domingo, dezembro 22, 2024

Os irmãos Mondini voltam a falar sobre o caso Varginha

Em dezembro do ano passado, eu postei aqui um artigo sobre o famoso caso Varginha, com uma cronologia básica de fatos, que vem sendo montada com dificuldade pelo pessoal da Burn. Quem diria, que naquele simples post do mundo gump, uma testemunha me escreveria para relatar em Off uma situação completamente escabrosa que culminou em perseguição em plena Unicamp!

Levei o relato à frente e meus parceiros Edison Boaventura Jr. e Josef Prado correram com a bola para a frente. O caso ainda está sendo investigado, e cada vez mais esse grande e complexo quebra-cabeças vai se montando. Neste video, a galera da Burn, grupo de pesquisas ufológicas do qual eu também faço parte, entrevistou dois fundamentais pesquisadores do caso Varginha, os irmãos Mondini, que do nada haviam abandonado a ufologia pública para pesquisar de modo mais discreto.

Ameaças, agentes infiltrados, tentativas de chegar ao famoso prédio secreto, pousos clandestinos de aeronaves militares, estranhas caixas no necrotério… Tudo isso apareceu nessa conversa informal da Burn com os irmãos Mondini, que depois de quase vinte anos contaram sobre suas pesquisas.

mondinibrothers e1431715435648 | Polêmica | bizarro, curioso, polêmica, ufo, ufologia

Se você sabe de alguma coisa, ou sabe algum detalhe que poderia ser interessante e contribuir para a pesquisa, mande nos comentários. Eu vou ler e não vou aprovar. Mas ele será investigado e repassado aos pesquisadores.
Não deixe também de dar uma olhada no livro que o competente pesquisador Marco Antônio Petit está lançando sobre o Caso Varginha, (infelizmente com um nome muito promocional para o meu gosto, mas considerando que é um produto daquela revista UFo que vive de tentar meter pirotecnia ufologica sensacionalista para vender, é o que poderíamos esperar).
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O livro cobre outros detalhes das pesquisas de vinte anos do Petit sobre esse caso, que é enorme.
O caso varginha é bem controverso, e é bastante curioso que um dos maiores pesquisadores do caso, o Ubirajara Rodrigues, tenha voltado atrás em suas convicções. Fica um contraponto interessante. Pode ser que não haja nada aqui além de uma lenda urbana, misturada a uma forçada da mídia e da confusão governamental? Talvez, mas até isso é um resultado de investigação. O foco dos investigadores é a verdade, e se a verdade é que nada realmente aconteceu, isso precisa ser evidenciado mais claramente.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. Grande xará, tudo bom? Acesso o Mundo Gump há um nom tempo e confesso que se tornou uma rotina diária. Não pelo lado enfadonho da rotina, é claro, mas pela busca de uma boa história a cada dia. Eu li teu post em dezembro sobre o caso varginha e me lembrei de um fato que me contaram em 2006. Moro em Americana, região metropolitana de Campinas, e na época estava estudando pro vestibular. Como sempre fui o mais exemplar estudante mediano, tirando aqueles notões em física e matemática, precisei de aulas particulares para não encarar mais uma recuperação em ano de vestibular. O meu professor havia se formado recentemente em ciências exatas na Unicamp, e em uma das aulas ele me contou sobre o dia em que o exército entrou de surdina na Unicamp trazendo “algo” de Varginha. A “coisa” seria uma nave de reconhecimento que traria um único tripulante. Ela estaria no subsolo do prédio de biologia, guardado por um sentinela 24h. Um aluno de pós amigo desse meu professor conseguiu entrar no prédio longe o bastante pra ver o soldado em frente de uma porta de aço. O prédio é construído em concreto armado reforçado e sinal de celular nenhum consegue penetrar as paredes espessas. Ele me contou sobre um metal que faria parte da fuselagem da nave, que esfriava ao invés de esquentar o ser friccionado. Havia, também, o fato de várias vezes um helicóptero do exército visitar os gramados da Unicamp trazendo ,supostamente, autoridades pra se encontrarem com o reitor. El me dizia que a universidade fazia parte de uma rede internacional de órgãos militares e instituições de pesquisa que compartilham informações e materiais ufológicos. Inclusive o tripulante da nave foi resgatado e levado em voo secreto para os EUA. Bom, vale a pena lembrar que eu ouvia isso de um ex aluno que provavelmente compartilhava essas histórias pelos corredores. Mas eu acredito que a Unicamp deva sim ter Q de base 51. Um abraço e que você continue com esse blog e escrevendo os contos! Um dia quero vê-los em livro na minha biblioteca heheh!

  2. Devaneios e especulações. Perdi uma hora da minha vida ouvindo isso, pelo menos estava arrumado o jardim enquanto escutava. É nisso que é baseado o “caso Varginha”? Nesse tipo de relato? “Fulano ouviu sicrano que disse que no dia tal aconteceu…”. Elevadores dentro de Universidade que possui botões sem número? Planta de engenharia do HC mostra que a fundação foi exagerada? Badan Palhares fica revoltado com a alusão ao caso Varginha??? Nossa, que decepção! Eu, na minha ilusão, pensava que existiam fatos concretos, não esses devaneios e especulações. Não passa disso.

  3. Sinceramente, achei a entrevista fraca (mais por culpa dos entrevistados: não se expressam bem e não acrescentaram nenhuma informação relevante; ao menos do meu ponto de vista).

    Mas finalmente li a primeira parte sobre o Caso Varginha e achei muito importante essa ordem na cronologia dos eventos pra termos uma idéia da amplitude da coisa.

    Os depoimentos das testemunhas sao convincentes; ainda que isso seja bem subjetivo, é um ponto a favor.

    Mas de tudo, o que mais me impressionou foi o acordo assinado entre EUA e Brasil pouco mais de um mes depois do inicio dos incidentes. É muita coincidência!

    (Agora, associaçoesclivres:
    A menina pensou num primeiro momento ter visto o “demonio”; tecorrente na literaturag se descrever o diabo como tendo chifres e o inferno com cheiro de enxofre.

    Lembro de uma vez quando era criança que antes de um temporal muito violento senti no ar um cheiro estranho, acido. Hoje sei que é o ozônio; um forte temporal se abateu sobre Varginha naquela noite – pode ter relaçao com o odor sentido pela mãe das meninas?)

  4. olha caras eu era uma criança naquela época quando houve esse incidente, deu o maior auê mesmo só se falava nisso, e na televisão os noticiários falavam de extraterrestres o tempo todo, confesso que tenho trauma até hoje pois eu me cagava de medo, não quero mentir mas acho que fiquei uns dois meses dormindo poucas horas por noite e todo tapado, deixava só o nariz de fora, sonhava com ets toda noite e gritava de pavor.

    • Um livro que li por completo e que dá uma noção ampla e em detalhes, inclusive no que tange a depoimentos de militares, médicos envolvidos, enfermeiros, da mulher do prefeito da cidade na época (que também viu uma das criaturas) e até a descrição dos alienígenas, é “O incidente em Varginha” de Vitório Paccacini e Marxs Pontes.

      Apesar de o autor no livro fazer inúmeras referências e elogiar extravagantemente o Ubirajara, não é de se estranhar que o mesmo tenha voltado atrás, tendo em vista que não participou de maneira direta das investigações, devido a seus compromissos como professor na época e etc (pelo menos é o que o autor explica no livro). Sendo assim, acho que Ubirajara meio que “pegou o resfriado” dos acontecimentos e não foi a campo, baseou-se em relatos (ainda que próximos). Entretanto existe uma grande diferença entre presenciar um militar falando trêmulo e em estado de choque, em uma sala escura, com sua fé abalada e com medo de ser executado por liberar informações confidenciais e ouvir dizer tal fato..

      Acredito fidedignamente no caso Varginha. Não sou ufólogo, mas o número de testemunhas, a presença dos americanos dias após o ocorrido na cidade (com uma história meio sem pé nem cabeça de que estariam treinando os alunos do ESA [instituição militar diretamente envolvida no caso]) coincidentemente neste período e o reboliço do caso, sem falar no impacto deixado na cidade, é de se suspeitar que algo tenha acontecido..

  5. Esse caso Varginha é uma piada! Foi criado do nada, e é aproveitado por alguns vigaristas para ganhar dinheiro, no mesmo modelo do tal caso Roswell nos EUA.
    Só conheço dois casos de contato com alienígena(s) que merecem atenção: O da Escola Ariel no Zimbábue e a Operação Prato no Brasil. O resto é cheio de disse-me-disse, “testemunhas” pouco confiáveis, e ausência de provas convincentes.

  6. A informação que eu tenho não acrescenta nada, mas enfim, minha tia na época namorava um soldado do exército que servia naquela região de varginha. Minha avó chegou a perguntar para ele se era verdade o caso ou não. Ele disse que sim, tiraram algo de lá na época e que tinha sido sigiloso, mas agora me foge à memória se ele não podia falar ou não sabia falar com certeza o que tinha acontecido.

  7. Sério mesmo que a galera ainda tá nessa vibe de achar que tem “laboratório secreto” na Unicamp, coisa e tal?

    Achei que essa alucinação coletiva já tinha passado, pelo visto não.

    • Então, não é exatamente um laboratório secreto. É uma área restrita, mas o povo pensa que o que é restrito é secreto. Teve um leitor (das antigas) aqui do blog que calhou de ir lá num laboratório afastado, fora do circuitão e acabou sendo perseguido cinematograficamente la dentro. Não entendo por que seguranças armados iriam perseguir um aluno nas dependências de uma Universidade tão grande. O cara não apenas reconfirmou tudo que contou como FOI lá com a equipe e era como ele descreveu.

  8. permita-me discordar, não acho que a revista UFO seja sensacionalista e nem faça pirotecnias pra vender.Ufologia é, em si, um tema já polêmico e já sensacionalista por natureza. E imagine manter uma revista e uma editora num país como o Brasil, onde a maioria ganha mal, que não lê ou quando lê não sabe interpretar e compreender um texto?Imagine manter uma editora e um revista nesta era digital onde os internautas compartilham tudo com suas escaneadas, hoje mesmo comprei um livro recém-lançado em papel e depois vi que havia em sites para download free…Quem no Brasil já tentou ser editor de revista ou editor de livros sabe que não é fácil , afinal estamos num país de miseráveis (é rico o país, mas a distribuição de renda…), além disso a internet tirou muitos leitores de livros e revistas, ah mas só tem porcaria na internet, dirão…para quem não sabe pesquisar nela, pode ser.Enfim, dei minha opinião.Aquela revista Planeta antiga, da editora Três, que versava sobre assuntos esotéricos e ufológicos era muito boa, mas fechou as portas, eu acho.

    • Como eu trabalhei nela, acho que posso falar abertamente que a UFO é completamente sensacionalista. Até “montagem fotográfica” na capa ela ja fez pra vender (o que na minha singela opinião é FRAUDE)

      • Assim de boas Phellipe, a revista ufo dá algum lucro? pq gente, eu mal encontro pra vender, quando encontro é caríssima e eu ouvi dizer que ia quebrar pela quarta vez :P

        • Veja, tem a resposta oficial e a resposta que vc conclui. A oficial é que não dá lucro, porque nenhum anunciante que ser misturar com este assunto e etc e tal (o que é caô, haja visto que tem até marca com disco voador no mercado, é o caso da vodka Syn, o Et do terra, os aliens e marcas nas plantações nas propagandas de carro, e etc). ENtão, o lance é que eles não são transparentes o suficiente com as metricas de vendas para um anunciante de peso correr o risco.
          A desculpa de sempre é que não dá dinheiro, mas estranhamente, apesar de não dar dinheiro, eles não largam o osso. Suspeito, né? Aí quando você confere o patrimônio, vai ver carrões, e tudo mais, perceberá que esse papo de que “não dá dinheiro” é a clássica malandragem do empresário nacional. POde não dar dinheiro diretamente, mas é todo um parque de produtos. Certamente dá muita grana no sistema longtail.

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