A ideia para um post sobre “Os melhores jogos dos anos 80″ surgiu quando eu estava, hoje de manhã, procurando um programa que eu lembrava de ter salvo num dos meus discos de bakup anos atrás. Tive que dar uma procurada forte, e claro, não achei, dado o volume colossal de porcarias e tranqueiras antigas que eu vou juntando (se você se identifica dá um curtir no meu post depois). Mas o que eu acabei achando e foi uma deliciosa surpresa foi o MAME.
O mame é um emulador de jogos clássicos. Muita coisa que a gente curtia quando era guri nos anos 80, (ou praticamente tudo) já foi portado para o MAME. E basta catar a ROM (o jogo propriamente dito) que você quer e jogar na pasta ROMs do mame e jogar. É como ter um fliperama em casa. Aí eu estava lá jogando o clássico Streetfighter quando deu a ideia de fazer um post sobre isso, afinal quem não ama retro games tem uma pedra no peito no lugar do coração.
Os melhores jogos dos anos 80
Os anos 80 foram um marco na história dos videogames. Foi nessa década que clássicos memoráveis foram lançados, moldando não apenas o entretenimento eletrônico, mas também a cultura pop. Nesta lista, vou falar dos dez melhores jogos dos anos 80 na minha opinião, analisando suas inovações, impactos e as curiosidades que os tornam atemporais.
10. Street Fighter (1987)
Street Fighter inaugurou o gênero de luta de maneira revolucionária. Com controles inovadores de seis botões, o jogo estabeleceu padrões para os futuros títulos do gênero. Embora seu sucesso tenha sido ofuscado por sua sequência, Street Fighter II, o primeiro jogo foi essencial para definir mecânicas como golpes especiais e batalhas contra chefes.
Ao final da década de 1980, inovações nos processadores gráficos catapultaram os jogos de luta competitiva ao centro das atenções nos arcades. Embora títulos desse gênero tenham surgido ao longo da década, foi Street Fighter que deixou a marca mais profunda. Lançado em 1987 pela Capcom, este jogo estabeleceu o padrão para todos os jogos de luta que o sucederam.
Sob a batuta de Takashi Nishiyama, designer de Kung-Fu Master, Street Fighter nasceu da ambição de criar um jogo de luta focado em batalhas contra chefes, abandonando o estilo de “beat ‘em up” tradicional, como o clássico Double Dragon, de side scrolling, onde jogadores precisavam atravessar hordas de inimigos para chegar ao final do desafio.
O sucesso de Street Fighter é inegável, e sua influência pode ser vista em quase todos os jogos de luta que seguiram. Ele definiu convenções ainda presentes nos jogos de luta atuais, com o uso de controles de seis botões para os jogadores sendo a inovação mais significativa.
Embora o sucesso de Street Fighter seja eclipsado pelo de seu sequencial, Street Fighter II (1991) – considerado infinitamente melhor que o original -, não se pode negar a importância do primeiro jogo na consolidação do gênero. Enquanto Street Fighter possa não ser considerado um clássico como seu sequencial, seu papel fundamental na evolução dos jogos de luta é inquestionável.
Curiosidade: Você sabia que Street Fighter foi criado pelo mesmo designer de Kung-Fu Master, Takashi Nishiyama? Ele queria explorar a ideia de um jogo de luta focado em duelos únicos, deixando para trás a tradicional jornada contra vários inimigos. É um dos poucos jogos que chegou a virar filme, mas você pode imaginar que o filme, com Raul Julia e Van Damme não é lá muito bom, parece um esquete do Zorra Total com duas horas de duração.
Sinceramente, eu não entendo pq até hoje não fizeram um filme de qualidade dessa franquia, que é idolatrada.
9. Final Fantasy (1987)
Quando foi lançado, Final Fantasy redefiniu o gênero de RPGs. Com uma história envolvente sobre guerreiros restaurando a luz aos cristais elementares, o jogo trouxe inovações como um mundo vasto para explorar e um sistema de classes que permitia personalizar os personagens.
Antes de os gamers terem a chance de mergulhar no mundo de Final Fantasy, já existiam várias opções de jogos de role-playing-games (RPGs) disponíveis. Embora tenha sido um lançamento relativamente tardio no gênero, sua importância não pode ser subestimada. Na verdade, muitos entusiastas do gênero argumentam que é o RPG mais influente lançado para o NES e, possivelmente, para a década de 1980 como um todo.
Na trama, quatro jovens Guerreiros da Luz, cada um representando um dos quatro elementos do mundo por meio de cristais elementais, empreendem uma jornada para restaurar sua luz. Os cristais foram obscurecidos pelos quatro Campos Elementais, e a missão para derrotá-los leva o jogador a uma odisseia pelo mundo.
Final Fantasy apresentou inovações no gênero, mas é sua capacidade de conquistar novos mercados que o torna truly icônico. Um ano antes de seu lançamento para o NES, Dragon Quest quebrou recordes no Japão, com mais de dois milhões de cópias vendidas. No entanto, quando lançado como Dragon Warrior na América do Norte, o impacto foi mínimo.
Em contraste, Final Fantasy alcançou um sucesso estrondoso na América do Norte, atraindo jogadores americanos de forma mais eficaz do que seus antecessores. O jogo desempenhou um papel fundamental na popularização dos RPGs fora do Japão, e seu legado é visível em todos os RPGs lançados nos últimos 30 anos.
Curiosidade: O nome Final Fantasy reflete a situação desesperadora da Square (atual Square Enix). Eles estavam à beira da falência e encaravam esse jogo como sua “fantasia final”. Felizmente, o sucesso foi monumental e com o passar dos anos, a franquia evoluiu muito graficamente!
8. SimCity (1989)
Passei muita raiva jogando isso, pq minhas cidades sempre se ferravam. SimCity levou a criatividade dos jogos para um novo patamar ao introduzir a ideia de simulação urbana. Criado por Will Wright, o jogo desafiava os jogadores a construírem e gerirem cidades, lidando com orçamento, desastres naturais e a satisfação dos cidadãos.
No final da década de 1980, Will Wright empreendeu uma jornada inovadora, fusionando conceitos de economia, arquitetura e planejamento urbano com o mundo dos jogos eletrônicos. Na época, os jogos de simulação estavam em sua infância, enquanto os jogadores estavam mais obcecados com os últimos lançamentos de lutas ou RPGs.
Contrariando as tendências, SimCity, de Wright, conquistou milhões de pessoas que, provavelmente, nunca imaginaram se interessar por uma simulação de construção de cidades. Essa é, basicamente, a essência de SimCity, mas sua jornada até o sucesso foi longa. Devido à sua natureza inovadora, Wright passou quase quatro anos em busca de um publisher.
Quando a Brøderbund finalmente concordou em distribuir o jogo, as vendas iniciais foram decepcionantes. No entanto, com o passar do tempo, SimCity ganhou tração, impulsionado por resenhas positivas e boca a boca. Em 1991, sua versão para o Super NES catapultou o jogo para a fama, vendendo quase dois milhões de cópias. Mas essa era apenas a ponta do iceberg.
O sucesso de SimCity deu origem a uma franquia de sucesso, que, eventualmente, resultou em The Sims, uma das franquias de jogos mais vendidas de todos os tempos. Além disso, SimCity é creditado por inspirar pessoas a seguir carreiras em planejamento urbano, política, gestão de transportes e muito mais. Eu acho que só fui jogar esse no PC.
Curiosidade: Inicialmente, as editoras recusaram o jogo por acharem que “não era divertido”. Quando finalmente foi lançado, SimCity acabou inspirando carreiras em urbanismo e até mesmo na política!
7. Prince of Persia (1989)
Ah, esse deixou muita saudade. Com gráficos revolucionários para a época, Prince of Persia foi um marco na evolução da animação de jogos. Jordan Mechner utilizou rotoscopia, uma técnica que transforma gravações reais em movimentos digitais, para criar personagens incrivelmente realistas.
Em 1989, a evolução gráfica nos jogos eletrônicos atingiu um novo patamar, permitindo a representação mais precisa de formas complexas, como o corpo humano. Essa conquista tecnológica abriu caminho para os designers de jogos criarem experiências mais realistas. O pioneiro nessa empreitada foi Jordan Mechner, com o lançamento de Prince of Persia para o Apple II.
Considerado o primeiro plataforma cinematográfico, Prince of Persia foi um marco inovador em seu desenvolvimento. Mechner empregou a técnica de rotoscopia, transferindo movimentos filmados para a tela como personagens. Essa inovação evoluiria ao longo da década de 90, influenciando títulos como Mortal Kombat (1992), e se consolidaria na tecnologia de captura de movimento moderna.
As inovações gráficas de Prince of Persia revolucionaram a animação em jogos eletrônicos para sempre, oferecendo movimentos mais realistas. Embora o jogo tenha chegado ao Apple II no final de seu ciclo de vida, não alcançando sucesso imediato, ele eventualmente encontrou seu lugar após ser portado para outros sistemas, dando origem a uma franquia de sucesso.
Eu lembro quando vi pela primeira vez isso num PC e exclamei: “Meu Deus, parece até um filme!” hahahaha
Prince of Persia é amplamente reconhecido como um dos melhores jogos eletrônicos de todos os tempos. Sua combinação inovadora de gráficos, jogabilidade imersiva, mecânicas de plataforma e uma excelente narrativa, cativou os jogadores. Todos os plataforma cinematográficos que seguiram devem um grande débito às inovações introduzidas por Prince of Persia, de Jordan Mechner.
Curiosidade: Mechner filmou seu irmão correndo e pulando para capturar os movimentos do protagonista. Essa técnica mais tarde influenciaria clássicos como Mortal Kombat.
6. Duck Hunt (1984)
Duck Hunt trouxe uma experiência interativa única com o uso do NES Zapper, uma pistola de luz. O jogo tornou-se um ícone, especialmente pela risada irritante do cão quando o jogador errava o tiro.
À primeira vista, Duck Hunt pode parecer um jogo simples, sem muitos detalhes ou complexidades. Embora seja divertido, sua contribuição para a indústria pode parecer limitada à frustração causada pelo cão que zomba da mira duvidosa do jogador. No entanto, Duck Hunt teve um impacto significativo, e não por ser o primeiro jogo de tiro em vídeo (o que não foi o caso).
O verdadeiro legado de Duck Hunt reside em provar que jogos de tiro podiam ser uma experiência viável e imersiva em casa, graças ao inovador NES Zapper, lançado pela Nintendo. Antes de 1984, a interação dos jogadores com seus jogos em casa se limitava a joysticks ou teclados. O Zapper mudou esse paradigma, oferecendo uma nova dimensão de imersão.
Além de Duck Hunt, outros títulos do NES, como Hogan’s Alley e Wild Gunman, aproveitaram o Zapper, mas nenhum alcançou o mesmo patamar de legado e impacto duradouro. Uma inovação adicional foi a modalidade de dois jogadores, onde o controle do voo dos patos era atribuído à pessoa com o controle, adicionando uma camada de interatividade social.
O sucesso de Duck Hunt e do Zapper desencadeou uma onda de inovações, culminando no desenvolvimento de plataformas de jogos como o Nintendo Wii, que levaram a imersão e interatividade a novos patamares.
Curiosidade: O cão de Duck Hunt foi tão marcante que anos depois ele apareceu como personagem jogável em Super Smash Bros.!
5. Donkey Kong (1981)
Criado por Shigeru Miyamoto, Donkey Kong foi o primeiro jogo a dar prioridade a uma narrativa. O jogador precisava resgatar a princesa sequestrada pelo gorila, o que foi uma inovação para a época.
Em 1980, a Namco lançou um jogo que se tornaria um fenômeno: Pac-Man. A onda de sucesso desse título deixou todos os desenvolvedores correndo para acompanhar. Na época, a Nintendo lutava para conquistar o mercado norte-americano, e o estrondoso sucesso de Pac-Man apenas acelerou essa meta. Inicialmente, a Nintendo sonhava em lançar um jogo baseado em Popeye, mas a licença permaneceu inatingível.
Diante desse obstáculo, a Nintendo optou por criar personagens originais, e foi então que Shigeru Miyamoto, um talento emergente na indústria, teve a chance de brilhar. Inspirado em elementos de Popeye, King Kong e A Bela e a Fera, Miyamoto desenvolveu não apenas personagens, mas uma rica história de fundo. Embora estivesse apenas começando sua jornada, Miyamoto já inovava de maneiras que moldariam o futuro dos jogos eletrônicos para sempre.
Um dos aspectos que tornam Donkey Kong verdadeiramente especial é a narrativa cuidadosamente elaborada por Miyamoto. Antes que o jogador possa mergulhar na ação, uma breve cinemática revela o sequestro da namorada do herói por um gigantesco gorila, cabendo ao jogador resgatá-la. Esta foi a primeira vez que um jogo eletrônico incorporou uma cutscene, e, mais notavelmente, a primeira vez que a história precedeu a jogabilidade.
Até a arrival de Donkey Kong, qualquer narrativa associada a jogos ou personagens era tratada como um mero acessório, adicionado como um afterthought. Miyamoto revolucionou essa abordagem com seu primeiro jogo, e o legado de Donkey Kong é visível em todos os jogos eletrônicos que o sucederam.
Curiosidade: Este foi também o primeiro jogo a apresentar Mario, que na época era chamado de “Jumpman” e se não me engano, deveria ter sido o Popeye!
4. The Legend of Zelda (1986)
Com seu mundo aberto e a possibilidade de salvar o progresso do jogo, The Legend of Zelda redefiniu os padrões dos jogos de aventura. O icônico cartucho dourado já prenunciava a grandeza dessa obra-prima.
Quando os gamers de primeira hora colocaram as mãos no cobiçado cartucho dourado de The Legend of Zelda, não faziam ideia do que estavam prestes a experimentar. Na década de 80, os jogos eletrônicos não incorporavam o conceito de mundo aberto como conhecemos hoje. Zelda rompeu essa barreira, estabelecendo um padrão que se tornou marca registrada nos RPGs de ação-aventura desde então.
Embora seja justo reconhecer que Zelda não foi o pioneiro absoluto em mundos abertos – um título que pertence a Jet Rocket, lançado na década de 70 -, o jogo refinou significativamente essa ideia, inspirando-se em predecessores como Courageous Perseus e Hydlide, para criar uma experiência imersiva e prazerosa sem precedentes. No entanto, a aventura em mundo aberto não foi a única inovação trazida por Zelda.
O carregador dourado escondia um segredo revolucionário: um RAM alimentado por bateria interna que tornou possível salvar o progresso do jogador. Antes de Zelda, os títulos do NES recorriam a senhas longas e complexas, que os jogadores precisavam digitar para retomar seus jogos anteriormente interrompidos. Contudo, nada se comparava à liberdade de salvar um jogo para continuar mais tarde.
The Legend of Zelda, com suas inovações nos mecanismos de mundo aberto e a inclusão da função de salvar, consolidou-se como um dos melhores jogos já lançados para o NES. Além disso, deu origem a uma franquia de sucesso estrondoso e influenciou todos os RPGs de ação-aventura em mundo aberto que seguiram seus passos.
Curiosidade: O criador, Shigeru Miyamoto, inspirou-se em suas aventuras de infância explorando florestas e cavernas perto de sua casa no Japão.
3. Tetris (1984)
Criado por Alexey Pajitnov, Tetris é um dos jogos mais viciantes de todos os tempos. Ele foi um dos responsáveis pelo sucesso do Game Boy, ao ser incluído como parte de um pacote promocional.
Em 1984, Alexey Pajitnov deu vida a um modesto jogo de quebra-cabeça na plataforma Electronika 60, da Academia de Ciências da União Soviética. Com gráficos quase inexistentes, Pajitnov recorreu ao uso de espaços e colchetes para criar uma representação visual. Embora carecesse de um sistema de pontuação, o jogo revelou desde o início uma jogabilidade viciante.
Tetris conquistou uma popularidade avassaladora em toda a U.R.S.S., mas Pajitnov almejava levar seu criado para além das fronteiras nacionais. O processo de exportação foi tudo, menos simples, mas após um esforço considerável, Tetris finalmente chegou aos Estados Unidos em 1987. O jogo foi rapidamente adaptado para outras plataformas, mas foi somente com a intervenção da Nintendo que Tetris realmente decolou no Ocidente.
A Nintendo desenvolveu uma versão de Tetris para ser lançada em conjunto com o Game Boy, em 1989. A inovação de tornar o jogo portátil e competitivo (graças ao cabo Game Link) cativou pessoas que nunca haviam experimentado videogames. O Game Boy obteve um sucesso retumbante, e grande parte disso se deveu ao charme de Tetris.
Milhões de pessoas adquiriram o console exclusivamente para jogar esse título, consolidando a Nintendo como a autoridade absoluta nos jogos portáteis. Desde então, Tetris deu origem a inúmeras versões e adaptações, com mais de 125 milhões de cópias vendidas em todo o mundo até o seu 25º aniversário, em 2009.
Curiosidade: Tetris foi criado na União Soviética e inicialmente distribuído gratuitamente, antes de se tornar um fenômeno global. Esse é um jogo que ganhou um filmaço contando a verdadeira SAGA que foi para isso sair da cortina de ferro e ganhar o mundo. Filme IMPERDÍVEL!
2. Pac-Man (1980)
Pac-Man, ao lado de Tetris talvez seja um dos jogos mais jogados do mundo de todos os tempos. O jogo da bolinha comilona conquistou corações ao fugir do padrão de jogos de tiro predominante na época. Com personagens fofos e uma jogabilidade simples, ele tornou-se um símbolo cultural.
Durante a década de 1970, a esmagadora maioria dos videogames se encaixava em um mesmo molde: jogos de tiro. Os jogadores comandavam uma nave e destruíam inimigos, um apelo que ressoava mais fortemente entre o público masculino do que feminino. Percebendo essa tendência, Toru Iwatani buscou inovar, concentrando-se na criação de um jogo que destacasse personagens adoráveis e caricatos.
Pac-Man foi desenvolvido com essa visão em mente e, ao ser lançado, alcançou um sucesso imediato. Com seu protagonista em forma de pizza, de aparência cativante, e os fantasmas igualmente adoráveis, Pac-Man se tornou um jogo acessível a todos, rapidamente evoluindo para um fenômeno cultural de grande escala.
A influência de Pac-Man na cultura popular é impressionante, e a imagem do próprio Pac-Man se tornou sinônimo de jogos eletrônicos em geral. O que torna Pac-Man fascinante, além de seu legado duradouro, é o fato de que, mais de quatro décadas após seu lançamento, ele permanece como o jogo de maior bilheteria de todos os tempos.
Mais de 400.000 unidades do jogo Pac-Man foram vendidas em todo o mundo, gerando uma receita total de 2,5 bilhões de dólares até 1990. Isso equivale a um impressionante total de 10 bilhões de quarters, e ajustando esses números pela inflação, Pac-Man atingiu a marca aproximada de 5,1 bilhões de dólares em receita até 2021.
Curiosidade: O design de Pac-Man foi inspirado em uma pizza com uma fatia faltando!
1. Um dos melhores jogos: Super Mario Bros. (1985)
Nenhum jogo representou tanto a década de 80 quanto Super Mario Bros.. Ele não apenas definiu o gênero de jogos de plataforma, mas também salvou a indústria de videogames após o crash de 1983.
Dentre os mais de 700 jogos disponíveis para o NES, há um título que se destaca por seu impacto profundo na indústria: Super Mario Bros., a amada criação de Shigeru Miyamoto. Lançado em 1985 como título de estreia do Family Computer japonês e do NES, este jogo possuía algo inédito na época de seu lançamento.
Com uma trilha sonora impressionante, gráficos pixelados brilhantes e bem trabalhados, e uma jogabilidade cativante, Super Mario Bros. ofereceu uma experiência única. Seu sistema de pontuação incentivou a competitividade em partidas de dois jogadores, enquanto o jogo estava repleto de itens escondidos, áreas secretas e zonas de warp, aumentando sua jogabilidade.
Embora Super Mario Bros. tenha influenciado significativamente os jogos de rolagem lateral, seu feito mais notável reside em seu papel como salvador da indústria de videogames. Em 1983, a indústria enfrentou uma crise sem precedentes, levantando dúvidas sobre se os videogames eram apenas uma moda passageira ou se tinham potencial para se tornar o gigante que se tornaram.
A chegada de Super Mario Bros. e do NES mudou esse cenário, demonstrando que ainda existia um mercado vibrante para consoles e títulos bem produzidos. Muitos creditam este jogo como o responsável por salvar a indústria, tornando-o um dos jogos mais importantes da década de 1980 e de todos os tempos.
Curiosidade: A música tema de Super Mario Bros., composta por Koji Kondo, é uma das trilhas sonoras mais reconhecíveis do mundo.
Conclusão
Os anos 80 foram uma década incrível para os videogames, trazendo inovações que moldaram gerações. Cada um dos jogos listados aqui não é apenas um marco histórico, mas também um convite à diversão e à nostalgia.
E você? Qual desses clássicos marcou mais sua infância? Compartilhe suas memórias nos comentários!
