domingo, dezembro 22, 2024

Vem aí o Jibo, seu primeiro robô

Hoje vi uma propaganda que me deixou não apenas impressionado, mas com um pouco de medo. Todos nós crescemos imaginando um futuro em que estaríamos cercados de robôs. Talvez tenha sido Azimov quem melhor explorou esse universo da relação dos humanos com os robôs.

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A verdade é que ja estamos nesse futuro há algum tempo, embora o alto custo ainda não nos permita ter robôs humanóides trabalhando para nós, como na família do Jetsons. Estamos mais cercados de auxiliares virtuais, como a mulher do google que pode nos dizer coisas como a altura da Angelina Jolie, ou a Siri capaz de diversas coisas legais.

Mas e os robôs mesmo? [wp_ad_camp_5]

Os robôs também estão aparecendo, mas numa taxa mais lenta do que sonhava a ficção científica. Os mais promissores são aqueles voltados para o entretenimento, aplicações científicas e militares. Na indústria, por exemplo, os robôs estão largamente utilizados há décadas. Mas talvez esteja chegando a hora em que robôs irão fazer parte da nossa vida.

É nessa linha que surge o Jibo, um robô “de mesa”, desenvolvido via crowdfunding, que tem a curiosa característica de olhar pra nós com seu olhão (que lembra muito o olho vermelho do HAL em 2001) e conversar conosco, trocar informações, fazer videochamadas, bater fotos… O bicho até conta história pra crianças.

O video do Jibo

O Jibo

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O Jibo foi planejado para oferecer diversas funções. Segundo o site do Jibo,  em sua versão inicial, destacam-se:

Assistente

Educadamente, o Jibo  lembra seu mestre de tarefas e eventos importantes.

Mensageiro

Reconhece  cada membro da sua família via reconhecimento facial avançado, e assim ele serve para entregar as mensagens certas para as pessoas certas, na hora certa e lugar.

Fotógrafo

O Jibo consegue “ver” e usa essas informações naturais, como movimento, fala e detecção de sorriso para saber quando alguém está posando para uma foto.

Avatar

Sua câmera capaz de ver e trakear objetos, faz com que seja fácil virar e olhar para as pessoas, de modo a realizar chamadas de vídeo como se a pessoa estivesse na sala.

Narrador

O Jibo é capaz de fazer diversos  efeitos sonoros, gráficos e movimentos físicos que tornam seu uso uma experiência narrativa ágil e interativa.

Companheiro

O Jibo é realmente um companheiro, capaz de conversar. Perfeito para idosos e pessoas solitárias, ele pode fazer você se sentir melhor.

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Na torcida para que quando o Jibo chegar no mercado um hacker faça sua conversão para o Hal 9000

 

Jibo pode ser um robô ou um gadget da moda, mas sem duvida ele está abrindo as portas para um amplo universo de aparelhos que vão gradualmente se humanizando. Não duvidarei se no futuro, a Apple entrar nessa, o que fará com que milhares de outras empresas a copiem, gerando uma profusão de robôs e dispositivos similares ao Jibo, que será como uma explosão cambriana tardia na área da robótica domiciliar. Veremos, tal qual já vimos  nos celulares, a evolução acelerada desses dispositivos, cada um levando o sarrafo um pouco mais acima, e ampliando as capacidades de todos os aparelhos subsequentes. E assim, talvez, num futuro bem próximo, poderemos chegar em casa e darmos de cara com um robô completo, autônomo, varrendo nossa sala…

Para saber mais sobre o Jibo, consulte o site do aparelho

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. Não considero isso um robô, mas apenas um computador.
    Afinal de contas ele não é capaz de fazer nada além de enviar e receber informações.

    Acredito que só teremos robôs mesmo daqui há uns 20 anos no mínimo.

  2. Me pareceu conceitual. Tem muita equipe picareta criando video conceitual de coisas que nem eles sabem como implementar e jogando no crowdfunding.
    Essa semana mesmo vi uma pulseira/celular/projetor, que simplesmente não funcionaria como o vídeo.

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