Deu no G1:
Pesquisadores da Coppe, Cursos de Pós-graduação em Engenharia da UFRJ, desenvolveram um projeto de trem de levitação magnética para encurtar a distância entre os aeroportos Tom Jobim, na Ilha do Governador, no subúrbio do Rio, e o aeroporto Santos Dumont, no Centro. O trem teria capacidade de transportar até 40 passageiros com uma velocidade de 70 km/h.
Os protótipos do novo transporte estão sendo testados em uma linha magnetizada de cem metros de extensão na Ilha do Fundão. De acordo com os pesquisadores, a tecnologia do trem utiliza nitrogênio super-resfriado em cápsulas, no lugar de rodas. A proximidade do nitrogênio resfriado com os trilhos magnetizados por ímãs, segundo a Coppe, provoca o efeito de levitação.
A expectativa dos pesquisadores e da Secretaria estadual de Transportes é que o trem tenha uma conexão com o metrô da Cinelândia, no Centro e circule também pela Rodoviária Novo Rio, Praça Mauá, Praça XV.
Modelo econômico
Segundo os engenheiros, a construção do sistema é até três vezes mais econômica do que o metrô. As pesquisas para o novo veículo já receberam cerca de R$ 500 mil de incentivo dos governos federal e estadual. Para as etapas de testes, o governo do estado vai investir mais R$ 4,7 milhões.
“É um projeto audacioso. Sendo viável, pode se transformar em uma solução para o transporte rápido de passageiros. Todo projeto sério que busca solução para o transporte de passageiros tem nosso apoio” disse o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes.
Além do mais, temos boas notícias: Na quinta feira passada fizemos testes práticos e os criostatos funcionaram. Inclusive, alguns membros da equipe já até levitaram sobre a base, que suportou com facilidade mais de seis pessoas, que até pularam na base.
Os criostatos são estas caixas de tampa azul. Os supercondutores estão lá dentro, no meio do nitrogênio líquido.
Abaixo está um modelo da estrutura, feito de alumínio com os ímãs de neodímio. Esta configuração acima suporta quase uma tonelada. Os testes práticos confirmaram as simulações de computador.
Dica do Ale e Guilherme
Apesar que alguma coisa em mim diz: existem prioridades mais importantes que trem-bala, existe criança bebendo água suja, rua sem esgoto, sem luz, gente sem escola no Brasil…mas se não houver pontes para o progresso, como haverá progresso?
É igual o que diz a Bíblia: se o sal for insípido, com que se haverá de salgar? Deus ajude que dê certo 1.000 por cento – de São Paulo ao Rio em menos de 2 horas, D+!
Concordo com você Walter. Acho que cada um tem que fazer sua parte, né? Grana para tudo isso tem de sobra, afinal, somos um dos países que mais paga imposto no PLANETA. O problema é a canalhada que controla o nosso dinheiro deixar de roubar para aplicar um pouco na evolução do país. Outro dia eu li no jornal que grande parte da população de rua no município do rio tem moradia. Só que eles dormem nas ruas, pois fica caro demais para voltar para casa. Isso é um problema de transporte que gera um problema social grave, e assim vai. O Rio tem problemas que geram problemas, em uma horrenda dízima periódica de desgraças.
Saquei, vão construir algumas linhas urbanas primeiro… Olha, eu conheço o metrô de São Paulo, e o negócio é simplesmente perfeito, serve todo mundo, só pagar uma passagem você atravessa a cidade, vai aonde quiser, é rápido, é limpo, tudo. E, cá entre nós – deve dar um bruta lucro e ser uma vantagem para a cidade, porquê não param de construir mais.
O Metrô da um lucro astronômico. (tanto para quem opera para quem constrói, quem licita, quem aprova, quem governa…)
O Maglev cobra é uma das soluções. Não é a melhor para todos os casos, é a melhor para baixa velocidade. (eu chamo de baixa velocidade até 200km/h em vias urbanas) mas na maior parte dos percursos longos ele anda na velocidade do carro do Ayrton Senna. Ele pode fazer de um aeroporto a outro em 16 minutos.
Caro Walter,
É aí que mora o perigo. Considerar que o Brasil precisa, antes de tudo, resolver seu problemas sociais e estruturais para, daí sim, ousar com projetos desta envergadura, é um pensamento errado. O que acontece é exatamente o contrário. É a existência de empresas brasileiras fabricantes e exportadoras de produtos de alto valor agregado e alto índice tecnológico que farão essas disparidades se extinguirem com a criação de empregos, divisas e o pagamento de tributos (vide Embraer com seus 10.000 funcionários).
Eu sempre ouço que o Brasil não pode pensar em desenvolver tecnologia quando tanta gente passa fome. Mas essas pessoas não pensam que, quanto menos tivermos que importar, mais estaremos construindo in loco e mais emprego, conhecimento e cultura estaremos criando.
Esse aí é exatamente o caminho a seguir!!!
PQ essa limitação de passageiros e velocidade? Ele vai fazer mais que isso não é?
certamente. A velocidade dele é um pouco mais rápida que o metrô. O Maglev cobra é uma solução para baixa velocidade, urbano. Eles tem um projeto para alta velocidade, mas este é bem diferente do sistema de levitação do Cobra. O numero de passageiros não tem limite. Este valor é para a composição inicial de dez módulos.
Eu não tenho boa memória, mas sei que o cara que fez a matéria fez uma salada mista de informação, que quem lê o jornal por curiosidade não vai entender nada rss…
Mas excelente o reconhecimento. Yuppi Uppi!
E são paulo ainda construindo o trecho 2 do Fura-Fila…. ai ai…
Pode crer, o cara meio que se embaralhou com os dados, hehehe.
O que é aquilo embaixo dos trilhos?
Parecem dormentes de metal bem finos.
São uns perfis de alumínio que alguem colocou ali para os “trilhos” não ficarem direto no chão. Em baixo deles tem uma peça de madeira que não saiu na foto. O objetivo era apenas didático, levantar o sistema todo de modo que desse para ver bem que estava flutuando. Não ficou muito bonito, hehehe.
O que muitas pessoas não sabem, por não estarem acompanhando o projeto Cobra a tanto tempo como eu, via Mundo Gump, claro, é que o Cobra é um dos modelos de Maglev, com a tecnologia de supercondutores movidos a hidrogênio líquido, um dos, não o único.
As pessoas podem achar pouco um trem urbano a 200 km/h, mas se pensar que ele anda em linha quase reta, e sem sinais, ou trânsito, é atravessar uma cidade do tamanho de Nova Iorque em pouquíssimos minutos, e ainda sim parando nas estações. Que dirá em uma cidade como o Rio de Janeiro.
Um amigo meu, já disse uma verdade, o Metrô do Rio liga nada com lugar nenhum, pois não passa pelos aeroportos e pela rodoviária. E isso é uma verdade, mas temos que ver que pela geografia da cidade, com muitos morros e montanhas, é muito difícil se configurar uma linha de metrô em linha reta que não envolva caríssimas escavações e distantes estações. O Cobra, por sua capacidade de fazer curvas, e que pode ser usado tanto no subsolo, quanto na superfície, pode minimizar isso, com a criação, inclusive de novas linhas.
Eu vinha outro dia do Rio para Niterói e pensando no Cobra, em possíveis linhas, inclusive, uma idéia antiga que tenho de trazer parte da (ou toda a) Rodoviária novo Rio para a Estação Leopoldina que é linda e está praticamente abandonada. Ao contrário da Novo Rio, que sempre foi suja, feia e mal localizada. Com um enorme pátio atrás sem uso. A Estação Leopoldina pode unir os serviços de Rodoviária, de Maglev urbano, e maglev Rio x São Paulo. Existe uma área enorme em frente à mesma, do outro lado da Francisco Bicalho, que poderia ser transformada em um segundo Terminal.
Ampliação óbvia da Estação Estácio, transformando-a numa espécie de Central do Brasil 2. Seria a centralizadora de diversas linhas urbanas da cidade do Rio de Janeiro, enquanto a Central continuaria como centralizadora da baixada Fluminense.
Idéias de novas linhas:
Rio x Niterói: Saindo do Terminal do Barreto, em Niterói, indo pela Ponte Rio-Niterói, passando pela Rodoviária Novo Rio, Leopoldina (via Francisco Bicalho) e desembocando na Estação Estácio.
Galeão x Santos Dummond: Saindo do Galeão, passaria pela Ilha do Governador, Ilha do Fundão, Linha Vermelha e com ponto final na Estação Estácio. Transferência para a linha um do Metrô, e desembarque na estação Cinelândia, que teria uma integração ào Aeroporto Santos Dummond.
Barra x Centro: Desde o Recreio dos Bandeirantes, até Ipanema, transferência para a linha um do Metrô.
Itaboraí x Niterói: Saindo de Itaboraí, passaria por São Gonçalo e pararia na Estação Barreto de Niterói.
Niterói:
Linha 1:Fonseca x Barreto x Centro x São Domingos x Boa Viagem x Ingá x Icaraí x São Francisco x Charitas x Piratininga x Itaipu.
Longa distância Estadual Lagos: “Linha do Petróleo” – Campos x Macaé x Rio das Ostras x Búzios x Cabo Frio x Arraial do Cabo x São Pedro da Aldeia x Iguaba(s) x Saquarema x Araruama x Itaboraí.
Sei lá, quando eu penso nas possibilidades dos Maglev’s, vejo o quanto isso é viável, e as vantagens mil que traria à população. Sabemos também, e que é uma realidade, como influentes são as empresas de transporte urbano junto às prefeituras e ao estado.
Bom saber que o projeto foi pra frente.
O acompanho desde o ano passado aqui pelo MundoGump.
Poste mais noticias sobre!
:)
Eu entendi o princípio de levitação do Cobra.
Mas,como a cerâmica supercondutora não resfriaria?
Se puder conte mais da funcionalidade :)