vez minha mae e eu conversavamos na cozinha quando do nada cai um gnomo da pratileira do meu quarto ; o gnomo foi arremasado longe;DETALHE ESSE GNOMO ERA DE BISCUI FEITO PELA MINHA MAE;NA VERDADE ERA UM CASAL DE GNOMO ELES ESTAVAM DE MAOS DADAS E SOMENTE O GNOMO HOMEN FOI JOGADO LONGE..NUMCA MAIS ME ESQUECEREI|

  9. Achei esse blog maneiro. E eu gosto de “causos” desse tipo. Eu tenho alguns que aconteceram na minha família. Só que minha família é católica praticamente mas nunca acreditou nessas coisas, porém um tio meu virou espírita e hj ele acredita que os mortos sempre tentam se comunicar com a gente, principalmente os familiares.

    Meu avô por parte de pai (tb é pai desse meu tio) está no hospital há 1 mês e meio e quando estava pela 2ª vez no CTI ele viu freiras nos leitos rezando. O meu tio achou estranho pq o hospital não era religioso, era o Badim que fica na ZN do RJ, e foi conversar com médicos, enfermeiros e faxineiros pra ver se alguma freira havia entrado lá. O pessoal falou que não viram nenhuma freira e que nunca apareceu freira alguma por lá. Meu tio chegou a conclusão que meu avô viu espíritos de luz, possivelmente mandados pela família e pelos amigos que rezam pela recuperação dele. Hj ele foi transferido de hospital.

    E umas 2 semana atrás este mesmo tio sonhou com minha bisavó e meu tio-avô (mãe e irmão desse meu avô, já falecidos), meu tio acha que eles tb estão agindo pro meu avô se recuperar (é o que eu tb acho, mas ao mesmo tempo devem estar preparando a vaga do meu avô lá no outro mundo), já o meu pai acha que é reunião de família pois meu vô não vai viver muito. O detalhe é que meu bisavô não apareceu no sonho, se tivesse aparecido, eu pensaria o mesmo do meu pai.

    Essas foram as histórias recentes.

  10. Estou curtindo os contos… meus pais sempre me contam coisas parecidas… meu pai já me contou que viu lobisomem.. e que já presenciou um fato com uma mulher que pega carona… no caso ele ia com meu padrinho, os dois bêbados, para um município próximo, 100 km, onde meu pai ia dirigindo e meu padrinho no banco de trás… em um momento da viagem ele pergunta do pai se ele teria dado carona a alguma mulher, já que tinha uma sentada ao seu lado, o pai negou que teria dado carona a alguém, mas meu padrinho insistia que tinha uma mulher ao seu lado, já o pai olhava pelo retrovisor e não via ninguém… meu padrinho percebendo que realmente o pai falava sério ele tratou de pular para o banco da frente. sinistro.

  11. Tem um vídeo no youtube, que o cara deu carona para uma velha de branco. Ela pediu pra descer no cemintério, saiu andando e sumiu na escuridão. Depois oitros youtubers conseguiram conversar com essa velha, neste mesmo cemitério. Normalmente ela respondeu as perguntas numa boa, única que ela não gostou foi a pergunta de como ela morreu, aí ela começou a gritar e mandar irem embora. Tem um túmulo nesse cemitério com a foto dessa velha, a voz dela tem alguma dificuldade pra falar..mas dá pra entender. Esse é o vídeo da carona https://m.youtube.com/watch?v=-dCxu78nQV4

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