domingo, dezembro 22, 2024

Yacouba Sawadogo – o homem que venceu um deserto

No mundo existem alguns casos interessantes de pessoas que realizam proezas que parecem impossíveis. Certas histórias nos mostram como às vezes basta um único indivíduo para mudar algo que para nossos olhos seria preciso governos, milhões, maquinas, investimentos…

O caso de Yacouba Sawadogo é um caso emblemático. Ele sozinho, conseguiu lutar e vencer um deserto. Uma história interessantíssima.

Yacouba Sawadogo é conhecido por ter conseguido sozinho resolver uma crise que até mesmo cientistas e organizações globais de desenvolvimento não conseguiram. As técnicas de reflorestamento e conservação de solo desse velho fazendeiro simples são tão eficazes que foram definitivos para mudar o destino de desertificação das terras no norte de Burkina Faso.

A terra acabou exaurida após excessiva agricultura sem investimento em qualificar o solo. Posteriormente, houve um excesso de pastagem e os impactos da grande densidade populacional, de modo que ao longo dos anos, isso resultou em forte erosão do solo e seca nesta nação do Oeste Africano. Embora os pesquisadores nacionais e internacionais cheios de boas intenções estivessem tentando corrigir a grave situação, suas ações não faziam muita diferença.

Então, em 1980, o velho Yacouba decidiu arregaçar as mangas e resolver ele mesmo o problema.

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Os estranhos métodos de Yacouba eram tão diferentes que seus colegas agricultores o ridicularizavam. Somente quando suas técnicas começaram a regenerar com sucesso a floresta, eles foram forçados a engolir as piadinhas, vestir as sandálias da humildade e aprender com ele.

Yacouba não inventou a roda. Ele apenas reviveu uma prática agrícola Africana antiga chamada “zai”, que levou ao crescimento da floresta e ao aumento da qualidade do solo.
A Zai é uma técnica de cultivo muito simples e de baixo custo. Usando uma pá ou um machado, pequenos buracos são cavados no chão duro, que é enchido com adubo de fezes animais. Então, sementes de árvores, milho ou sorgo são plantadas no composto. Os buracos funcionam como funis, para pegar água durante a estação chuvosa, de modo que eles são capazes de reter a umidade e os nutrientes durante a estação seca.

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De acordo com as regras do Zai, Yacouba deveria preparar as terras na época da seca – exatamente o oposto do que se fazia no local.

Por isso, outros agricultores e chefes de terras riram dele, mas logo perceberam que ele não apenas não era burro como diziam, mas sim um gênio.

Em apenas 20 anos, ele converteu uma área completamente estéril em uma floresta de 30 hectares, e em expansão, com mais de 60 espécies de árvores diferentes. Uma pessoa só, contra o deserto e o clima severo.

De acordo com Chris Reji, especialista em gestão de recursos naturais do Centro de Cooperação Internacional:

Dezenas de milhares de hectares de terra que eram completamente improdutivos foram tornados produtivos novamente, graças às técnicas de Yacouba.

Yacouba optou por não manter para si os seus segredos. Em vez disso, ele passou a organizar workshops em sua fazenda, ensinando os visitantes e reunir as pessoas num espírito de amizade. “Eu quero que esse programa de treinamento seja o ponto de partida para muitas trocas frutíferas em toda a região”, disse ele.

Agricultores de aldeias vizinhas foram visitá-lo para pedir aconselhamento e sementes de qualidade.

“Se você ficar em seu próprio cantinho, todo o seu conhecimento não tem qualquer utilidade para a humanidade.”

Em 2010, o premiado cineasta Mark Dodd criado um documentário baseado nas experiências de Yacouba, chamado de “O homem que parou o Deserto”.

O filme conta como os esforços de um único homem salvou milhares de agricultores em toda a região do Sahel da África – um dos mais atingidos pela desertificação no mundo. O filme ajuda a desafiar a noção de que a África precisa de ajuda externa para resolver os seus próprios problemas.

O filme tem ajudado a aumentar a conscientização sobre o trabalho de Yacouba e também resultou em mais doações. Com o apoio da Oxfam América, ele está agora promovendo o uso de técnicas de escoamento lento, para que a água dos poços vá pingar no solo. Isto tem se provado uma técnica muito bem sucedida.

“O que Yacouba fez também pode ser feito por muitos outros agricultores em todo o Sahel. O grande desafio é que nos próximos 5 a 10 anos, teremos que tentar motivar milhões de agricultores a investir em árvores, porque elas vão ajudá-los a melhorar a sua segurança alimentar e, ao mesmo tempo que também irá ajudá-los a adaptarem-se às mudanças climáticas”, disse Reji.

Mas fazer isso acontecer não é tão fácil quanto parece. Apesar do sucesso do documentário, Yacouba já está enfrentando problemas há algum tempo. Dessa vez, questões fundiárias. Casas já estão sendo construídas em sua terra, e o impacto já começa a ameaçar novamente a floresta.

Apesar destes contratempos, Yacouba não perdeu a esperança. Atualmente, ele está tentando levantar US$ 20.000 para comprar sua floresta de volta. Ele sabe que seu trabalho é importante e dobrou seus esforços de cultivo e expansão da floresta em terras vizinhas hoje estéreis.

O velho agricultor que insurgiu contra a destruição do meio ambiente e a desertificação do solo é claro com seu ponto de vista:

Se você cortar dez árvores por dia e não conseguir plantar nem uma por ano, está caminhando para a destruição.

Aqui esta o trailer do documentário sobre ele:

Especialistas concordam que este sujeito, sozinho, teve mais impacto na recuperação da desertificação do que todos os esforços e dinheiro internacionais somados.
O cara é Gump.

fonte

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. Incrível como uma pessoa com boa vontade e perseverança pode fazer tanta diferença na humanidade.

    Enquanto isso a maioria se preocupa com o próximo integrante do BBB que irá ser eliminado.
    E o governo adora isso.
    Obviamente eu não tenho tanta determinação como o Yacouba. É um tapa na minha cara também.
    Mas pelos menos eu o reconheço como um exemplo se ser seguido.
    Pena não ter um monte de Yacouba´s em brasília pra acabar com o deserto da corrupção.

  2. Philipe, sem quer ir na contra-mão do post, sou uma pessoa bem realista. Méritos ao Yacouba, conforme destacado no post.
    – Mas o problema da desertificação no norte de Burkina Faso guarda muitas semelhanças com a nossa “indústria da seca” no nordeste. A primeira pergunta que se precisa fazer é: a quem interessa resolver o problema? Já lí, em algum lugar, não me recordo agora, que uma pessoa disse: dinheiro nunca é perdido; ele apenas muda de mão. Se alguém ficou sem, outro alguém ficou com mais. Então, tanto aqui, como lá, alguém está se beneficiando com a situação da desertificação. Pois, conforme informado no último parágrafo: “Especialistas concordam que este sujeito, sozinho, teve mais impacto na recuperação da desertificação do que todos os esforços e dinheiro internacionais somados.”
    – Ou seja, analisando friamente, a técnica usada pelo Yacouba não é nova, nem secreta. E existe dinheiro internacional, e outros auxílios, na jogada. Se ninguém resolveu tentar resolver (sem pedantismo, apenas retórica) o problema, fica evidente um desvio de recursos. E mais: e se a causa do aporte dos recursos for resolvida, como esperar pela vinda de mais recursos?
    – Então, volto à pergunta: a quem interessa resolver o problema? Certamente, aos que sofrem com ele. Mas essas pessoas não são as que decidem, infelizmente. E aquelas que administram (leia-se: apropriam-se) dos recursos, certamente não vão querer que a situação mude. Parece incrível, mas tem gente (gente???) que não vê problema em se aproveitar da miséria alheia. Não é um problema apenas do nosso Brasil-sil-sil da copa. Em todo lugar tem “gente” assim (tá agora, o “gente” foi ironia! Melhor seria “canalha”).
    – Logo, o problema maior está na mentalidade… ou na falta dela. Organizações Humanitárias mandam até hoje toneladas de recursos para a África sub-saariana, que sofre com a seca, mas esses mesmos recursos são desviados por locais, que se apropriam deles, vendo os demais morrerem à míngua.
    – O problema também está no ser humano (somente como espécie): não nos importamos muito com o sofrimento alheio, desde que estejamos livres deste mesmo sofrimento. Compartilhar virou palavra proibida; o que vale mesmo é acumular.
    – Tomara que o sujeito seja reconhecido, e não venha a “desaparecer misteriosamente”, passando para a história como mais um bem intencionado que foi uma pedra no sapato dos vivaldinos. Tomara…

    • Concordo que esses pulhas existem aos montes… Realmente isso é uma forte possibilidade. Mas também pode ser o caso de dinheiro mal investido, simplesmente. Se eles gastam fabulas comprando sementes e plantam no momento errado, uma boa grana iria pelo ralo. Talvez o grande mérito de toda a história (além da perseverança e força de vontade do coroa) seja o resgate das técnicas agrícolas locais, que se desenvolveram ali, no berço da civilização humana.Para um americano ou europeu, problemas desse tipo se resolvem com tecnologia agrícola “maquinas, químicos e engenharia”, quando na verdade, a solução passava não pela lavoura em si, mas pela recuperação das florestas, para armazenar a umidade. O que a técnica de plantio aliada a ideia do cara se revelaram é uma solução holística. A plantação depende da floresta. É uma nova forma de ver a coisa. Até os anos 70, quando as primeiras ideias ambientais atingiram popularidade, a ideia era que a floresta era só um empecilho para a agricultura e agropecuária, e ela devia ser removida para dar espaço à “ordem e ao progresso”. Era uma ideia idiota, mas que naquele tempo fazia sentido para quem mandava.

      • Com uma população predominatemente agrícola, ainda que na forma de subsistência, não creio que o pessoal da região erre na compra de semente, insumos, ou época de plantio. Eles saberiam muito bem quando semear, para não perder uma futura colheita.
        – Não, o problema está, mesmo, no desvio. Cargas de ajuda humanitária, lançadas de paraquedas, são recolhidas por “pessoas” portando Kalashikovs e não são distribuídas. Malandragem pura, mesmo.
        – Quanto à questão da floresta, num primeiro momento, para a recuperação do solo e do micro-clima, ela ajuda, e muito. Mas, depois de formada, a floresta passa a ser um impecilho para a agricultura, seja competindo pelos recursos do solo; seja pela luz solar; seja pela água. Logo, assim que o solo se torne fértil, muito provavelmente a floresta terá que ceder lugar ao campo de plantio. Acontece em todo lugar.
        – Em pequena escala, alguns até defenderão qeu se pode plantar para a subsistência em meio à floresta, mas na medida da necessidade de alimentos para o povo africano, o coisa precisaria ser em escala industrial.
        – Colabora também para o problema a situação geográfica da região. Com a maior parte na chamada zona tórrida (olhas as aulinhas de ciências de antigamente…) vai dar muito trabalho fazer alguma coisa prosperar alí, seja floresta, seja agricultura.
        – Respeitando as tradições locais, seria uma proposta (com ênfase no “proposta”) uma realocação desse povo em áreas menos castigadas pela seca, pois elas existem no continente. Seria mais produtivo se aproveitar do qeu a natureza já fornece, em vez de lutar contra ela.

    • Certo. Vou colocar a mão no vespeiro, mas vamos lá. Ninguém cresce se acomodando.

      Hoje, acredito eu, deve ser mais fácil ter acesso as técnicas que o senhor utilizou. Mesmo que não seja fácil encontrar na net as instruções, deve ser fácil entrar em contato com o grupo a qual esse senhor pertence. Então vamos lá. Pq isso não está sendo feito? A principio, a técnica do senhor parecer ser simples mas exige dedicação. Dedicação essa que não vejo no povo brasileiro. Gente, 20 anos não são nada para um grande investimento futuro como esse, mas para muitos é estagnar no tempo. Então eu falo que o próprio povo nordestino é acomodado. E convenhamos, a pobreza NO BRASIL impera, mas temos muito mais recursos, principalmente mão de obra, do que esse senhor teve. Nas universidades ou em qualquer outro local ligado a agropecuária deve haver acesso fácil a plantas resistentes ao clima nordestino, como também a estudos.

      Então tá faltando o que? Atitude do nordestino. E só.

      • Paulo, também concordo que vontade sem atitude, não resolve nada. A intenção não foi entrar no mérito dessas ou aquelas pessoas serem acomodadas com a situação em que se encontram.
        -Também sei que, se já existe uma certa tendência ao comodismo, se não for exigido um mínimo esforço, aí é que a pessoa estaciona mesmo.
        – A real intenção foi fazer um paralelo entre os interesses que movimentam a chamada “industria da seca” aqui no Brasil, e a situação dos africanos. Recursos existem, mas parece não chegar em quantidade suficiente a quem precisa. E quem precisa, parece se contentar com algumas migalhas, sem muito esforço para consegui-las, do que arregaçar as mangas e batalhar por uma condição de vida mais decente. Isso, do lado brasileiro. Do lado africano, pouco conheço da realidade de lá, mas já vi várias reportagens onde alimentos que são lançados de aviões caem nas mãos de “pessoas” (melhor seria terroristas) armadas, que se apropriam dos donativos, sem nada distribuir aos que acorrem ao local, passando fome. Pode ser que estes até recebam posteriormente alguma coisa, mais provavelmente para que não morram à míngua e continuem servindo de chamariz apelativo para mais donativos chegarem.
        – Embora distintas, as duas situações guardam entre sí a semelhança de que poucas pessoas se beneficiam do sofrimento e da miséria de muitas. Parece algo improvável, mas é a realidade.
        – E olhe que há regiões desérticas, onde realmente não se pode cultivar nada. Então, na minha modesta opinião, a forma de quebrar esse círculo vicioso seria a realocação das pessoas para locais mais favoráveis, onde pudessem sobreviver, sem depender tanto de ajuda.
        – Mas, no final, parece que prevalece mesmo o instinto do “ser humano” em sempre explorar seu semelhante em proveito próprio. Lamentável!

  3. Fantástico isso.
    Tens ideia de onde encontro esse filme?
    Olhei no Netflix, pesquisei na internet e nada…
    Quero usar em um treinamento isso, acho um ótimo exemplo.

  4. O mais incrível de tudo isso é o quanto os seres humanos são podres! O cara leva 20 anos ouvindo todo tipo de piadas e, quando o sucesso da teoria é comprovado, invadem a terra do cara e ele tem de re-comprar o que era dele!.
    Não é possível que o MST tenha chegado até a africa!
    Hoje em dia quando me dizem que se alguém ficasse rico, compraria uma fazenda, imediatamente digo para investir de outra forma, caso contrário, estaria comprando dor de cabeça. Terra que outrora era um sinal de segurança, passou a ser sinal de eterna dor de cabeça.
    Gostaria de poder bater um papo com uns caras Gump desses, deve ser intrigante o quanto se pode aprender com criaturas como Yacouba.
    Belíssima matéria Sr. Philipe.
    Abs,

  5. Essa história incrível me fez lembrar o livro Guerras por Água, de Vandana Shiva, onde ela conta que milhares de anos de agricultura tradicional e de cuidados com a água foram por água abaixo com a construção de represas por toda a Índia, o que gerou milhões de camponeses desempregados por conta do empobrecimento do solo e da perda de suas terras. A sabedoria do povo do campo foi atropelada pelo “progresso” e no fim acabou com a agricultura tradicional. =\

  6. História muito interessante Philipe,Parabéns.Isso mostra que mesmo sob intensa dificuldade,o homem tem uma habilidade natural de dar a volta por cima,ficaria feliz em ver essa técnica espalhada pelo nosso Sem-árido,mas no Brasil a coisa é bem diferente!!!!!!!!

  7. Veja que interessante essa história:
    http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102004846


    Um paraíso restaurado no deserto

    Do redator de Despertai! na Lituânia

    NO FIM do século 18, os moradores de uma pequena aldeia de pesca perceberam que seu lar estava condenado. Por anos, uma gigantesca duna de areia vinha avançando mais e mais em direção à aldeia. Os moradores tentaram desviá-la por construir uma barreira triangular de madeira, mas em vão. Em 1797, a duna havia coberto a aldeia por completo.
    Esse foi apenas um episódio de um drama de 80 anos durante o qual as dunas engoliram mais de uma dezena de aldeias e transformaram em deserto a península de Curonian, uma faixa de terra de 100 quilômetros próxima à costa báltica do que agora é a Rússia e a Lituânia. As causas dessa devastação e a restauração da região — agora importante atração turística — constituem uma interessante história.
    Vítima de má administração e conquistas
    Por muitos séculos, as areias da península de Curonian estiveram cobertas com vegetação exuberante. Na floresta havia caça à vontade para o povo local. No início do século 18, a região havia ganho importância como parte da rota postal entre a Europa Ocidental e o Império Russo. Quando a população aumentou, durante um período de paz, rebanhos acabaram com a delicada vegetação, e as pessoas derrubaram árvores em excesso. Os habitantes pouco compreendiam como a vegetação, tão necessária para eles, era frágil.
    A floresta recebeu o golpe fatal em 1757, quando o exército russo a invadiu e derrubou as árvores para construir centenas de barcos de calado pouco profundo para o cerco de Königsberg (Kaliningrado), uma cidade importante na Prússia. Nas décadas seguintes, os ventos formaram dunas e causaram o desastre já mencionado.
    Seria possível restaurar tal paisagem devastada? Georg David Kuwert, um decidido empregado dos correios, e seu pai, Gottlieb, estavam entre os que acreditavam que sim. Em 1825, eles passaram a reflorestar a península. Foi uma luta longa e árdua. Por mais de um século, centenas de pessoas trabalharam no projeto. Primeiro, foi preciso firmar o solo com um tipo especial de grama de raízes profundas, que floresce na areia. Depois foram plantados milhares de hectares de robustos pinheiros e bétulas, e assim, finalmente, a batalha foi vencida. Cerca de 70% da terra seca é reflorestada.”

    Muito bom!

    Se parece com o caso de Burkina Fasso…
    Legal né?

  8. Tá, muito louvável essa atitude mas ainda acho que hoje me dia, reflorestamento deveria ser com árvores frutíferas. Há algum tempo um prefeito da cidade de Apucarana no Paraná, resolveu reflorestar as margens da rodovia 376. Plantou centenas de pés de manga. Passei lá dois anos depois e ja estavam produzindo. Hoje estão gigantes. Qualquer pessoa pode parar e colher seus deliciosos frutos.

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