Faz poucos dias do aniversário da explosão nuclear que devastou a cidade de Hiroshima pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Eu pretendia escrever algo sobre isso na época, mas acabei me enrolando com os trabalhos para entregar e não deu.
O bombardeio de Hiroshima e Nagasaki pelos Estados Unidos, foi o suficiente para forçar a rendição do Japão antes mesmo uma terceira bomba pudesse ser lançada. E sem dúvida seria. Dentro de uma semana, o Relatório Smyth foi lançado pelo governo dos Estados Unidos, explicando os conceitos básicos do projeto Manhattan, e 3 dias mais tarde o Japão assinou os documentos finais de sua rendição. Para aqueles no lado oposto, as bombas trouxeram morte, devastação, a tragédia e também a paz.
Foi então, por volta do ano 1945, que o termo ‘nuclear’ entrou de cabeça em diversas línguas. Até então, essa palavra praticamente não era usada. Nuclear significa muito mais do que a energia atômica. Desde a Segunda Guerra Mundial o termo inspirou pensamentos de Utopia e destruição, mas acima de tudo, acabou usado na tentativa de associar objetos com as ideias em torno do átomo, e a palavra foi duramente explorada na cultura popular e produziu ícones.
O pós bomba levou a uma explosão de produtos e ideias que encontraram maneiras de vincular-se ao “ideal nuclear”. Das pastas de dente radioativas aos brinquedos de criança, tudo parecia tirar uma casquinha do termo do momento.
O mais famoso dos ícones da era nuclear é talvez o menos previsível:
Pequeno e devastador
Sim, meu amigo, o Bikini que desfila nas piscinas e praias e pelo qual o Brasil ficou irremediavelmente impregnado na mente coletiva do mundo como “a terra das gostosas taradas e obscenas” é esse legítimo filhote da bomba nuclear.
A primeira bomba nuclear a ser explodida após a guerra foi estourada em 1 de Julho de 1946, na região remota e até então desconhecida do Pacífico cujo nome era Atol de Bikini.
Ninguém poderia imaginar que este lugar existia até os testes nucleares começarem a ser feitos ali. Somente 4 dias após o primeiro teste nuclear no atol, o Bikini – roupa de banho – nasceu. E o mundo se horrorizou com a “bomba”.
“Como a bomba, o bikini é pequeno e devastador” – Louis Réard
Em 05 de julho, o bikini foi revelado pela primeira vez ao mundo na Piscine Molitor, em Paris. A peça de banho em duas peças minúsculas (pra época) causou tamanho choque que seu criador, Louis Réard não conseguiu convencer todas as modelos que deviam usá-lo.
Na prática, a única novidade foi que ele deixava à mostra o umbigo, mas foi o suficiente para que, no final, nenhuma modelo topasse o trampo ao ponto do estilista precisar contratar uma dançarina stripper para virar modelo. Assim, podemos imaginar que não foi exatamente um evento leve para as tiazonas da alta sociedade parisiense.
Louis Réard teve a genial sacação de batizar a sua peça em homenagem ao Atol de Bikini, porque sabia que a ideia prometia inaugurar o mundo da moda levando a uma nova era – e que certamente causaria um impacto. Não deu outra!
Micheline Bernadini, a stripper que vestiu o primeiro bikini do mundo, recebeu mais de 50.000 de cartas de fãs, e revistas de moda amplamente divulgando-a, e a parada ainda foi dinamizada com alegações provocativas de Réard, que afirmava que “Se não passar pelo buraco de uma aliança não é bikini de verdade”.
Nada se cria… Tudo se copia
A famosa frase do Chacrinha cairia como uma luva na história do bikini. Apesar de bombástico, o negócio não era inteiramente novo, nem no design e muito menos no tema. Apenas alguns meses antes, outro designer francês tinha apresentado ao mundo o Atome (Átomo) de banho, e em seguida, forjara o rótulo de “Menor roupa de banho do mundo” – uma referência clara ao tamanho dos átomos.
O fato é que o Bikini foi criado depois, e era ligeiramente menor, deixando o umbigo descoberto e apesar de ser apenas a atualização do atome, foi descaradamente comercializado como “menor que o menor maiô do mundo “.
Apesar do Vaticano chancelar o Bikini como um item “pecador”, e ele ser banido das praias de muitos países europeus, o Bikini, eventualmente, tornou-se comum e superou sua ligação com a exaltação do nuclear, o que até hoje atrai controvérsia em muitos países.
8 anos depois, uma sucessão de eventos no Atol de Bikini ganhariam a mídia e ajudariam a inspirar novas criações, desta vez feitas de medo.
The King of Monsters
Os Estados Unidos ainda estava alegremente fazendo testes em ilhas do Pacífico em 1954, quando começaram um novo conjunto de testes. Surgiam as temíveis Bombas de hidrogênio, uma tecnologia mais poderosa, mas inteiramente nova, que começou com a detonação de fusão, e não a fissão nuclear típica de bombas mais velhas. O projeto devia ser totalmente secreto, mas sabe como é…
A primeira bomba de hidrogênio formal, Ivy Mike, simplesmente destruiu a pequena ilha de Elugelab, deixando como resultado uma coluna de fumaça épica e uma cratera radioativa no Oceano Pacífico. A segunda bomba foi estourada. Foi nomeada apropriadamente de Bravo, e em preparação uma distância de segurança generosa de 50 milhas foi definida. Helicópteros e navios militares estavam em torno do perímetro, e 9 oficiais se esconderam na segurança de um bunker de controle fortemente guarnecido de concreto.
Para capturar dados úteis, uma bateria de instrumentos foi criada para assistir a explosão e retransmitir as informações.
Deu errado. A bomba foi 3 vezes mais poderosa do que o esperado, o que representou uma ameaça direta para tudo que estava dentro do raio de 100 milhas. Todo o equipamento científico foi vaporizado, juntamente com os dados, e até um navio japonês que estava a 90 milhas do local de detonação, chamado Dragão da Sorte No. 5 recebeu uma cota de neve radioativa.
Cinzas radioativas, também conhecidas como “Neve de Bikini”, caíram em profusão sobre o navio. Os pescadores inocentes, não faziam ideia do que era aquilo e reuniram montes do pó em torno no convés com as mãos nuas, sendo completamente irradiados. Então voltaram para o Japão. No momento em que chegavam à costa eles já estavam visivelmente doentes, enfrentando a severa perda de cabelo e com vômitos. A última gota foi quando os pescadores logo morreram de envenenamento por radiação e aquilo causou pânico.
O conhecimento sobre a radiação na época era edificado muitas vezes mais em rumores do que em verdades. Assim, muitas pessoas acreditavam que a radiação era contagiosa e que uma praga nuclear poderia se espalhar pela nação. As feridas das morte 200.000 indivíduos durante os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki ainda estavam abertas para muitos. O pânico levou a alguns a referirem-se ao infortúnio dos tripulantes do dragão da sorte numero cinco como sendo “uma segunda Hiroshima”.
O medo ganha as telas
Como esta notícia foi divulgada em todo o mundo, logo surgia nos cinemas o primeiro filme de inseto gigante: “Them!” foi lançado nos Estados Unidos.
Ele apresentava formigas gigantes por efeitos mutantes dos testes nucleares, que agora ameaçam a existência da humanidade. Apesar de bizarro, o filme foi bem sucedido e logo pavimentou a estrada por onde outras criaturas gigantes passaram a aterrorizar o mundo, principalmente adivinha: O japão!
Assim, mais tarde, monstros gigantes lutando com Spectreman, ultraman e mais umas duas centenas de heróis e até o homem aranha começam a se viabilizar. 8 meses após o incidente do Dragão da Sorte numero 5, o Japão produziu o Ícone Godzilla – Rei dos Monstros radioativos.
O filme era simples, os testes nucleares da costa do Japão conseguiam enfurecer o pacífico Godzilla debaixo d’água. Ele ataca primeiro um barco de pesca, e lentamente se move na direção de Tóquio quase totalmente indefesa. Eventualmente ele sobe, coberto de cicatrizes, e destrói Tokyo usando sua respiração atômica. Após os melhores esforços dos militares, o monstro permanece ileso e retorna para o oceano. Um cientista descobre um dispositivo para destruí-lo, mas teme o que os militares fariam com ele, e por isso usa o dispositivo para matar a si mesmo e Godzilla. Nas suas últimas palavras, ele avisa seus camaradas de que, se o teste nuclear continuar, mais um Godzilla poderia um dia surgir.
Godzilla foi uma metáfora materializada da estruição atômica enraizada na mente do japonês. A prova disso está na frase do diretor Ishiro Honda:
“Se Godzilla fosse um dinossauro ou algum outro animal, ele teria sido morto por apenas um canhão. Mas se ele fosse igual a uma bomba atômica, nós não saberíamos o que fazer. Então, eu levei as características de uma bomba atômica e apliquei-as no Godzilla “.
O filme é agora considerado um clássico por muitos, e realmente ajudou a capturar o medo que o Japão sentiu no vácuo do incidente com o navio. Como a nova versão do Dragão da Sorte, o filme também foi se espalhando pelo mundo inteiro, e, eventualmente, Godzilla ainda recebeu um prêmio.
Como a crescente ameaça da guerra fria, a opinião do mundo sobre o “nuclear” começou a se tornar confusa. Para a América, o medo voltava para casa. E voltava com tudo!
Em 1951 os Estados Unidos mudou seus testes nucleares menores para o deserto de Nevada, e a partir de 1952 você já podia vê-los na TV. Aliás, quase que nessa o Indiana Jones virou patê radioativo, né?
Ao longo dos anos 1950 e 1960 os Estados Unidos trabalharam duro para promover a estranha noção de “Átomos para a Paz” – falando de tratados de paz nucleares, e usinas que trariam energia nuclear para os países em desenvolvimento. Em seguida, o incidente Bravo transformou-se, e uma nova palavra entrou na linguagem comum:
Fallout
Fallout – antes este termo só se referia a radiação persistente ou residual, de repente se tornou suficientemente importante para ser discutido por conta própria. O teste Bravo mostrou que a precipitação da “neve de bikini”, o Inverno nuclear, poderia ser mais prejudicial do que a explosão inicial.
Conforme os relatórios sobre o Dragão da Sorte numero 5 os jornais relataram que 264 ilhéus, que viviam há 100 milhas da explosão foram evacuados, mas ainda assim foram prejudicados pela precipitação radioativa. 3 anos após o fato, um jornal revelou a história tragica dos oficiais militares presos no bunker de controle no dia do teste Bravo.
Logo após a detonação seus equipamentos mostraram picos graves na radiação. Qualquer possível resgate havia começado a recuar para evitar a radiação. Apenas fora do bunker, a radiação estava em níveis letais. Sem qualquer esperança de resgate, eles fizeram uma varredura e viram que o quarto tinha menos radiação, e então se amontoaram lá. Pouco tempo depois, o gerador falhou e eles tiveram que esperar na escuridão.
12 horas depois que a radiação havia diminuído, um resgate foi tentado. As cinzas que cobriam tudo ainda eram perigosas, e eles precisavam fazer de tudo para evitar que elas tocassem sua pele durante a corrida para o helicóptero. Então, eles se embrulharam em lençóis, cortaram buracos como fantasmas e correram assim para o helicóptero.
Em 1957, foi revelado quão prejudicial era a precipitação radioativa nos testes de Nevada. As pessoas e os animais que viviam nas proximidades pereceram. Casos de câncer havia subido dramaticamente, as crianças tinham contraído leucemia e gado morreu depois de pastar em campos por onde as nuvens radioativas haviam sobrevoado.
Foi um momento desagradável, mas a Comissão de Energia Atômica não poupou esforços para separar o lado bélico do resto das capacidades da energia nuclear. Disseram que o uso pacífico da energia nuclear traria uma nova era de prosperidade. Estavam certos e Disney ajudou.
“Nosso Amigo O Átomo” era uma parte animada parte live-action, que explicava a história da energia nuclear, e o futuro pacífico da tecnologia.
O espírito do átomo foi representado por um conto animado de um poderoso gênio descoberto por um pescador que inicialmente, o temia, mas logo conseguiu torná-lo um aliado. O filme tem outras partes onde o próprio Walt Disney e o Dr. Heinz Haber calmamente explicam o processo e aplicações da energia nuclear, mostrando como reações em cadeia trabalham, usando exemplos didáticos como bolas de pingue-pongue e ratoeiras. O filme termina com um retorno à história, se perguntando o que o Homem deseja e como o espírito do átomo poderia nos conceder.
Energia, alimentos, saúde e paz – mas apenas se tivermos a sabedoria de usar bem este poder.
O telefilme foi um sucesso estrondoso, e exibido a quase todas as crianças do baby boom. Foi apresentado das aulas de ciências aos corredores da escola. O filme e o livro ilustrado que o acompanham foram um grande sucesso e ajudaram as gerações futuras a ter um ponto de vista mais positivo sobre a energia nuclear.
Mas as opiniões entraram em confronto em ambos os lados, sobretudo a Guerra Fria atingiu o seu pico nos 1960. A polarização dos pró-nucleares e anti-nucleares deixou muitos sem saber o que pensar. O debate ainda continuava em muitos países, enquanto o bikini ganhava espaço nas praias e piscinas e Godzilla lutava contra outros monstros. Surgia aí a paranóia ufo. O medo de aliens malignos que destruiriam a Terra era usado também como uma metáfora do poderio tecnológico, quase que numa situação: Ou adotamos o armamento nuclear ou podemos passar por “o dia em que a Terra parou”.
Surgia a paranóia da invasão alien. Os americanos viviam e reviviam o medo de serem invadidos e colonizados por uma força incontável e inconcebível, como em Guerra dos Mundos. Logo, num amálgama de medos surgiam notícias de naves misteriosas sobrevoando o monte Rainier, e as notícias de que uma das naves teria caído em Roswell no novo México ganharam força sendo investigadas até pelos agentes de campo da CIA.
Talvez não por acaso, nove em cada dez casos de contatos da época envolviam alertas sobre o uso descontrolado do poderio bélico nuclear. Se os aliens estavam preocupados mesmo conosco e com nossas brincadeiras de explodir bombas descontroladamente para uma superpotência mostrar a outra quem tinha o bingulim atômico maior, ou se esses avisos eram apenas a materialização do medo disseminado socialmente encontrando um meio de eclodir e ganhar atenção, não podemos dizer. Na história dois mais dois podem ser cinco, já que duas hipóteses podem não ser excludentes.
O ex-astronauta norte-americano Edgar Mitchell foi o sexto homem a pisar na Lua, em 1971 e, desde então, ele passou a ser um dos defensores de várias teorias sobre alienígenas que teriam visitado a Terra e que, inclusive, segundo diz, teriam nos salvado da destruição total na época da Guerra Fria.
Aos 84 anos, em recente entrevista ao Mirror Online, o ex astronauta disse que alienígenas evitaram uma guerra nuclear entre os Estados Unidos e a União Soviética. Ele fez uma referência à famosa base White Sands, no Novo México, onde a primeira bomba atômica do mundo, a Trinity, foi testada, em 16 de julho de 1945.
“White Sands foi um campo de testes para as armas atômicas – e isso era o que interessava aos extraterrestres. Eles queriam conhecer as nossas capacidades militares. Minha própria experiência ao falar com pessoas deixou claro que os ETs tentaram nos manter longe de uma guerra e manter a paz na Terra.”
O ex-astronauta foi além e disse que oficiais militares (sem citar nomes) disseram a ele que os seus mísseis eram frequentemente desarmados ou abatidos por alienígenas que voavam mais alto. Provavelmente devem ser os mesmos militares que foram à reunião no clube dos jornalistas em Nova York alguns anos atrás para revelar tudo isso junto com o ex ministro da defesa do Canadá.
Caso real ou teoria da conspiração, o fato é que o medo de um descontrole nuclear nunca tinha sido tão forte quanto na era Kennedy. Foram os anos em que “a vaca quase foi para o brejo”. Posteriormente, após a morte – como eles gostam dessas coisas- envolta em conspirações do J.F. Kennedy, a conclamação pela paz nuclear foi pedida e costurada sob a égide de um “imagine como seria se aliens hostis atacassem a Terra” chavão sempre apropriadamente explorado pelo Ronald Reagan, na tentativa de uma redução da escalada atômica com os Soviéticos.
O cinema dava sua mãozinha, mostrando o medo do inverno nuclear com Day After de 1983:
Então um novo choque atingiu o mundo. Em 1986, explodia a Usina nuclear de Chernobyl. A devastação causada pelo pior acidente nuclear deste planeta seria revivida décadas depois, em 2011, quando um terremoto e Tsunami atingiram uma usina nuclear em Fukshima, no Japão, despertando o pânico adormecido. Como na previsão do herói do primeiro filme, era hora do Godzilla ressuscitar. E assim ele voltou às telas em 2014.
Cumprindo sua profecia, quando uma nova corrida atômica velada começava a ser desencadeada entre Estados Unidos e a Russia na dinastia Putin, o mundo ganhava novos players para uma roleta-russa de medo: Coreia do Norte testando bombas e ameaçando o ocidente, as tensões entre China e Japão, Separatistas para todos os lados, células terroristas, atentados, Torres Gêmeas, Osama Bin Laden, aliens, abduções, mutilações de gado, a insegurança planetária crescente, o medo do revertério no clima global, doenças, epidemias, Cólera, Ebola, armas químicas do Saddam Hussein, Irã, crises globais, quebras de bolsas, catástrofes financeiras, todos tomaram sua cota de espaço nos assombros paranóides de toda uma geração…
E desde então, como sempre, aliens, políticos, astronautas, monstros, cinema e explosões atômicas permanecem diante dos olhos esbugalhados da humanidade. Sem falar nos bikinis, é claro.
Texto bem bacana!
Não é a primeira vez que leio um título e penso “não vai sair merda com bosta nenhuma” e, de repente, tudo faz sentido!!
Parabéns Philipe, muito bom! :}
Explicando as paranoias e maravilhas do mundo de hoje de um ponto de vista Gump…congrats
Caracaa! Jamais iria ligar os pontos deste jeito. E tudo faz sentido mesmo, os japoneses sempre tiveram um senso mais aguçado pra inventar criaturas e lendas que representam a realidade. Essa história do Godzilla realmente se encaixa em todo o contexto histórico da época. Ótimo texto Philipe! :D
Belo texto cara, bem interessante mesmo!
Agora pra complementar a lista de horrores vem ai o CERN produzindo anti-matéria e possivelmente uma singularidade que engolira a nossa existência em 2017.
Duvido que eles sejam capazes de produzir antimatéria o suficiente pra causar qualquer problema… Estamos apenas engatinhando nessa área, e o custo de produção disso é extremamente alto, sem falar que a anti matéria nem dura tempo suficiente pra conseguir alguma aplicação prática… 2017 acho muito cedo… quem sabe lá pra 2700 :D
Verdade Diego, mas eu estava fazendo referencia sobre um vídeo que eu vi de um pastor pregando que o CERN é o coisa-ruim-da-vez, que eles cultuam o Deus da destruição SHIVA e começaram um experimento novo de aceleração de partículas que terá o seu ápice em 2017. Usaram todo aquele fru-fru da partícula de Deus que era na verdade a partícula maldita e que trocaram de nome num trocadilho infame (goddamn, god), que o Stephen Hawking (sei lá como escreve o nome dele) falou que o CERN “devia deixar de lado essas pesquisas que é muito perigoso e blábláblá”. Ou seja. O Fim do mundo tem uma nova data! Kkkkk
Particularmente também não acho que a antimatéria seja perigosa fora da mente do Dan Brown, mas e se eles criarem mesmo um buraco negro e este sair de controle?? Parece que nem eles sabem ao certo o resultado do experimento.
Interessante correlação entre os primeiros testes nucleares e o aumento considerável das atividades ufológicas.
Casos de tele-desativação de ogivas nucleares por OVNIs é motivo de preocupação para qualquer país do mundo.
Mas o biquíni brasileiro é fio-dental e isso é o que importa…
Veja apenas o que se quer ver.
cara, muito bom seu texto. sou fã!