domingo, março 9, 2025

Video da Maysa cantando Ne me quite pas

Eu estava dando uma olhada nas minhas musicas e aí tocou o Ne me quite pas, uma musica muito bonita composta pelo Jaques Brel. Fui ver no youtube e achei. Neste video, Maysa Matarazzo (aquela que vai ter uma série sobre a vida dela na Globo) canta esta música num programa da TVE de 1975. Dizem que ela chegou bêbada no estúdio. A julgar pelo diálogo meio sem sentido, (ela parece mãe da Malu Magalhães de tão non sense o papo) ela estaria de pilequinho, o que conferiu um brilho extra na canção. Não sei se ela estava mesmo com o teor sanguíneo baixo na corrente alcoólica. Só sei que ela canta pra caramba e esta musica é um clássico.

Mulher à frente de seu tempo, Maysa nos deixou uma obra de incontestável qualidade. Artista completa, muito mais que a cantora de fossa que se eternizou no imaginário popular, ela foi a compositora privilegiada. Como intérprete deu forma a mais uma infinidade de clássicos de nossa música popular. Como seus poetas e compositores prediletos, Maysa foi cronista de seu tempo, sua voz rouquinha de registro forte podia ser doce e delicada e mesmo profundamente emocional. Sua interpretação é única. A moldura musical para seu canto foi também exuberante, seja em ritmo de bossa nova, velha, samba-canção, jazz… Um dia confessou em uma entrevista “Não tenho medo da morte. Tenho a impressão de que jamais morrerei…”

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. Mil perdões… comparar Maysa como mãe daquela fedelha da Malu Magalhães, nem de brincadeira. Aqui se tem sentimento, aqui se tem voz, aqui se tem paixão pelo que faz e não brincadeira de criança como, por ti definida, como non sense. Em estado normal ou não, hoje em dia só temos pseudo artistas, que vem e vão e ficam esquecidos no tempo. Já Maysa é eterna.

    Viva Maysa!

  2. Uma pena que esta cantora não é reverenciada pela sua arte como deveria. Essa mini-série pode resgatar a memória do brasileiro sobre a história dos excelentes cantores que possuía.

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