A ficção científica costuma recorrer a certos expedientes, que até onde sabemos, pertencem ao reino da fantasia e da ficção. Um desses expedientes é a travessia da matéria por algum tipo de portal que conectaria mundos diferentes ou até mesmo dimensões diferentes.
Este tipo de ideia é uma solução literária empolgante e funcional, mas até que ponto ela poderia não ser apenas uma elaboração da mente humana para ser uma constatação real? A ideia de portais invisíveis, controláveis ou não, ganhou um impulso maior quando o conceito físico que se chamou Ponte Einstein-Hosen se popularizou, sobretudo com seu apelido didático: “buraco de minhoca”.
Na Física, um “buraco de minhoca” é uma característica topológica hipotética do continuum espaço-tempo, sendo um “atalho” através do espaço e do tempo. Esse buraco de minhoca possui ao menos duas “bocas” conectadas a uma única “garganta” ou “tubo” que as liga. Se o buraco de minhoca é transponível, a matéria pode “viajar” de uma boca para outra passando através da garganta, até mesmo sem nem sequer percebê-la. A viagem através da garganta pode ser uma viagem instantânea para a matéria, por estar numa condição diferente de tempo e espaço.
Embora não exista evidência direta da existência de buracos de minhoca, um contínuum espaço-temporal contendo tais entidades costuma ser considerado válido pela relatividade geral.
O termo buraco de minhoca (wormhole em inglês) foi criado pelo físico teórico John Archibald Wheeler em 1957. Todavia, a ideia desses “portais” já havia sido proposta em 1921 pelo matemático alemão Hermann Weyl em conexão com sua análise da massa em termos da energia do campo eletromagnético.
Os físicos já se debruçaram longamente nas questões diretas e indiretas envolvendo portais ou buracos de minhoca.
Muitos pesquisadores acreditam que buracos de minhoca intra-universos conectam um local em um universo a outro local do mesmo universo (no mesmo tempo presente ou até não presente).
Uma ponte Einsten-Hosen deveria ser capaz de conectar locais distantes no universo criando um atalho através do espaço-tempo, permitindo viajar entre eles mais rápido do que a luz levaria para transitar pelo espaço normal.
Já em um caso de um buraco de minhoca entre dois universos diferentes poderiam ser usados para viajar de um universo paralelo para outro. Esses buraco de minhoca que conectam universos (geralmente fechados) são frequentemente denominado como wormhole de Schwarzschild.
Existem dois tipos principais de buracos de minhoca: Os lorentzianos e os euclidianos.
Os buracos de verme lorentzianos são estudados primordialmente na relatividade geral e gravitação semiclássica, enquanto os buracos de verme euclidianos são estudados em física de partículas. Buracos de verme transponíveis são um tipo especial de buraco de verme lorentziano que permitiriam que uma pessoa viajasse de um lado do buraco de verme ao outro. Serguei Krasnikov sugeriu a expressão “atalho de espaço-tempo” (spacetime shortcut) como uma descrição mais geral de buracos de verme (transponíveis) e sistemas de propulsão como a métrica de Alcubierre e o tubo de Krasnikov para indicar viagens interestelares mais rápidas que a luz.
Parece um conceito muito básico,mas se pararmos para pensar a fundo nessa questão, essa coisa poderia revolucuionar completamente nossa existência neste universo. Pense no que seria poder estar neste exato segundo em virtualmente qualquer lugar. Acabam-se os problemas de energia. Acabam-se os problemas de logística. Acaba nosso confinamento neste planeta… A revolução seria de tal magnitude, que após dominar a tecnologia capaz de produzir um buraco de minhoca, não poderíamos mais nos considerar humanos. Teríamos evoluído tecnologicamente num grau tão espetacular que teríamos nos convertido em uma nova espécie.
Sabe-se que os buracos de minhoca lorentzianos não são excluídos do arcabouço da relatividade geral, mas a plausabilidade física destas soluções é incerta. Também não se sabe se uma teoria de gravitação quântica, que juntasse a relatividade geral com a mecânica quântica, ainda permitiria a existência deles. A maioria das soluções conhecidas da relatividade geral que permitiriam buracos de minhoca transponíveis exigem a existência da “matéria exótica”, uma substância teórica que possui densidade de energia negativa. Todavia, até agora não foi matematicamente provado que isto é um requisito absoluto para gerar buracos de verme transponíveis, nem foi estabelecido que a matéria exótica não possa existir.
Há muita pesquisa sendo levada à cabo para compreender melhor os buracos negros, as pontes Einsten-Hosen, e os buracos de minhoca e em até que ponto essas coisas, bem como outras tão complexas quanto (ex: antimatéria, espuma quântica, buracos brancos e matéria exótica). Caso queira saber mais sobre este assunto, recomendo dar uma lida nisso aqui.
Enquanto a plausibilidade desse tipo de fenômeno é debatida pelas cabeças pensantes da Academia, são nas estranhas histórias de aparecimentos/desaparecimentos que uma outra “perna” do assunto surge.
Os desaparecidos
Diariamente, pessoas desaparecem em todo o mundo. Um volume expressivo dessas pessoas desaparece por razões corriqueiras. Há os que fogem de suas vidas, fogem por terem dívidas, para começar de novo, fogem da violência, há os que sofrem de transtornos mentais que os impelem a mudar radicalmente de vida e até mesmo de identidade… Há os sequestros, escravizações, há os acidentes, pessoas que se matam, pessoas que perdem a memória, os que – embora sob controvérsias diversas – podem ser sequestrados por pessoas desde ou quiçá de outros mundos…
Mas existe um pequeno percentual de desaparecimentos tão estranhos, mas tão estranhos, que poderíamos pensar neles como sendo casos em que por alguma razão, pessoas atravessam buracos de minhoca ligando o nosso tempo/espaço a algum outro, ainda desconhecido.
Lugares recorrentes de desaparecimentos
Certos locais no planeta tem adquirido a reputação de lugares onde desaparecimentos humanos são muito comuns. Alguns deles, como o “Triângulo das Bermudas” e o “Triângulo do Diabo” do Japão, tem formado parte dos estudos populares paranormais há décadas. Não obstante, as montanhas tem um papel maior como locais de desaparecimentos misteriosos do que qualquer outro lugar. Na antiga tradição, os viajantes que paravam perto demais das montanhas gregas dos montes Parnassos ou Olimpo frequentemente não eram mais encontrados. O El Yunque, de Porto Rico, o Mt. Glastenbury de New Hampshire, e o Mt. Inyangani da área leste de Zimbabue são também lugares não muito bem conhecidos, no que se diz respeito aos vastos casos inexplicáveis que tem ocorrido neles e ao seu redor. O El Yunque, sempre envolvido em névoa, tem sido a fonte de fenômenos misteriosos envolvendo o paranormal e mais recentemente, OVNI’s. Dúzias de indivíduos, turistas de fim de semana e campistas, tem desaparecido inexplicavelmente na floresta tropical. Uma criança desapareceu enquanto descia uma trilha com seus pais e mesmo as equipes de resgate enviadas para investigar tem sido engolidas por esta enganosa área selvagem.
Agentes florestais rapidamente culpam areias movediças e buracos inexplorados como razões para estas evaporações, mesmo quando elas ocorrem em áreas muito distantes de onde são encontradas estas condições. Os desaparecimentos de Mt. Glastenbury causaram uma sensação na rural e pacífica Vermont. Durante um período de cinco anos, de meados de 1940 ao início de 50, sete indivíduos desapareceram de seu pico perto de Bennington, Vermont. Diferentemente de El Yunque, este local não tinha história anterior de ser um daqueles nos quais as pessoas desaparecem no ar. Um número de teorias, variando de atividades de magia negra a abduções OVNI’s tem sido disseminadas para explicar estes desaparecimentos. A primeira vítima de Mt. Glastenbury, muito curiosamente, era um guia de montanha que levava caçadores em trilhas selvagens. Este guia, mais quatro caçadores, nunca mais foram vistos novamente. Uma outra vitima foi perdida sob condições ainda mais esquisitas: ele tomou um ônibus em Saint Albans, Vermont, sentou-se, foi percebido pelo motorista e por outros passageiros, mas nunca foi visto descendo do onibus que era um onibus direto até Bennington. Nunca mais foi visto.
Mount Inyangani de Zimbabue talvez seja o mais intrigante e interessante dos locais de montanha conhecidos por sua habilidade em fazer pessoas desaparecerem, precisamente porque, em alguns casos, estes desaparecidos tem voltado com histórias espetaculares para contar. A investigadora de OVNI’s, Cynthia Hind, em um artigo para a revista FATE, discute a experiência que aconteceu a um vice ministro do governo do Zimbabue, que se perdeu em Mount Inyangani com dois companheiros. Segundo o vice ministro, os três homens andaram sem destino em um estado de confusão, sem sentirem fome ou sede, todo tempo acenando freneticamente para as pessoas da equipe de resgate, que não conseguiam vê-los. Aparentemente, certos sacrifícios de sangue foram oferecidos às “entidades protetoras” da montanha que possibilitaram que os três homens reeentrassem no continuum espaço-tempo normal. O artigo de Hind continua para dizer que anteriormente nos anos 80, um assistente distrital de uma localidade que inclui o Mount Inyangani esteve envolvido em uma operação de resgate realizada para encontrar um funcionário desaparecido do governo. Os velhos da tribo Tangwena foram informados da súplica do funcionário e um ritual destinado a reassegurar seu retorno foi realizado.
O funcionário desaparecido foi encontrado no dia seguinte, não estava mal por causa da experiência, mas incapaz de se recordar do que tinha feito durante os dois dias em que esteve desaparecido. Outros tem tido menos sorte e seus desaparecimentos nunca foram resolvidos. A eficácia do ritual mágico nestes casos indica que haja uma inteligência de algum tipo que pode ser persuadida, de acordo com a ocasião, para devolver aqueles que tenham tomado, ou inadivertidamente tenham invadido seu domínio. Será que os antigos Tainos de Porto Rico tinham magias para trazer seus perdidos das profundezas enevoadas de El Yunque? Nunca saberemos.
Pessoas que surgem
Como dizia minha vó, “vento que venta cá, venta lá”. Isso parece ser uma estranha e até desagradável verdade. Casos clássicos de monstros bizarros surgindo do nada parecem indicar que criaturas de outros planos poderiam atravessar por essas passagens, e de algum modo incompreensível para nós – e também para eles – aparecer aqui.
Seria este o caso do O horror de Heinfield?
Neste caso estranho, uma criatura completamente diferente de tudo que já se viu aparece perto de uma pequena cidade assustando as pessoas e atacando. Diversas testemunhas viram o monstro e uma caçada à criatura foi inclusive empreendida por moradores, caçadores e pela polícia local. Após tacar o terror e aparecer em duas cidades diferentes a criatura desapareceu tão misteriosamente quanto surgiu.
Eu não duvidaria da possibilidade de que o ser de Heinfiled fosse apenas um bicho de outro universo que apareceu aqui por alguma anomalia espaço-temporal. Há outros casos, alguns envolvendo outros monstros, e há um pelo menos envolvendo seres inteligentes que disseram com todas as letras que não pertenciam a este nosso mundo.
Foi um caso acontecido na Espanha, que ganhou o esquisito apelido de “o caso das crianças verdes”.
Em 1887, duas crianças pequenas foram encontradas sozinhas em uma caverna perto da cidade de Banjos, Espanha. Sua linguagem era desconhecida para os trabalhadores – certamente não era espanhol. Mais misterioso ainda, eles usavam roupas feitas de um tecido metálico estranho, e sua pele tinha uma coloração verde completamente incomum. Depois de serem levadas para a aldeia afim de serem atendidas, o menino morreu logo, uma vez que foi difícil conseguir fazer qualquer um deles comer qualquer coisa. Mas a menina sobreviveu, e quando, finalmente, ela foi capaz de se comunicar em espanhol com seus cuidadores, ela lhes disse que ela e seu irmão tinham vindo de um lugar que não tinha sol, mas uma terra de crepúsculo perpétuo. Quando questionado sobre como eles chegaram a estar na caverna, ela disse que tinha ouvido um grande estrondo, foram empurrados através de “alguma coisa”, e, em seguida, estavam na caverna. (Fonte: “The Children Verde de banjos”)
Embora a História das crianças verdes de Banjos seja mais falsa que uma nota de três reais, (Banjos nem sequer existe na Espanha) ela parece uma apropriação de uma outra história, esta muito debatida sobre duas crianças verdes que apareceram do nada numa estrada, e também não falavam a língua local, mas puderam por gestos, indicar que estavam famintas.
A História é quase igual:
Século XII. Povoado de Woolpit, em Suffolk (Inglaterra). Os campesinos trabalhavam com suas colheitas, era agosto. Duas crianças surgem caminhando torpemente. Elas pareciam crianças normais, com a diferença que suas roupas, cabelo e tudo nelas era verde. Isso impressionou os homens do campo ao ponto de que não tardaram em entregá-los ao dono do feudo, sir Richard de Caine. Ali descobriram que as crianças não falavam inglês nem nada que se podia reconhecer, mas indicaram mediante sinais -num idioma universal- que tinham fome. Sir Richard e os seus não foram maus anfitriões e ofereceram a seus inesperados convidados uma serie de manjares apetitosos. Porém, eles não comeram, a pesar da fome.
Segundo os cronistas da época (William de Newburgh e Ralph, abade de Coggeshall), as crianças foram se acostumando pouco a pouco à dieta “humana” e terminaram por perder quase a totalidade de sua coloração verde. A alguém ocorreu que deviam ser batizadas, e assim foi feito. Mas não serviu muito, pois poucos meses depois de chegar, o menino morreu. Contudo, supõem que sua irmã sobreviveu, perdeu toda sua cor e inclusive trabalhou naquela área. O abade Ralph a descreveu como “um tanto descuidada e caprichosa”. A mulher se casou jovem e viveu uma longa e aparente feliz vida com sua família – filhos e marido- em King’s Lynn, Norfolk.
O manuscrito em latim de William de Newburgh está registrado na coleção Harleian do museu Britânico com o número 3875.
Uma vez que aprenderam suficientemente bem o idioma, as crianças narraram que vinham de um país cristão a que chamavam Terra de São Martin. Sabe-se que existem mais de 500 povoados com o nome de São Martin. Como vários desses povoados ficavam na França, podemos deduzir que as crianças eram francesas. Mas, se os pequenos verdes eram da França, o que faziam na Inglaterra? Segundo os relatos, os dois estavam cuidando das ovelhas de seu pai quando uma grande luz os atraiu e caíram, quase por mágica, nas terras de Woolpit, cujo sol as aturdia. Mais tarde declarariam que em seu país, nunca havia mais sol que o que viam ao amanhecer ou entardecer na Inglaterra. Mas depois dariam outra versão: entraram em um túnel, ao final do qual havia uma grande luz. Quando saíram, encontraram-se em Woolpit, mas nunca puderam encontrar novamente o buraco pelo qual dizem haver saído.
Dessa forma, seria o caso de Banjos (que repito, não existe) uma adaptação do registro feito por William de Newburgh e Ralph de Coggeeshall, dois cronistas ingleses do século 12?
Talvez o caso tenha sim sofrido influencia do caso inglês, mas há alguma coisa que também parece ter ocorrido na Espanha, e com certa semelhança, pode per acabado se aglutinando.
Esta versão, mais recente, é reportada a 1906 e se localiza em Bañolas ou Banyoles, na Espanha.
A história acabou ganhando contornos de um conto popular espanhol, embora tenha sido submetido às mais severas investigações, que a enriqueceram com detalhes documentais. Em 1985, um canal de televisão espanhol fez um programa sobre o tema com base no relato conforme foi pesquisado pelo escritor Jacques Bergier. Este relato identifica dois dos investigadores que tentaram esclarecer o episódio: um deles teria enviado pela Universidade de Barcelona e produziu um relatório que foi arquivado.
Bañolas é um povo envolto em muitos mistérios que rodeiam seu famoso lago… Em meados de abril de 1906 foram encontrados perdidos uma menina de dez anos e um menino de onze na imediações de Bañolas. Eram crianças estranhas, olhos grandes, cabeça proeminente. Sua pele rugosa tinha um tom verde-escuro. Foram recolhidos por José, padre de Bañolas.
Uma reportagem da revista Aluzzi (2004) e reproduzida no site PSICO-FXP afirma que o caso é espanhol e acrescenta detalhes espetaculares:
… Médicos e químicos, procedentes da capital catalã, se dirigiram ao pequeno pueblo para estudar o caso e logo comprovaram que a constituição orgânica das estranhas criaturas era diferente da humana. Não tinham pâncreas e possuíam um só pulmão ainda que este apresentasse um tamanho maior que o pulmão normal. Pelo estudo da constituição da pele se descobriu a existência de fibras desconhecidas na Terra.
As diferentes versões se referem ao mundo subterrâneo de onde teriam vindo às crianças como uma “terra de luz crepuscular”. A história de Woolpit insiste que as crianças foram atraídas para a caverna pelo som de capainhas ou um som melodioso. Já as crianças espanholas foram “transportadas” de modo mais violento: apanhadas por um redemoinho ou arrastadas por uma massa de água. A narrativa mais mirabolante de Woolpit acrescenta: as crianças vieram de um “lugar cristão” chamado San Martin (Saint Martin’s Land), a menina chamava-se Agnes e o som que ouviram foi o de “sinos de igreja”…
Evidentemente, ainda que haja um núcleo de verdade no caso, as duas versões básicas (inglesa e espanhola) e a última, de 1906, já relatam um fato corrompido por mais de uma vertente imaginativa, como se misturasse mitos de tempos diferentes. Seres que personificam a Natureza, habitantes de mundo paralelo ou mundo subterrâneo, e ainda o toque cristão dado ao conto com a introdução da “Terra de San Martin”.
Paul Harris, um persistente investigador do assunto, publicou um ensaio no periódico Fortean Studies, em 1998, apresentando uma reconstituição dos fatos bastante plausível. Todo o episódio teria acontecido em época anterior e próxima ao reinado de Henrique II (Inglaterra). A data mais popular do aparecimento das crianças, na Inglaterra, é 1173, coincidindo com o início do governo daquele monarca, que perseguiu os mercadores flamengos (de Holanda) e os tecelões da Bélgica.
Foi uma mudança nas regras do jogo, pois, até então havia um bom fluxo daqueles comerciantes e artesãos na Inglaterra. Em 1173 houve uma batalha e grandes matanças. Harris propõe que as crianças eram flamengas provavelmente originárias do vilarejo de Fornham San Martin ? o que explicaria a referência à Saint Martin’s Land, situada poucas milhas a noroeste de Woolpit (ou Wolf pit), separada desta vila pelo rio Lark. Com os pais, talvez, mortos nos conflitos da época, ou perdidos, as crianças escaparam de uma carnificina embrenhando-se na floresta ? Thetfort Forest, lugar envolto em sombras, o mundo de luz crepuscular, ao qual amenina se referiu. Perderam a noção do tempo e ficaram mal-nutridos, inclusive de sol, o que deve ter produzido chlorosis, que é o esverdeamento gradual da pele.
Os sinos ouvidos pertenceriam, então, a uma igreja próxima, do cemitério St. Edmunds. Harris informa, ainda, que entre os dois vilarejos existem muitas passagens subterrâneas de antigas minas. As crianças podem ter passado um bom tempo perdidas nestas profundezas sem luz e emergiram em território inglês, com uma aparência descomposta, usando roupas flamengas e falando um dialeto desconhecido da população de Woolpit. A teoria de Harris parece encerrar qualquer polêmica sobre As Crianças Verdes do Folclore Europeu, explicando os detalhes recorrentes e pormenores mais exóticos.
Porém fica a questão: E se o caso não for isso? E se de fato crianças de uma outra realidade apareceram aqui por acidente, do mesmo modo que algumas pessoas daqui aparentemente somem do nada?
Uma estrada para outro mundo
Curiosamente é na Espanha que ocorre uma das mais estranhas situações envolvendo pessoas que alegam ter estado em um mundo diferente e conseguido retornar.
De acordo com o caso, fornecido pelo jornalista Ángel Carretero Olmedo, o espanhol Pedro Oliva Ramirez é um engenheiro de sucesso industrial, um homem culto que não é estranho a acontecimentos bizarros em sua vida. Aos 17 anos, Ramirez teve uma experiência UFO, uma das milhões de pessoas que já viram UFOs em todo o mundo durante séculos incontáveis.
Anos após seu avistamento de uma nave desconhecida, Ramirez voltava para casa seguindo para a cidade de Alcalá de Guadaira em uma estrada estreita que segue a partir de Sevilha, onde ele tinha ido em uma viagem de negócios.
Algum tempo depois, às 11:00 Ramirez trafegava com seu automóvel numa curva da estrada e ficou chocado quando a estrada à sua frente de repente, tornou-se uma ampla avenida seis faixas de diâmetro – três faixas de rodagem em ambos os sentidos.
Após ter percorrido a estrada no passado, Ramirez sabia que ele não tinha tomado um caminho errado em algum lugar. Ele também sabia que aquela estrada não deveria existir ao longo do percurso que ele seguia.
Abruptamente, o terreno mudou. Grandes fábricas industriais apareceram na distância e mais ao longe Ramirez percebeu o que parecia ser apartamento ou condomínios, além de arranha-céus. Ele também notou grama fina e alta, ao longo de um cinturão verde em ambos os lados da estrada.
Enquanto dirigia, o engenheiro começou a experimentar uma sensação inexplicável de calor crescente. Ele pensou ter ouvido vozes distantes. Entre a confusão de vozes, lembrou de ouvir – ou perceber – uma voz informando que ele havia sido “teletransportado para outra Terra”.
Com medo de parar em qualquer lugar no campo alheio, Ramirez continuou dirigindo. Enquanto dirigia, carros maiores do que o seu passaram zunindo por ele nas outras faixas. Mais tarde, ele descreveu os carros como parecendo antiquados. Cada um deles era branco ou bege. Eles tinham algo como placas, mas as placas eram escuros, retângulos estreitos. Nada como as placas veiculares emitidas na Espanha.
Finalmente, depois de dirigir muitos quilômetros, ele teve a coragem de encostar ao lado da estrada. De acordo com Ramirez, ele explorou a estrada. Tudo o que podia ver na luz fornecida por seus faróis era o cinturão verde gramada estendendo ao lado da estrada.
Depois de mais uma hora de dirigindo, ele parou e olhou em volta novamente.
Mais grama.
Finalmente, Ramirez chegou a um desvio à esquerda e o tomou. A estrada e terreno circundante mudou abruptamente. Cerca de 30 minutos depois de pegar o desvio, ele viu uma placa que apontava os caminhos para as cidades espanholas de Alcabala, Málaga e Sevilha.
Escolhendo o caminho que levou de volta a Sevilha, ele dirigiu por um tempo curto e, de repente, parou o carro em espanto. Estava perto de sua casa, na cidade de Alcalá de Guadaira.
Mais tarde, ele descobriu que era incapaz de encontrar a encruzilhada que misteriosamente o levara de volta para casa naquela noite misteriosa. Ela não aparece em nenhum mapa e ninguém perguntou por que nunca tinha ouvido falar de tal rodovia.
Normalmente, a distância de viagem entre Sevilha e Alcalá de Guadaira leva cerca de 30 minutos. Ramirez dirigiu por mais de três horas. Ele também gastou muito mais combustível do que o normal para uma viagem curta.
Estranhamente, a experiência deste espanhol me lembra muito um outro caso, ainda mais escabroso, que aconteceu com um grupo de viajantes num carro nos EUA.
Quatro meninas, retornando de um rodeio Utah, em maio de 1972, passaram por momentos de desespero quando descobriram que estavam num mundo desconhecido. Sua desventura começou como o quarteto dirigia pela Utah Highway 56 em uma noite escura, sem lua e se aproximaram do marco de cruzamento ferroviário de Modena.
Os nomes das meninas, de acordo com o editor de UFO Roundup, foi alterado para proteger sua identidade. Sabe-se, no entanto, que duas das meninas eram irmãs e a terceira prima de primeiro grau delas. A quarta menina era amiga de uma das irmãs.
O carro, um Chevrolet Nova de 1971, era propriedade do pai das duas irmãs. Eles receberam permissão para usar o carro para participar de um rodeio realizado anualmente perto de Pioche, Nevada, cerca de 180 km a nordeste de Las Vegas.
Por volta das 22:00 as quatro – todas os alunos da Southern Utah University- seguiam viagem, de volta ao seu dormitório, quando elas se aproximaram da região do Gadiânton Canyon. Estdudos das lendas locais mostraram que sempre houve algo de “errado” naquele cânion.
Através dos anos, dizia-se, muitas carroças que transportam passageiros e carga sumiram naquele lugar horrível e nada – nem ninguém – que entrou lá para procurar também voltou. Os moradores das redondezas tinham mais que respeito pelo cânion – tinham medo.
As histórias locais contam que alguns ladrões assaltavam viajantes incautos, outros juravam que os espíritos dos condenados percorriam a linha de Nevada durante a escuridão da noite. O Livro de Mórmon ensinou aos fiéis que a área era assombrado pelos nefitas e lamanitas, criminosos terroristas cujas legiões cresceram de antes dos dias que Cristo andou sobre a Terra.
Naquela noite, apesar e todos os maus presságios e fama do lugar, as meninas, cansadas pela festa de rodeio, optaram por tomar um atalho através do canyon. Quando elas se aproximaram da linha de trem da Union Pacific, os faróis de seu carro iluminaram a estrada adiante. A estrada que conduz à Highway 56 parecia convidativa. Parecia ser uma rota mais direta de volta ao seu dormitório. Sua senhoria, uma defensora do toque de recolher, sempre trancava as portas à meia-noite e já era 10:30. Nenhuma das meninas apreciava a ideia de chegar atrasada e ser forçada a dormir no carro. Por isso que a oportunidade de pegar o atalho parecia um bom negócio. A estrada fazia uma curva acentuada misteriosa longe da estrada principal na direção do sinistro Gadiânton Canyon à distância. Elas conversaram alegremente sobre os acontecimentos do dia, enquanto o carro serpenteava cada vez mais profundamente na garganta rochosa. Enquanto dirigia, as paredes de pedra escura avançavam cada vez mais perto da borda em ruínas da estreita via de asfalto. Em algum lugar ao longo do caminho da estrada mudou de um pavimento de asfalto para concreto rachado.
De repente, uma das meninas gritou: “Cuidado!”
A estrada parecia terminar em uma parede de pedra imponente. Eles estavam encaixotados pelo canyon. Não havia absolutamente nenhum outro caminho possível senão dar meia volta e voltar por onde vieram.
As três meninas ficaram bravas e reclamaram com a motorista. Agora, com o atraso, era certo que elas teriam que dormir no carro. Mas a volta se mostrou mais estranha que a ida. Incrivelmente, a paisagem tinha mudado completamente. Elas já tinham saído do cânion quando notaram que o que antes era areia do deserto varrido pelo vento, pontilhada com arbustos secos, e outras plantas desérticas, havia se tornado um enorme campo verdejante que lembrava trigo sob um céu limpo, iluminado pela lua. Ao longe, a água de um grande lago brilhava, prateado sob uma lua brilhante.
No entanto, a lua não devia ter sido visível naquela noite.
Mais tarde, elas lembraram que naquele momento estavam num mundo diferente. Os acontecimentos que aconteceriam depois lhes daria razão.
à medida em que prosseguiram viagem, elas maravilharam-se de ver enormes e frondosas árvores, que não poderiam estar no deserto.
De repente, uma luz brilhante fora da estrada à frente capturou sua atenção.
Agora as meninas estavam no limite. Eles não tinham ideia de onde estavam e onde quer que fosse, não parecia ser nem o Utah ou Nevada. Talvez alguém poderia ajudar a apontá-las na direção certa para que elas pudessem voltar para a Highway 56 e, finalmente, chegar ao seu dormitório.
Aproximando-se da fonte luminosa, descobriram que vinha de um grande edifício que parecia uma espécie de pousada ou restaurante. O lugar estava no meio de um grande parque de estacionamento e um sinal de néon brilhava no telhado onde estava escrita uma mensagem – pelo menos é o que as meninas assumiram que seria aquilo, uma vez que ninguém podia lê-lo. Símbolos brilhantes dnum idioma indecifrável formados por linhas tortas geravam um mosaico de curvas estranhas diferentes de qualquer escrita que elas se lembrassem ser da Terra.
Sem aviso, pessoas muito altas saíram da estalagem. Um grande número delas saiu pela porta da frente e seguiu para o estacionamento.
Algumas das pessoas do estabelecimento pareciam reagir estranhamente diante da visão delas paradas na estrada. Alguns até acenaram seus braços para as meninas. Outros gritavam coisas incompreensíveis e apontavam para as meninas no carro.
Mais tarde, as testemunhas se lembraram que as pessoas da estalagem pareciam chocadas e até assustadas de ver o carro delas à medida em que vinham para o estacionamento. Como elas entraram pelo estacionamento, a garota do banco de trás pôde olhar bem para a multidão de indivíduos aglomerados na porta do estabelecimento.
Foi esta menina que após dar uma boa olhada naquelas “pessoas” entrou em pânico. Em seguida, soltou um grito horripilante.
De acordo com uma transcrição, todas começaram a gritar.
“O que – ? ”
“Saia daqui!” a menina gritou. “Fuja!”
E depois a outra garota no banco de trás teve um vislumbre de refrigeração das pessoas que se deslocam em direção a eles e ela deu uma boa olhada em seus rostos.
“Pisa fundo!” ela gritou muito, sua voz tremendo de medo.
O carro saiu cantando pneu.
Agora, as meninas no banco traseiro soluçavam aterrorizadas. Hesitante, explicaram para as meninas no banco da frente porque eles gritavam.
As coisas que eles viam de volta à estalagem, no início, parecia pessoas. Mas quando elas olharam bem mais de perto, ficou claro aquelas pessoas não eram humanos. Aparentemente o choque foi duplo. Os indivíduos também pareceram se assustar ao ver as meninas no carro.
Onde quer que as quatro meninas estivessem, não era perto de Modena – em ao que parece, em nenhum lugar que já tivessem ouvido falar.
O susto havia passado, mas não era o fim do pesadelo. A coisa ainda iria piorar nos minutos seguintes.
Enquanto corria pela noite na estrada estranha elas viram se aproximar um veículo estranho com luzes potentes. As luzes intensas iluminaram seu carro por trás. As meninas do banco de trás viram a luz pela janela e a motorista viu o veículo chegando de seu espelho retrovisor.
“Oh, meu Deus! Eles estão vindo atrás de nós!”
“Vai mais rápido. Mais rápido!”
O veículo que se aproximava parecia-se muito com um carro conceito elétrico desenhado em 2011. Mas o encontro tenebroso ocorrera em 1972.
Eram 4 veículos, em forma de ovo com aparência estranha, que emitiam um tipo de gemido alto. Cada veículo tinha um grande farol e duas rodas dianteiras. Pelo que as meninas podiam ver, os veículos tinham apenas uma roda traseira.
“Vai mais rápido! Eles estão chegando!” uma das meninas na parte traseira gritou.
O carro delas rugiu quando sua velocidade passou de 80 milhas por hora. Ainda assim os carros em forma de ovo as perseguiam.
Elas aceleraram pelas estradas na direção do cânion. Uma nuvem de fumaça era arrastada pelo carro e logo nenhuma das garotas podia ouvir o zumbido que os carros estranhos emitiam.
Como elas dispararam através daquele cânion e para o deserto, a estrada diante delas gradualmente sumiu. O carro bateu contra o chão irregular do deserto e resistiu loucamente com os solavancos sobre os arbustos e areia. Com a desaceleração, o veículo derrapou, perdendo o controle e caiu numa vala.
Então o motor pifou.
Apesar de muito abaladas, nenhuma das meninas ficou gravemente ferida. O carro, porém, estava ferrado. Todos os pneus estavam furados.
Depois de dormir no carro até o amanhecer, elas caminharam em direção a Highway 56 vários quilômetros de distância. Finalmente, cansadas, com fome e ainda terrivelmente assustadas com a sua experiência daquela noite, elas avistaram um carro da Utah Highway Patrol e acenaram pedindo ajuda.
O policial ouviu a sua história inacreditável e fez um relatório que imortalizou aquela aventura insólita, incluindo alguns detalhes interessantes:
Nenhuma marca de pneu foi encontrada onde o Nova deixou a Highway 56 em Modena, enquanto se dirigia para a área de canyon.
Das marcas de pneus que foram encontradas, apontando na direção da Rodovia 56, elas se estendiam por apenas cerca de 200 metros de volta para o deserto e, em seguida, desapareciam abruptamente.
Como seria possível uma viagem de automóvel de quase duas milhas ao largo da Highway 56, sem deixar qualquer vestígio físico sobre o deserto ao redor?
Michio Kaku é um famoso físico que já sugeriu que poderia haver infinitas dimensões coexistindo lado a lado.
Esse caso é bem estranho, mas não chega aos pés de um outro ainda mais insólito: Um homem desembarca de um avião, ele não sabe como está ali. Para piorar, ele porta um bilhete de um país que NÃO EXISTE!
O passageiro do desconhecido
O homem que chegou ao Japão nesse dia, em 1954, era o que podemos dizer “um estranho em uma terra estranha“. Um ocidental na terra do Oriente, ele logo se destacou da maioria dos outros passageiros, que eram orientais. Logo, funcionários aduaneiros espantaram-se ao perceber que o homem era mais do que apenas um simples estrangeiro perdido. O homem era um estranho impossível de um mundo estranho – um mundo que ao que parece, só existia em outro universo!
Partes da história foram relacionados em vários livros sobre casos estranhos e publicados durante a década de 1950. Uma breve referência ao incidente aparece online em “Histórias das Trevas”.
Reunindo o maior número de detalhes possível (alguns podem ter se perdidos para sempre na história), o conto assume um aspecto estranho e certamente se qualifica como mais um vislumbre possível para as histórias de mundos infinitos do multiverso.
Japan Airlines – Haneda (Tokyo International) Aeroporto, 1954
O dia começou como qualquer outro para os homens e mulheres daquele terminal. Eles se curvaram aos seus superiores e tomaram seus lugares atrás dos balcões do estabelecimento localizado próximo a área de teste do setor de desembarque no terminal internacional.
À medida que os aviões de outras nações chegavam os passageiros desembarcavam. Os recém-chegados entravam na fila como sempre faziam – à espera para as entrevistas, inspeções alfandegárias e da antecipação de ter seus passaportes e vistos carimbados para que pudessem seguir seu caminho num país que gradualmente voltava ao normal nove anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial.
Aquele dia que começou normalmente logo transformou em perplexidade e espanto, quando uma das pessoas de um vôo que vinha da Europa apresentou seu passaporte.
O documento de viagem dele era de um país do qual ninguém jamais tinha ouvido falar. Até mesmo os mais altos funcionários aduaneiros conferiram o passaporte que, em todos os outros aspectos, parecia autêntico.
De acordo com o passaporte, o homem era de um país chamado “Taured”.
Os agentes de imigração logo puxaram o viajante de lado e escoltaram-no para uma sala de interrogatório para uma entrevista, enquanto isso, outros realizavam uma verificação de antecedentes.
O homem misterioso era caucasiano, disse que seu país estava na Europa e até sacou notas de dinheiro do tal país e de vários outros países europeus de uma bem-feita carteira de grandes dimensões.
Enquanto os funcionários aduaneiros estavam confusos, o assunto do seu espanto crescia, e o homem parecia mais e mais irritado. Ele alegou que estava no Japão a negócios, e que aquela era a terceira viagem dele naquele ano. O sujeito tinha viajado para o Japão por mais de cinco anos, e sua companhia era uma subsidiária do conglomerado internacional crescente.
Embora fosse verdade que o passaporte do homem corroborava sua história – o documento tinha muitos selos de vistos de entrada anteriores – nenhum registro de sua entrada no país existia.
Quando pessoas da empresa que ele alegou ter reuniões com ele foram contatados sobre o incidente, eles afirmaram categoricamente que nunca ouviram falar daquele homem, nem da empresa que ele disse que representava.
Igualmente intrigante foram outros documentos do homem: ele carregava uma carteira de motorista emitida por seu país – mas o país não existia. Ele também tinha uma licença internacional motorista, mas que também era inválida. Um talão de cheques continha cheques para uma conta com um banco desconhecido.
O hotel em que ele insistiu que tinha reservas, simplesmente não tinha registro nenhum no nome dele.
Como o estranho visitante veio aparecer na Terra errada?
O homem, felizmente, falava várias línguas, incluindo o japonês. Ele disse que sua língua materna era o francês e quando mostrado um mapa do mundo, ele achou que era uma brincadeira dos agentes. Quando finalmente se convenceu que não se tratava de uma piada, ele ficou em choque que seu país não estava no mapa.
Ele disse aos funcionários que Taured estava localizado onde fica o Principado de Andorra, parte na Espanha e parte na França. Ele estava convencido de que nenhum país, como Andorra existia e seu país já estava ali há quase 1.000 anos.
Para aquele homem, sóbrio, educado e confuso, todas as pessoas pareciam ter enlouquecido. Os japoneses perguntava-se como seria possível alguém inventar tudo aquilo, até porque ele certamente parecia muito viajado.
Horas se passaram e, em vez de resultar em respostas, o enigma só se aprofundou. Finalmente, o homem pediu para ver as autoridades governamentais superiores. Até então, ele pensou que aquilo pudesse ser uma brincadeira enorme e cruel que estavam fazendo com ele.
Depois de ser detido na sala de segurança do apertado do aeroporto por quase oito horas, os funcionários aduaneiros já estavam com pena dele. Eles o mandaram para um hotel nas proximidades, com ordens para que o visitante misterioso esperasse até que uma decisão superior fosse tomada sobre o assunto.
Ele chegou no hotel, junto com dois oficiais de imigração aos quais foram dadas ordens para não permitir que o homem saísse de seu quarto. Depois de comer uma pequena ceia fornecida pelo serviço de quarto dos hotel, o homem sem um país foi dormir.
Os guardas mantiveram o seu posto no corredor do lado de fora o quarto de hotel durante toda a madrugada. Em nenhum momento eles ouviram sons vindos de dentro do quarto.
Na manhã seguinte, quando o homem não respondeu aos chamados, os guardas descobriram o quarto vazio. A única saída do quarto era a porta que eles vigiaram. Ele só poderia ter fugido pela janela, mas o quarto era num andar alto, e a saída da janela dava direto para um abismo.
Funcionários da imigração e da polícia de Tóquio, montaram uma busca intensiva para achar o viajante incrível, mas finalmente desistiram. O homem de um lugar que não existia não foi visto novamente.
Com sorte, ele encontrou o seu caminho de volta para casa.
Os volumes de histórias assombrosas sobre pessoas que surgem do nada são muitos.
Lerina Garcia, uma mulher de outro universo
Esse caso começa com o que parecia mais um dia normal – com ela acordando na cama a manhã – mas logo evoluiu para uma série de choques terríveis e horror para uma mulher desesperada perdida em um mundo alienígena: o nosso mundo.
Assim que Lerina García levantou-se de sua cama, ela notou algo estranho: os lençóis e roupas de cama pareciam estranhos. Ela não os reconheceu.
Ainda achando que aquilo pudesse ser obra do sono, ela simplesmente deu de ombros para com aquilo e seguiu com sua rotina matinal.
Lerina García logo descobriu que uma vez que ela tinha deixado a cama um pouco estranha ela estava em outra realidade: Sua vida, seu passado – tudo mais precioso para ela – tinha sumido.
À medida em que ela andava pela casa, notava que tudo estava ligeiramente diferente. Coisas fora do lugar, itens em falta ou itens que ela sabia que não tinha comprado.
Como ela escreveu mais tarde na internet procurando alguém para oferecer uma explicação para seu dilema de pesadelo e oferecendo talvez ajuda:
“Um dia eu acordei e descobri que tudo era diferente – nada de espetacular ou que tivesse a ver com viagem no tempo e essas coisas. Simplesmente acordei no mesmo ano e dia em que fui para a cama, mas muitas coisas estavam diferentes. Eram coisas pequenas, mas suficientemente importantes para eu saber que houve um ponto em que tudo mudou.”
Os escritos de Lerina na Internet relativos a sua história estão contados no site espanhol revistadigitalavalon.
Nem tudo era pequeno. Embora o carro dela parecia o mesmo e ela ainda trabalhava na mesma empresa há 20 anos, no mesmo prédio, ela ficou chocada ao saber que seu departamento já não era listado. Seu escritório estava agora em outro departamento em uma parte completamente diferente do edifício.
Como o nível de estranheza aumentando, ela lidou com sua hesitação e surpresa, dizendo a colegas de trabalho que não estava se sentindo bem. Ela compartilhava seu primeiro dia em uma Terra alienígena:
“Há quatro meses eu acordei em uma manhã normal. Eu estava na minha casa alugada onde eu tinha vivido há sete anos. Tudo era a mesma coisa, exceto que minha roupa de cama era diferente, e eu não prestei atenção na época.
“Então eu fui trabalhar no meu carro, que estava estacionado onde eu sempre estacionado, e foi o mesmo cargo que eu tinha trabalhado em nos últimos 20 anos. Mas quando cheguei ao meu departamento, descobri que aquele já não era mais meu departamento. Ele tem nomes na porta e meu não estava nele. Pensei que estava no andar errado, mas não, era o meu andar mesmo. Fui até a seção de pessoal do escritório e verifiquei. Eu ainda trabalhava lá, mas em outro departamento, reportando a um superior que eu nem sabia quem era.
“Então eu fui para o departamento indicado no diretório, disse que estava se sentindo mal, e verifiquei que todos o conteúdo da minha bolsa eram os mesmos: Meus cartões de crédito, o meu ID, tudo, mas eu não me lembro de ter mudado de departamento em qualquer momento.
“Eu fui ao médico e fui submetida a testes de drogas e álcool… Tudo limpo.
“Voltei a trabalhar no dia seguinte e fui capaz de fazer o meu caminho, fazendo perguntas e dizendo que eu não estava me sentindo bem.”
“Eu fui separada do meu parceiro de sete anos por cerca de seis meses. Nós terminamos e eu comecei um relacionamento com um colega do meu bairro. Eu o conheço muito bem, depois de ter estado com ele por quatro meses. Eu sei o seu nome, sobrenome, endereço, onde trabalha, seu filho de outro relacionamento, e onde estuda. Bem, aquele sujeito não existe mais. Ele parecia ter existido antes do meu salto, mas não há qualquer vestígio dele agora. Eu contratei um detetive para encontrá-lo e ele não existe.
Eu já visitei um psiquiatra que colocou a culpa disso tudo no estresse. Ele acha que eles são alucinações, mas eu sei que este não é o caso. Meu ex-namorado está comigo como se nada tivesse acontecido – Aparentemente nunca rompemos [neste mundo] – e Agustín (meu atual namorado) parece nunca ter existido. Ele não mora no apartamento que ele morava em e eu não posso encontrar seu filho.”
“Eu juro que é verdade e que eu sou muito sensata. Minha própria família não se lembra de coisas como a cirurgia realizada no ombro de minha irmã há alguns meses: Ela diz que nunca foi operada. São nas coisas pequenas que eu percebo que algo não está certo.”
Se isso é verdade, algumas pessoas poderiam – de alguma forma ainda não compreensível, perder uma propriedade que as “ancora” no aqui-agora e elas escorregariam para uma realidade paralela. Neste caso, é intrigante que Lerina não tenha encontrado seu duplo, mas a substituído.
O caso dela tem alguma semelhança com o desaparecimento de um homem chamado Bruce Campbell.
No dia 14 de abril de 1959, e o Sr. Bruce Campbell estava viajando com sua esposa de sua cidade natal em Massachusetts (EUA), para visitar o filho, a uma outra cidade.
Foi uma longa, mas agradável viagem pelos EUA, com muitas paisagens ao longo do caminho.
Em Jacksonville, Illinois, eles resolveram fazer uma parada durante a noite para descansar e continuar a viagem no dia seguinte.
Mas eles não podiam imaginar que essa seria a última parada em conjunto do casal.
O Sr. Campbell e sua esposa se hospedaram em um hotel de beira de estrada para motoristas, muito comum nos EUA e foram para a cama. Na parte da manhã, a Sra. Campbell acordou e só o que encontrou foi o espaço ao lado dela na cama, vazio. O sr. Campbell havia desaparecido, aparentemente, de pijama.
Todos os seus pertences, seu dinheiro, carro e roupas ficaram para trás. Bruce Campbell nunca mais foi visto e não há explicação para o seu desaparecimento. Ele nunca mais foi encontrado.
Terá Bruce Campbell, do mesmo jeito que Lerina, aparecido no mesmo quarto de hotel só que numa realidade alternativa?
Os desaparecimentos continuam a ocorrer, independente das conjecturas que construímos tentando explicá-los. Um desses casos é o de um professor de Universidade na Vanezuela.
O caso foi escrito pelo jornalista Segundo Peña e publicado em um dos maiores jornais da Venezuela, o El Tiempo. Peña relaciona o caso estranho de desaparecimento dante de testemunhas.
O incidente ocorreu no campus da ULA (Universidade dos Andes) e envolveu um membro do corpo docente bem conhecido. O sumiço, aconteceu em plena luz do dia, de acordo com dezenas de testemunhas: o professor deixou um dos edifícios da universidade, cruzou um parque de estacionamento até seu carro que estava estacionado e entrou. Muitos o viam enquanto ele caminhava até seu carro, alguns alunos até mesmo chegaram a acenar para ele.
O professor abriu a porta do carro, entrou, sentou-se e fechou a porta. O carro ficou lá imóvel. Eventualmente, alguns estudantes curiosos foram até o carro e encontraram o veículo vazio.
O veículo estava intacto, mas sem o professor, que tinha desaparecido. O incidente ocorreu há mais de 40 anos e até hoje não há a menor pista de como um homem entra num carro e evapora.
Falando em evaporar, foi justamente o que aconteceu com um preso chamado “Diderici”.
No ano de 1815 em uma prisão em Weichselmunde, Polônia, ele era um manobrista que estava cumprindo uma sentença por assumir a identidade de seu empregador depois que este morreu de um acidente vascular cerebral.Aquela era uma tarde comum como as outras, e Diderici era apenas mais um de uma fila de prisioneiros, todos juntos e acorrentados, andando no pátio da prisão para o exercício do dia.
De acordo com testemunhas oculares do fato, conforme Diderici caminhava com seus companheiros presidiários arrastando as correntes pelo chão, ele, de repente, começou à desvanecer-se lentamente.
Seu corpo tornou-se mais e mais transparente até que o homem desapareceu completamente. Suas algemas e correntes caíram vazias no chão. O preso sumiu no ar e nunca mais foi visto, deixando perplexos todas as testemunhas do fato.
Claro que todos esses relatos são conhecidos como relatos anedóticos, o que significa que eles não provam absolutamente nada do ponto de vista científico sobre a possibilidade de viajar no tempo-espaço transdimensional.
Os Beatles do outro lado?
Mas o que você diria se eu lhe contasse a história de um sujeito que alega não apenas ter estado numa Terra de universo paralelo, como trouxe um souvenir raríssimo de lá: Uma musica dos Beatles que nunca foi gravada nesta nossa realidade! Aperta os cintos que essa é maluca!
Enquanto muitos tentaram recriar o famoso estilo dos Beatles, ninguém foi capaz de igualar uma única musica ao estilo único do “Fab Four”, e talvez seja isso que os fez tão revolucionários.
Mas não se sinta mal se você perdeu a onda dos anos 60. Tudo que você tem a fazer é fazer uma viagem para um universo alternativo, onde John Lennon e George Harrison nunca morreram, e o grupo ainda está fazendo música boa.
Um homem que adotou o pseudônimo de James Richards afirma que estava perseguindo o seu cão através de Del Puerto Canyon, na Califórnia em 9 de setembro de 2009, quando tropeçou em um buraco de coelho e bateu a cabeça no chão, desmaiando na hora.
Ao acordar, ele se viu em um quarto ao lado de uma máquina irreconhecível.
Vamos ao depoimento do cara, que é rico em detalhes:
A única razão pela qual ela se destacava é porque parecia fora de lugar na casa de uma pessoa, que a maior parte do quarto parecia ser.
Eu decidi me levantar e olhar para fora da janela, mas a porta se abriu e entrou correndo o meu cão, que estava muito animado para me ver. Quando olhei para cima, havia um homem em pé na porta. Ele foi cerca de 1,80m de altura, tinha cabelos pretos em meio de comprimento e estava vestida casualmente bem, mas me deu uma vibe “gordurosa”, se você sabe o que quero dizer.
Ele se apresentou como Jonas e me perguntou se eu estava ok, e eu disse que sim. Ele disse que me encontrou inconsciente em um campo com meu cachorro latindo para mim. Então eu agradeci a ele por me ajudar e meu cachorro para fora, e que eu estava surpreso meu cão ainda voltou para mim. Então perguntei-lhe a pergunta que me faria começar a achar que eu de fato tinha enlouquecido…
Perguntei-lhe “onde estou?”. “Cerca de 20 metros de distância de onde eu encontrei você”, respondeu ele. Eu disse a ele que não poderia ser possível, porque não havia casas dentro de pelo menos 20 quilômetros de onde eu me lembro de ter caído. Ele então me disse que o que ele ia dizer a seguir iria soar muito chocante e inacreditável, e que se ele não experimentasse por si mesmo, então também não acreditaria.
Ele deu uma olhada na máquina perto da janela e olhou para mim e disse que tinha me transportado para uma Terra paralela. Ele disse que viajou para a nossa dimensão na Terra e encontrou-me nocauteado no calor escaldante com ninguém por perto para me ajudar. Normalmente, ele disse que não costumava sair do portal, mas no meu caso ele achou que eu precisava de ajuda urgente. Eu imediatamente começou a fazer perguntas sobre a viagem a mundos paralelos, uma vez que tudo o que eu sabia sobre o assunto era vídeos You Tube de Michio Kaku.
Ele disse-me para me acalmar e que ele iria se explicar. Aparentemente, em seu mundo, uma máquina de viagem paralela pode ser comprado facilmente, embora não seja barato, nem muito popular, mesmo porque a máquina pode ser perigosa o suficiente para causar a morte.
Na década de 1950 de sua dimensão, o governo foi confrontado com a decisão de continuar a financiar um programa espacial (eu estou supondo que seja a NASA) ou um programa de viagens a dimensões paralelas chamada ARP-D (eu não me lembro o que ele disse que representava, Tenho certeza de que o PD é dimensões paralelas, e eu me lembro a sigla, porque eu notei aquilo que em um monte de eletrônicos na sala que eu estava)
Ele então explicou que o perigo real de uso de uma das máquinas estava explorando novas dimensões. Uma vez que há uma quantidade infinita de Terras em outras dimensões, apenas uma pequena quantidade foi explorada. O problema com a exploração de dimensões desconhecidas é a chance que você pode morrer de alguma forma, se você caminhar através do portal. Ele me disse que as pessoas morrem de cair (se o terreno não está perto o suficiente quando o portal se abre), morrem por afogamento (há mundos cobertos de água, e é difícil reabrir o portal debaixo d’água), morrem de fogo, questões atmosféricas…
Ele disse para que as pessoas, para evitar isso, eles teriam que saber que não haveria terreno semelhante na dimensão que eles estavam viajando. Assim, seu governo começou a liberar apenas mundos que eram “seguros” para o transporte deles, até criando pontos públicos onde as pessoas podem escolher um menu de mundos para ir, desde que fossem seguros para pesquisar.
Muitos desses mundos eram mundos vegetação exuberante que nunca foram arruinadas pelo homem, apenas para ser invadida pela grande população superlotado do mundo viajantes. Ele disse algo sobre novas indústrias que abriram por causa disso, um deles sendo algo como corretores de vida dimensionais, dando às pessoas a chance de viver como alguém novo em um mundo semelhante já estabelecido que nem imaginam a possibilidade da viagem dimensional, nem que há pessoas que atravessam a fronteira dimensional.
Jonas disse que ele era um explorador de uma das agências de viagens dimensionais e estava à procura de novas dimensões desconhecidas e veio até minha Terra.
Nós falamos sobre um monte de coisas, foi interessante ver o que as semelhanças e as diferenças que tínhamos entre os mundos. Os alimentos, cultura, televisão, tecnologia… Nós cobrimos muitos assuntos. Nós também começamos a falar sobre música, que era um tema interessante porque havia muitas das mesmas faixas entre os nossos mundos que existiam, incluindo os Beatles. Quando citei os Beatles, Jonas mencionou que seu irmão acabou de voltar de vê-los tocar em um concerto recentemente. Foi quando eu dei uma olhada estranha e disse: “você quer dizer que eles ainda estão juntos?”, E ele disse que sim.
Eu então disse a ele sobre como eles se separaram em nosso mundo, e que John e George faleceram. Mas aparentemente em seu mundo eles estão todos vivos, saudáveis ??e em turnê ainda. Jonas então me convidou a segui-lo a um outro quarto que tinha uma coisa parecida com uma estante com algumas fitas cassete (sim aqueles de música, aparentemente o CD nunca pegou em seu mundo) e um aparelho toca-fitas tipo 3 em 1, embora não muito parecido com o tipo de rádio do que temos, os alto-falantes mais pareciam papelão enrugado, mas soava muito bom. Eu não tive tempo de dar uma boa olhada nas colunas, mas eles certamente não eram redondos, quase parecia um acordeão de altura. O único álbum dos Beatles que ele tinha era comprado numa loja e teve arte da capa real do Sgt Peppers, porém, lá a capa parecia um pouco diferente, então o que temos, mas as músicas eram todas iguais.
(Nota do Philipe – Curiosamente eu vi num programa de Tv outro dia, que outras capas do Sgt Peppers foram criadas, mas nunca usadas)
As outras 6 fitas dos Beatles que tinham lá eram todas gravadas em fita cassete em branco, onde ele escreveu os títulos das músicas em um cartão. Alguns dos títulos de álbuns gravados nas fitas eu reconheci, mas havia cerca de 4 delas que eu nunca tinha ouvido antes. Ele tocou algumas músicas de uma delas.
Era totalmente surreal ouvir música dos Beatles que nunca foram feitas (pelo menos no nosso mundo). Nós conversamos sobre isso um pouco, ele disse que uma menina fez as fitas para ele, enquanto ele estava na escola superior (que eles chamam de ensino médio). Ela era uma grande fã deles e queria que ele conhecesse a banda. Ele tirou a primeira fita e estava colocando na segunda, quando eu disse que ele deveria gravar-me uma cópia de um para que eu pudesse levá-lo de volta comigo, pensando não seria um grande negócio.
Bem o tal Jonas me olhou de modo estranho quando eu pedi e esta é parte da razão pela qual eu estou permanecendo anônimo. Não sou do tipo de me assustar, mas ele tinha um olhar quase assustador muito sério que foi seguido pela frase (não palavra por palavra, eu não me lembro exatamente o que ele disse)
“Não, você não pode levar nada com você de volta para o seu mundo. Sem fotos, sem lembranças, sem fitas, nada.”
Perguntei-lhe porquê e ele realmente não queria dizer, exceto que era para a minha segurança, e eu não devia levar souvenires. É claro que eu não sou o tipo de pessoa que passar por todas essas coisas de mundo paralelo e não pegar algo para provar a história ultrajante da minha experiência.
(Nota do Philipe – Eu faria o mesmo!)
Assim, no momento em que eu disse a ele que não aceitaria qualquer coisa e mudamos de assunto. Cerca de uma hora mais tarde, depois de um pouco mais de falar, ouvi uma campainha tocar e ele saiu do quarto para verificar a porta. Eu sabia que não teria outra chance de tirar alguma coisa, então eu peguei uma das fitas e coloquei no bolso. Em seguida, embaralhei as fitas ao redor para fazê-las parecer menos óbvio que alguma estava faltando. Quando ele voltou para dentro eu disse que estava com fome (apenas para nos tirar da sala, eu misturei as fitas-se um pouco por isso era difícil dizer quando ele deu falta, mas eu não queria estar lá quando ele descobrisse), para que ele então me levou ao outro quarto e me alimentou.
A maior parte da comida, provei e parecia com a nossa, mas foi nomes e cores de produtos diferentes. O ketchup era roxo era o mais estranho. Conversamos um pouco mais e então eu expressei a noção de que eu deveria ir, porque estava ficando tarde (a hora do dia era idêntica ao nosso, como é todos os mundos).
Voltamos na sala com as máquinas na mesma, peguei meu cachorro e apertei a mão de Jonas agradecendo por cuidar de mim depois que eu fui nocauteado. Agradeci novamente e deu um passo através do portal (que me senti como se estivesse molhado, mas fiquei seco o tempo todo, é muito estranho… Quando eu coloco o meu cão no chão ela ainda sacudiu-se como se achasse que ele estava molhado).
Já em nosso mundo, eu podia ver meu carro na estrada ainda e não havia marca da linha de queimadura diretamente no chão de onde o portal tinha aparecido. Estava escuro lá fora e a única razão que eu notei a queimadura era porque ele ainda estava exalando calor. Voltei para o meu carro (não funcionou de primeira) e fui para casa. A pior parte foi que eu não podia nem ouvir a fita no caminho de casa, porque eu não tinha um toca-fitas no meu carro. Na verdade, eu nem sequer fui capaz de ouvi-la em casa pelo mesmo motivo. Tive que ir no Wal-Mart para comprar um toca-fitas só para ouvi-la. Infelizmente eu não tenho nenhuma informação sobre a fita que não seja o que está escrito na capa do cartão. Os nomes das faixas foram escritas, bem como o título do álbum “Chemistry Everyday”. Tudo mais sobre ela é tão misteriosa para você como é para mim. Eu também não podia ter perguntado nada para ele, especialmente depois de furtá-la. Vou postar um pouco mais sobre a minha experiência nos próximos dias, mas eu tenho que ir trabalhar agora e este post é já tomou tempo suficiente. Se alguém tiver alguma dúvida que queira me perguntar sobre este incidente, então eu configurei um endereço de e-mail que você pode contactar-me em:thebeatlesneverbrokeup@yahoo.com . fonte
Seja real ou fake, a história é simplesmente do caramba. Até porque a fita existe!
Aqui estão as musicas da fita, caso queiram dar uma escutada.
Claro, tudo isso pode se resumir a um conjunto complexo de erros de interpretação, somado à esquizofrenia, mentiras, lendas urbanas e imprecisões de jornais e revistas além de zoeira da boa. Porém, para todos aqueles que tem seus entes queridos desaparecendo completamente sem deixar pistas, a esperança de um universo paralelo é mais conformadora que aceitar uma morte sem corpo.
A respeito da história dos Beatles: apenas um mashup.
http://knowyourmeme.com/memes/the-beatles-never-broke-up-everyday-chemistry
Puta materia cara!
Me fez lembrar Buick 8 do Stephen King.
Na historia o carro, um Buick 8, era na verdade um portal para uma outra dimensão, e atravez dele as vezes vinham coisas… coisas de outro mundo, vale a pena a leitura.
Eu sou de Petrópolis e sei q vc costuma passar por lá…
Uma vez, eu estava descendo a serra a noite em direçao a Niteroi, um trajeto que costumava fazer 2 ou 3 vezes por semana… certa vez, com um pouco mais rapido q o comum, no trecho final tive a impressao de ter passado pela mesma curva duas vezes, foi bizarro pq eu tava fazendo a curva e de repente parece q o carro deu uma saida de traseira e quando chegou no final da curva, eu estava a duas curvas antes… e o pior foi a sensacao de dormencia q eu fiquei sentindo depois… foi tao bizarro que fica dificil explicar….
Essa história dos Beatles é bem legal, mas acho que foi um jeito de chamar atenção pro ótimo trabalho de mixagem desse cidadão anônimo. As músicas são, na verdade, músicas da carreira solo dos Beatles mixadas juntas, de uma maneira bem legal! Eu que sou fã curti! (Tem uns anos já que baixei esse disco) ;)
Hhahaha, algumas histórias dão o que pensar, outras são VIAGENS INTENSAS de algum zoeiro ou usuário de cogumelos hahaha, mas hein, essa possibilidade de warpar pra realidades paralelas poderia ser aplicada ao vôo da Malásia que tá desaparecido ate hoje, não? É até mais plausível que a hipótese de abdução. Seilá, nunca vamos saber, né.
Super interessante a matéria! mais ainda esse carinha que trouxe a fita dos Beatles de outro mundo !!!
Algum aficionado em Beatles pra dar ajudinha por ai??
Parece sonho….
Puta post legal,me lembrou uma série Inglesa(life on mars)…Lamentavelmente essas histórias,mesmo que verídicas,tendem a cair no ridículo,ou esquecimento,devido ao ser humano não acreditar naquilo que não vê!!!!
Algum desenhista deveria fazer um HQ dessa estória dos Beatles vivo! Pensem que bacana seria!
Eu fico muito impressionada com esses casos onde a pessoa some do nada… Um dos casos que mais me marcou foi do escoteiro Marco Aurélio, desaparecido no pico dos Martins no Vale do Paraíba. Até hoje em condições estranhas e sem solução. Dizem que a família ainda procura por ele e o irmão gêmeo acha que ainda esta vivo…
Pra mim o moleque foi Abduzido.
Muito bom o post, acho que existem muitas coisas que fogem de tudo que conhecemos, mas no caso da moça que acorda e acredita que as coisas mudaram, fico pensando se ela não sonhou, mas num outro nível de consiência, onde o sonho é muito preciso e pode parecer realidade, e daí ela acordou confusa e desencadeou essa sensação de mudança. Pelo menos comigo as vezes acontece de eu acordar aflita, lembrando de cada dealhe do que sonhei e até confusa se foi real ou não, mas em questão de minutos esqueço praticamente tudo e só lembro mesmo da realidade. Vai que no caso dela deu errado e ela não esqueceu… E também aproveitando a oportunidade, queria sugerir um post, talvez você já tenha feito algo do tipo, mas desde quando acompanho o blog nunca vi, algo sobre amigos imaginários, sei que existem umas histórias bem cabulosas e talvez seria legal. Abs.
É uma ótima ideia! Farei um post sobre amigos imaginarios sim.
Gostei muito do seu comentário. Já tive alguns sonhos assim. Tão reais e detalhados que você tem a sensação de ser aquela a realidade. Ai ao acordar leva um tempo para entender que este é o seu mundo real.
Um mashup muito bem feito.
Ei Philipe, e o caso daquela “coreana que desapareceu na cisterna do prédio em que se hospedava”, que vce publicou aqui há um tempo atrás… Será que há novas informações a respeito do caso!? Abraços, seus posts são de outro universo também, de tão caprichados que são, dá gosto de lê-los até o fim, nem preciso viajar para tão longe, rsrsrs!!!
Eu acho que o caso da Elisa Lam ainda esta na mesma…
Concordo, odeio ler, prefiro os posts com mais fotos, rsrsrsrs, mas quando o post é com assuntos que me chamam a atenção leio tudo que quando percebo já chegou no fim, pois, do jeito que vc escreve nos prende e deixa curioso para ler tudo, muito legal, parabéns.
O impressionante é imaginar que todo mundo descrito ae teve a sorte de dimensões conectadas com a atmosfera, gravidade e radiação solar exatamente como a nossa.
O impressionante é imaginar que todo mundo descrito ae teve a sorte de dimensões conectadas com a atmosfera, gravidade e radiação solar exatamente como a nossa.
Philipe onde fica Gadiânton Canyon pesquisei no google e não achei nada.
Eu fui DJ, passei anos fazendo edição com software e posso dizer com certeza: NÃO É BEATLES. A música dos beatles não tinha alguns efeitos que aparecem nestas, o tom do baixo está mais alto, é alguém tentando imitar as vozes, tem pulos na edição do som, eles não tocavam tão rápido, a bateria tenta fazer igual mas não consegue. Não é Beatles, jamais.
Mas cara, se ele foi pra outra dimensão e os Batles ainda existiam, é claro que alguma coisa seria diferente. :D
Fora que a qualidade de fita o som não fica NADA cristalino como este dos áudios…