Últimas do MagLev Cobra

Vi que alguns de vocês me mandaram aquela matéria do G1 falando do MagLev Cobra. Muito obrigado. Eu tenho evitado falar do MagLev Cobra aqui, porque da última vez que falei, um leitor reclamou. Eu ainda não havia caído na real que o assunto pode não agradar a todos… É que é difícil pra mim evitar falar disso, pois o MagLev já faz parte da minha família. Todo santo dia eu olho para este trem (afinal estou na equipe do design dele). E com este lance de evitar comentar sobre o MagLev aqui, eu acabo não dando as últimas notícias.
Assim, eu tenho me limitado a passar as notícias no blog do MagLev Cobra (ainda na fase beta).

Hoje estive lá no Lasup e levitei durante um tempão. Fizemos um proto-módulo só para testes, e ele esteve levitando desde ontem nas instalações do laboratório. É super estranho você pensar que está no ar, parado, sem hélice, sem asa… Voando completamente estável, como num tapete voador.

Eu estive lá com a equipe, e até minha mãe foi lá, levitar comigo no módulo. Fizemos uma festa. Tiramos varias fotos. Hoje foi um dia legal, porque a Divisão de Desenho Industrial apresentou um modelo em escala do MagLev Cobra 01.

O MagLev Cobra 01 é este trenzinho aqui em baixo:

Ele é propositalmente curto. Ele consiste num arranjo de quatro módulos feitos em material compósito para os testes. Inicialmente nós iríamos usar o Cobra 01 naquela linha de testes que liga nada a coisa alguma, ali perto do trevo para a Linha Amarela, mas com a novidade de que o MagLev já vai entrar em operação na própria linha de testes, ligando o CT 1 ao CT2, adaptamos muitos dos estudos que estávamos fazendo pensando apenas no trem, para priorizar este veículo.

O Cobra 01 tem algumas diferenças do MaglevCobra tradicional. Quase todas no campo do design, porque em termos de tecnologia de levitação é basicamente a mesma coisa. Ele surge para atender a um nicho específico de mercado que é o transporte de curtíssima distância. Sua área de aplicação é bastante vasta, com usos potenciais no campo do turismo, transporte de executivos, em complexos industriais, entre terminais de aeroportos, etc.

Ele não tem piloto. Basicamente, dá pra dizer que ele é uma espécie de “elevador” horizontal. Com ar, som ambiente, poltrona confortáveis e uma bela paisagem em volta. Paralelamente ao MagLev 01 estamos trabalhando no 02, que será um trem mesmo, mais longo, pensado para transportar alunos e professores de um ponto a outro da UFRJ.

Uma curiosidade do veículo é que ele será muito leve. Isso permitirá a utilização de estruturas pré-moldadas já existentes. Essas estruturas são para uso como passarelas de pedestres. No caso do MagLev Cobra, elas servirão como vias elevadas.
Só esta inovação já joga o preço de construção das linhas lá para baixo. Isso sem falar na velocidade de implantação. Acredite se quiser, com as novas estruturas pré-moldadas, é possível colocar uma passarela no lugar em poucas horas!

Hoje meu pai apresentou o MagLev Cobra a executivos da MPX (a empresa do Eike Batista) que estão estudando projetos de tecnologia da UFRJ que receberão um aporte de capital da companhia. É muito cedo para arriscar qualquer palpite, mas acredito que eles ficaram bastante interessados na apresentação e  que este contato preliminar com a MPX será apenas o primeiro de muitos outros.

Quem gosta do assunto e ficou interessado em saber mais sobre o MagLev Cobra, agora o veículo já tem um site oficial, e até um blog. Visite em: www.maglevcobra.com.br

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Queria saber quem foi o feladaputa que reclamou… Sei não viu… Só sei que eu fiz aquela mini-palestra do MagLev Cobra que eu até te pedi o video, muita gente adorou o projeto e ficou doidinho pra andar nele! Tomara que isso dê certo mesmo! :love: :love: :love:

  2. Queria saber quem foi o feladaputa que reclamou… [2]
    Adoro esse projeto, conheci este blog ao pesquisar sobre ele
    Eu não sei o nome do dono deste blog, mas pelo que eu li vc é filho de um dos cradores do ptojeto de levitação ?
    Ao que parece o seu pai ou algum amigo dele dá aulas para um professor meu de eng. de automação
    Mundo pequeno esse

  3. Queria saber quem foi o feladaputa que reclamou… [3]
    Temos alguma coisa nova no Brasil que podemos nos orgulhar ter sido criada aqui. Não deixe de dar noticias sobre essa parada não cara.
    Abs!

  4. Que bonito!
    Tomara que o modelo em tamanho real fique igualzinho.
    Então o Cobra 01 será um A.P.M.(Automatic People Mover).
    Mas pretendem transportar passageiros em pé?
    Pela foto, achei a cabine estreita.
    Vocês sentados tomam quase todo o espaço do corredor.
    E por falar nisso, seria legal desenvolver também uns bancos tão finos quanto esses de fibra de vidro, mas tão confortáveis quanto uma poltrona.
    Eike Batista, beleza!
    O cara é empreendor, bom sinal!

      • O Cobra 01 é sim um A.P.M., mas dadas as necessidades, talvez tenhamos que colocar um “ascensorista” no veículo, mais para conforto psicológico mesmo.
        A parte interna ainda está sendo desenvolvida usando dados antropométricos da população brasileira. A cabine é estreita sim, sendo limitado o acesso ao meio dela. A parte das pontas é reservado para equipamentos. A dificuldade maior com o design do Maglev é sua necessidade de leveza, pois estamos limitados pelo numero de criostatos disponíveis para o veículo de testes. Dessa forma, para compensar o peso dos equipamentos, temos que limitar o acesso de pessoas na cabine.
        Sobre a ocupação de passageiros de pé, (ideal, pois a viagem dura cerca de 3 minutos) não há muito problema, já que ele opera em uma viagem porta-a-porta. Não tem estações de embarque intermediárias. A tendência é que ele viaje carregado na ida e na volta, esvaziando e recarregando de uma só vez. (tirando o povo que vai querer ficar passeando pra lá e pra cá, como eu, hehehe) :B

  5. Queria saber quem foi o feladaputa que reclamou… [4]

    eu só fico puto porque isso, ao que parece, vai chegar primeiro no RJ do que em SP. percebo que terei ainda uns bons anos pegando o horrivel trêm Guaianazes…

  6. Muito show isso tudo.
    Gostaria que colaborar de alguma forma sobre o projeto. A um ano e meio trabalhei na equipe que viabilizou o retorno da locomotiva a vapor na cidade de Ouro Preto (MG) e fez parte de todo o conjunto da copmposição um carro (vagão) panorâmico em policarbonato. Nosso maior problema foi a refrigeração. Como não tinha nenhum gerador de energia tivemos que instalar dois internamente por suas dimensões. Foi extremante difícil anular o ruido e sem contar que não fou eficiente o bastante quanto à refrigeração devido à insolação permitida pela cobertura em policarbonato.
    Desculpe o post gigante. Caso isso seja algo resolvido no projeto, desculpe novamente.
    Bola pra frente com esse trem! :cool:

    • No nosso caso, teremos energia elétrica à vontade. Nós temos um especialista na equipe de design trabalhando apenas na questão da refrigeração. Possivelmente iremos adaptar algum sistema já existente, pois é mais fácil do que reinventar a roda. Estamos estudando as alternativas de ocupação, pois elas influenciarão diretamente a potência do ar condicionado. Um sistema automatizado deverá ser utilizado para regular o conforto interno. O problema maior que temos com a parte do ar é o peso das unidades. Cerca de 80kg cada. Eles ficarão nas pontas, distribuindo o ar pelo meio.

  7. MagLev é muito caro, eletroímãs são caros, tanto a instalação quanto a manutenção. Tentar incorporar supercondutores resfriados criogenicamente para aumentar a eficiência da sustentação magnética, só eleva ainda mais os custos.

    Porque não usam ímãs de neodímio, ou seja, ímãs permantes?

    Um trem magnético baseado em ímãs permanentes teria custos operacionais extremamente baixos, com a sua manutenção se restringindo à conservação mecânica.

    Pesquisadores espanhois já tem um protótipo em escala reduzida, o que desmonstra a viabilidade da tecnologia.

    Mas ainda estão em fase de protótipo, se vocês correrem, não irão ficar muito atrás nas pesquisas, dado o knowhow que já adquiriram pesquisando o maglev de eletroímãs.

    http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=trem-levitacao-magnetica-funciona-imas-permanentes

    • O projeto já usa imãs permanentes, no caso será usado imãs permanentes de Neodímio-Ferro-Boro. A tecnologia que o brasil irá usar é de Levitação Magnética Supercondutora não teria nenhum sentido usar eletroimãs. Gosto nem de pensar quanto isso iria custa com eletroimãs. lol

    • Você está certo. Maglevs até então existentes eram caros. Mas o MagLev Cobra (o nosso) é revolucionário e DE LONGE o mais barato – e mais avançado do mundo. Isso porque ele não precisa de usar energia elétrica nem sensores ou atuadores para levitar. A levitação É com ímãs de neodímio e a levitação é chamada de levitação passiva.
      O que você sugere é uma levitação chamada de levitação por repulsão, que exige um sofisticado sistema de posicionamento e controle. Este sistema encarece absurdamente a levitação. Já na levitação por supercondutores, não é necessário nada além de supercondutores, ímãs e nitrogênio.
      Os criostatos do Maglev Cobra só necessitam de Nitrogênio Líquido, que é um subproduto industrial de custo quase nulo. Para andar pra frente, ele usa energia elétrica, em quantidades minúsculas, pois não tem atrito. Sem atrito, a velocidade dele é limitada apenas pela resistência do ar. A eficiência energética do Maglev cobra está bem abaixo de uma BICICLETA!
      Ele não é poluente, inclusive. Esse sistema espanhol é apenas teórico, nem modelo foi feito. Inclsuive os físicos da UFRJ acompanharam alguns desses estudos e pelo que eu entendi ele é meio furado.

  8. Eu estudo la na UFRJ, tomara que até eu me formar (falta um bucado, to no 3º periodo ainda)jé de para ir de MagLev 02 no mangue beber umas cervejas hehehehe.

  9. Queria saber quem foi o feladaputa que reclamou… [5]

    Eu morro de medo de ET e você não vai parar de falar disso por aqui, vai???

    Bom, o negocio tá ficando muito bacana, parabens a toda equipe e bola pra frente! Estou na torcida pra que tudo dê certo.

    Inclusive o novo blog, né? Tomara que faça o mesmo sucesso que o seu!

  10. Éu não gosto de posts repetitivos. OK, é sempre informação nva, ams satura. No começo eu achava legal, agora cansou. Se você reunir vários tópicos e postar tudo de uma vez, ficará bem melhor.

  11. Só não entendi uma coisa na reportagem, velocidade de 30km/h?
    Porque só isso, e se fora fazer nessa velocidade pra ligar o Santos Dumont ao Galeao, vai levar uma hora a viagem…

    • “A tecnologia que está sendo desenvolvida para o maglev Cobra é especificamente para o transporte urbano, podendo trafegar até 70 km/h com um diferencial de estar sempre levitando, seja parado ou em movimento.”

      Fernando, leia a matéria por completo. 30km/h são apenas para o protótipo.

    • 30km/h? Que isso, cara. A parada é rapidaça. Não é tartaruga não. Ele é PLANEJADO para velocidades médias de 70km/h. Isso porque o veículo é feito para ligações urbanas de curtas distâncias (que é onde estão os problemas de trânsito hoje) ele não acelera muito porque tem muitas estações, saca? Agora existem possibilidades para distancias maiores onde o trem literalmente voa! Pra se ter uma idéia, não sabemos qual a velocidade máxima que ele pode atingir. Em tese, o único limite é o conforto e a resistência dos compósitos da fuselagem com a resistência do ar.
      Os MagLevs ficaram atrelados na cabeça das pessoas como trens sempre rápidos. Mas na verdade, o sistema não o obriga operar em altíssima velocidade, e muito menos a alta velocidade é solução para o problema de trânsito. Mas a velocidade média será 70km/h, e a máxima em vias urbanas, algo entre 100 e 200km/h. As velocidadesnão são atribuídas aleatóriamente. São cuidadosamente estudadas por uma equipe de engenharia de transportes, que leva em conta a ligação, a demanda de passageiros, o traçado, numero de estações, enfim, mil variáveis.

  12. Pôrra!
    Um cara reclama e tu para de postar?
    Queria saber qual foi o argumento dele.
    Parabéns pelo projeto, me sinto até orgulhosa por ele, mesmo sem ter nada a ver.
    Gosto de saber das novidades dele e torço muito para que ele fique viável e entre em uso logo.

  13. Nusss…muito tezão!
    Tb sou designer de produto, e fiquei impressionado com a qualidade
    do projeto!
    Sempre é bom saber que estamos fazendo frente a tecnologias de primeiro mundo.
    Trabalhei em uma empresa em que fazia plantas gráficas industriais…Fizemos um projeto bem legal e o meu patrão foi pedir subsídios ao Eike Batista (velho amigo dele), e ele disse
    nããããããooooooo!!!
    hahahahahahahaha

    Parabéns cara, quando isto for implantado vou até viajar pro RJ pra dar umas voltas

    Abraço

    • hehehe. O cara não é mole não.
      No nosso caso, foi o pessoal da MPX que nos procurou. Felizmente, no nosso caso, para o Cobra 01, não está faltando dinheiro, já que a FAPERJ e o BNDES investiram no projeto. O aporte do Eike, caso aconteça será para outra linha. Essa do Cobra 01, já está mais que garantida. O que é algo raro, se tratando de Brasil, né?
      Aliás, justamente o fato de não estarmos com o pires na mão tem atraído bastante interesse de investidores.

      • Alias a quantas andam o projeto…
        estou ansioso para ver mais novidades..
        e não tem algum blog em que há atualizações mais frequentes?
        Também estou engajado a fazer uma apresentação em 3D sobre este projeto como forma de divulgação… vamos ver no que vai dar
        Boa Sorte a toda equipe

        • O projeto está andando bem. Mas eu não fazia idéia do tamanho da complexidade do negócio, hehehe.
          Tudo leva a crer que realmente conseguiremos colocar o modulo para operar com o motor linear até março. Provavelmente não teremos férias por causa dele. O nosso prazo para colocar em funcionamento é dezembro de 2010, mas como está bem adiantado, eu acho que vai dar pra ficar pronto antes. Se bem que tem homologação, auditoria, um monte de coisa pra rolar ainda. Mas pelo menos a parte do INT (que é a que parte que eu estou) está -dadas as inúmeras mudanças que o projeto sofre a todo momento – seguindo o cronograma. Noso mocap em escala real foi que atrasou um pouco, por varios fatores, mas acabou que isso foi bom, porque nos deu tempo de encontrar o Luis Fernando, que é um especialista em polímeros. Ele já fez até fuselagem de avião com polímeros. O cara sabe tudo de infusão a vácuo e resinas das mais mirabolantes. Isso de um boost no projeto enorme. Graças a entrada dele, nós saltamos de um protótipo funcional – que era o que a Faperj pagou – para um produto comercial acabado, nos poupando meses de retrabalho e desenvolvimento. Com isso nós conseguiremos construir um veículo muito mais leve e rígido do que sonhávamos ser possível com a fibra de vidro e aluminio.
          Sobre o lance do blog, até havia um, dentro do site maglev.com.br, mas tivemos problemas internos com a COPPE, que exigiu que o site (que continha o blog) fosse para dentro do server dela. Como o sistema lá é problemático e ultra-burocrático, não deu para colocar o blog, o que prejudicou um pouco a relação do publico com as novidades do projeto.
          Em breve, eu vou inaugurar uma seção dentro do site html do Maglev que é uma galeria, com as fotos da construção do protótipo. Também estou produzindo um filme, que conta a saga da construção do veículo desde sua gênese. Só que este só fica pronto quando o projeto acabar.
          Vou ver se faço um post atualização mensal do andamento do maglev aqui mesmo no Mundo Gump.
          Eu tenho falado pouco do Maglev Cobra aqui porque geralmente quando falo sempre aparece um para reclamar, dizer que é propaganda, etc.

          • Nossa que bom que esta no prazo o projeto realmente eu desejo boa sorte a equipe. Nossa meu pai trabalhava com infusão a vácuo quando trabalhava na construção de catamarans mas acho que era um pouco diferente pois eles trabalhavam com fibra de vidro e divinicel a resina também era um pouco diferente.
            Eu apoio totalmente que tenha atualizações mensais.

          • É exatamente este mesmo material que usaremos. Usamos divinecell da Barracuda e uma resina de poliuretano que não me lembro a especificação. Sobre o composto vai ainda uma laminação. O resultado é um material super leve e duro como aço.

  14. Que gracinha esse “mini-trem-magnético”, tem cidades que estão precisando urgentemente disso, tipo, goiânia…aqui o pedestre é atropelado na faixa com sinal fechado… e os motoristas de onibus parecem que estão carregando carga, e não gente…

  15. Queria saber quem foi o feladaputa que reclamou… [9]

    Aqui em Porto Alegre estão a anos (mais de 10 anos) tentando implantar o Aeromóvel, não sei muito bem como funciona, se não me engano é para ser um hovercraft-trem, tem um projeto para a Copa do Mundo que vão tentar colocar ele.

    Torço que esse projeto que você trabalha não fique enterrado em algum gabinete, mas qualquer coisa vcs podem vender para algum país europeu, que valorizam muito mais transportes alternativos que os tupiniquins aqui…

    • O aeromovel é um trem que anda em trilhos elevados. Na prática é um trem normal. A diferença é que dentro da (cara) estrutura, há um compartimento com ar sob pressão. O trem possui um tipo de “vela” que é empurrada pela pressão do ar, movendo o trem. Há um grave problema com as vedações, que são de borracha e tendem com a tempo a fissurar, permitindo o escape do ar. Isso exige cada vez mais pressão, e resulta em problemas de eficiência energética.

  16. Sendo uma tecnologia que usa magnetismo, haverá algum problema com relação aos aparelhos eletrônicos dos usuários? Celulares e etc…

  17. Entao Philipe,
    O Brasi divulgou as cidades da copa pra 2014.

    Da tempo de desenvolver o projeto e esfregar o maglev cobra na cara dos gringos que vierem assistir a copa?

    Pelo menos o local aqui em Recife que escolheram pra construir o estádio é onde judas perdeu a cordinha do óculos…
    nao tem nada lá.
    tem uma estaçao de metrô RELATIVAMENTE perto.
    nao sei se vao empurrar mais um trecho de metro pra la…
    mas cabia o cobra direitinho…
    vamos ver, ne?

    • Que dá tempo, dá. Agora, se isso vai acontecer, eu não sei.
      O Brasil é cheio de maracutaia. O povo que defende os VLTs (bondes modernos) estão correndo por fora tentando implantar essa tecnologia que é do século XIX como se fosse a melhor das maravilhas. Eles alegam que Malev é coisa do futuro, para daqui 15, 20 anos. Eu sei que esse pessoal tem interesses financeiros para dizer isso. E vão continuar dizendo até o Cobra estar circulando por aí.
      Mas, nada pode deter o progresso. Foi assim com as maquinas de escrever Hemington e Olivetti. Vai ser assim com o metrô e os Vlts. A copa do mundo é apenas um evento que impulsiona grandes investimentos. Mas infelizmente, a escolha desses ionvestimentos envolve mitos interesses que estão para além do bem estar social.
      A vantagem maior do Maglev é que ele tem implantação imediata. E todos os políticos tendem a ser imediatistas. Por natureza, não se faz planos de longo prazo neste país. Este grave defeito da administração pública pode beneficiar o Maglev Cobra.
      Vamos ver, né? O futuro é muito nebuloso ainda.

  18. Se você olhar bem, aqui é PE pelo menos, os politicos são decididos. Tão construindo um hospital aqui na cidade vizinha que em menos de 8 mêses já estão 97% da construção concluída. Espero que seja assim para o MagLev. Uma boa maneira de investir isso acredito que seria aqui em Pernambuco. Em Recife, busão é como lata de sardinha, fora que além de ser assim, é pouco busum, faz um calor do caralho, só tem uma empresa aqui que teve a coragem de por televisão no busum. Fora isso é foda-se e olhe lá. Eu não posso fazer nada ando de busum todo dia e se reclamar é pior. Espero que o MagLev chegue logo aqui em PE. Pelo menos antes de eu comprar um carro.

  19. Philipe, só por curiosidade… Vocês entraram com o pedido de patente da tecnologia de levitação do Maglev ou de sua estrutura antes que fossem feitas as divulgações sobre isso? :raisebrow:

    Bjo!

  20. IMPRESSIONANTE O PROJETO MAS DE ACORDO COM OS DESENHOS TECNICOS PARECE HAVER UM ERRO.ESSA TECNOLOGIA EH UMA REVOLUÇÃO.
    * PS COMO FAÇO PAR ENTRAR EM CONTATO COM VC????????????

  21. Kling, o magnetismo não interfere nos meus cartões e celulares e marca-passo????

    É que no site vi ee exlicando que não faz mal pro ser humano, e me ocorreu isso…

    Você viu as fotos da minha princesinha no orkut?

    • Eu acho que não, porque o campo é bem fraco perto de onde as pessoas ficam, já que os ímãs estão dentro de um compartimento, praticamente lacrado na linha.
      Se você deitar sobre a linha, aí sim pode estragar o cartão de crédito. Se bem que os caras do Mithbusters passaram um ímã enorme de neodímio num cartão de crédito e ele não estragou… O que pode realmente acontecer ao deitar na linha é seu relógio parar. (o meu parou) Mas dentro do veículo é tranquilo. (ainda Não vi as fotos. Tô a um tempão sem ir no orkut. Vou ver lá. )

    • Não, eu achei que o assunto talvez estivesse desagradando muitos leitores. É que como eu sou filho do cara, pode parecer uma forçada de barra da minha parte. Como se eu estivesse usando o mundo gump para fazer propaganda do Maglev. Aí por isso, dei uma segurada na onda.

  22. Olá Philipe… Preciso saber um pouco mais sobre o desempenho do Maglev-cobra em rampas. Necessito de um contato com equipe de desenvolvimento e comercial. Pode resolver isto?

    • Claro, ele sobe fácil rampa de 15%. Os sistemas metroviários tradicionais limitam as rampas a 4%. E os trens de carga (excetuando-se o uso de cremalheira) usam rampas de 0,5% devido a necessidade de atrito.
      Precisando de mais alguma informação, eu sugiro entrar em contato através do formulário na pagina do Maglev Cobra: http://www.maglevcobra.com.br
      Um abraço

  23. Queria saber quem foi o raio do filho de uma ronca-e-fuça desqualificada que reclamou… Ia sentar uns cascudos no infeliz!!! Gostei demais desse projeto do Maglev Cobra, especialmente do Cobra 01, que tem um projeto extremamente feliz! Estou doido para o seu pai vir mostrar o projeto aqui em BH! (ele quase veio em outubro, mas sofreu um acidente em Ouro Preto e teve que voltar – Lei de Murphy atacando de novo!). Aqui em Belo Horizonte o Cobra 01 seria muito bom para o campus da UFMG (subindo rampa de 15%, o relevo não é problema!), e o 02 serviria para ligar a estação Vilarinho do Metro ao tal Centro Administrativo novo… Acho que dou um jeito de ir ao Rio só para ver esse trem!

  24. Acabei de ver as fotos da construção do mocap e dos gabaritos para o trem definitivo e gostei muito; os trabalhos estão mesmo adiantados… Meu sonho é ver um desses em BH! E como não podia deixar de ser (é dezemro, é quase Natal), feliz Natal e um ano novo com o Maglev Cobra rodando (ou melhor, deslizando/voando)!

  25. Estou esperando ansiosamente para ver o protótipo do Maglev Cobra funcionando! Vai ser um excelente contraponto à febre de projetos de monotrilhos (todos importados) que virou modinha em São Paulo…

    • O pior nem é a modinha. O pior é que a modinha custa MUITO MUITO CARO MESMO. Os políticos não tem medo nem vergonha de garfar com vontade no dinheiro do contribuinte. Um monotrilho custa cerca de 9 a 12 vezes o preço do maglev.
      Os caras aí do Gov do Estado de Sp e da Prefeitura da Capital, quando souberam o preço do Cobra queriam comprar o maglev. Se no ano passado nós estivéssemos com ele pronto, já tinha sido vendido no ato.

  26. Eu estava imaginando se seria possível oferecer dois tipos de serviços diferentes na ligação dentre os Aeroportos Santos Dumont e Galeão, que atravessa a UFRJ; um deles seria com o Maglev Cobra 02, ligando os dois aeroportos e com uma parada dentro da UFRJ, com cobrança de tarifa, e o outro, com o Maglev Cobra 01, que só funcionaria dentro da UFRJ, com paradas em todos os prédios principais da Universidade (esse, claro, seria de graça), mas na medida do possível, compartilhando as vias com o serviço principal (imagino que no sistema do Cobra, uma mudança de via seria bem mais fácil que nos Maglevs tradicionais, onde o trem, por “abraçar” a via, exige um sistema de mudança de via tremendamente complicado, com a viga de sustentação toda tendo que encurvar – vi isso num vídeo e me assustei com a dificuldade da operação…). Fico até imaginando as estações nos prédios da UFRJ, sendo um prolongamento dos prédios, um espaço razoavelmente grande, com áreas de estar com mesinhas, lanchonete, área de esposições de trabalhos de estudantes, e na área de embarque portas automáticas envidraçadas para embarque e desembarque…
    E viajando bem mais, já pensei em uma idéia bem “Mundo Gump”, que é o sonho dourado de muitos projetistas de maglev, a de usar esse sistema como estágio inicial para sistemas de lançamento de cargas espaciais!

    • Só digo uma coisa: Você não esta viajando. Está prevendo o futuro, pois sem conhecer descreveu exatamente o que é o nosso projeto. Inclusive as estações. Só faltou falar dos espaços de exposições que algumas delas terão.
      O maglev dentro da UFRJ (o 2) será gratuito, e atenderá todos os prédios do complexo da cidade universitaria. O que ligará os aeroportos é o 3, este será praticamente direto, apenas passando na via do 02 na cidade universitaria.

  27. Meu caro e nobre Felipe toda vez que leio as expressões de revolta de nossa tropa de elite em defesa do nosso MAGLEVCOBRA ,desculpe o nosso maglev , é que de tanto visita-lo na internet me sinto como um de vcs., amados pelo feito e dedicação.Leio as expressões e chingo-os tambem.Felipe meu irmão desejo a vc. ao Dr.EDUARDO,DR.ESTEPHAN ,todos que trabalham neste maravilhoso feito e seus familiares ,saude ,paz ,harmonia, e toda luz ,com as bensãos de DEUS agora,e sempre. Estou em casa e ai plasmando ,vendo Maglevcobra em todas direções. um abraço a todos, Vauban

    • O maglev freia e dois jeitos. Mecanico e eletrico. O mecânico só é usado nos casos em que há alguma pane, emergência, etc. Ele funciona com um freio a disco de caminhão, adaptado para morder uma faixa de aluminio que segue por toda a via. O eletrico é o mais legal, pois ele nada mais é que um aceleração inversa. Para andar pra frente, o circuito é alimentado em uma faixa tipo ABC e para frear, a alimentação passa a ser CBA. Um computador controla isso e estabelece o grau de alimentação inversa ao longo da via para reduzir a velocidade. Caso haja um problema com os dois sistemas (uma coisa muito, muito improvável) existe um sistema de frenagem de emergência passivo ao final de cada estação, que reduz a velocidade através de um efeito magnético do ímã permanente com o alumínio, que é igual ao usado para frear montanhas russas radicais.

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