quarta-feira, dezembro 18, 2024

Zumbi – Parte 1

No meio da escuridão, só resta o silêncio.
Ao longe, gritos ecoam entre os carros capotados e os pedaços de carne repletos de moscas varejeiras. Parado ao lado de um alambrado enferrujado, nos fundos de um estacionamento, está um zumbi. Como todo zumbi, ele tem os olhos revirados e parece fitar o vazio, com sua mente sem pensamentos. Aquele zumbi foi alguém importante. Eu não sei o nome dele, nem o que ele fazia, mas sei que era importante, porque é o único zumbi com colar de ouro e diamantes naquela região. A julgar pelo estilo de colar, daria para apostar que foi um rapper ou gangster urbano dos subúrbios. O casaco chique deve ter-lhe custado uma pequena fortuna, e agora está rasgado e manchado de sangue e lama.
E é apenas isso. Um zumbi parado, como uma estátua, ao lado do alambrado.


Ele só parece recobrar os sentidos quando surge alguém batendo no alambrado atrás dele. Lentamente, como alguém que acorda com ressaca depois de uma festa de arromba, o zumbi ex-rapper vira-se. Do outro lado do alambrado salta um jovem, que deve ter mais ou menos uns dezessete anos. Ele está apavorado e a julgar pelo seu terror, ainda não foi infectado.
Do outro lado do alambrado, gemidos horrendos se fazem ouvir. É a horda.
É estranho falar da horda para alguém que nem faz ideia do que venha a ser um zumbi. A horda é mais que uma mera tendência primitiva de correr e atacar uma presa. Você pode pensar na horda como uma espécie de anarquia selvagem, onde um monte de corpos em frenesi corre atrás de carne fresca. Este é o ponto de vista da carne fresca.
Mas eu vejo a horda de uma outra maneira. Note que quando o ser humano evoluiu, lá atrás, milhões de anos antes, um pequeno animal sofreu uma mutação. Essa mutação programava o primitivo cérebro do bichinho com um comando simples: “Procure os iguais a você e junte-se a eles”.
Era só pra ser mais um erro da natureza, mas aquilo se revelou uma chave secreta que permitiu ao bicho que daria origem ao ser humano milhões de anos depois, se agrupar para se defender, para ocupar, para ampliar suas chances de caça num ambiente hostil e de obtenção de comida.
Então é engraçado olhar esse bando de corpos mortos, agindo como estúpidos sempre que estão sozinhos, mas ganhando uma dimensão vagamente perto do que poderíamos considerar como uma inteligencia de grupo primitiva. Eles se agrupam naturalmente, como se fossem um cardume ou enxame, e tudo aquilo que sempre lemos sobre a necessidade humana de buscar conforto no outro, comprovou-se mais que uma mera verdade. É uma constatação que nem a morte pode diluir.

Mas voltando ao pobre menino, ele vai se arrastando pelo chão do estacionamento buscando abrigo entre os carros, enquanto a horda sacode com violência o alambrado enferrujado.
Ele agora está acuado perto de uma pilastra. No perrengue desesperador de quem se vê frente a frente com a morte, o jovem nem notou o zumbi rapper do lado dele da cerca. Ou talvez tenha até notado, e escolhido enfrentar um morto deste lado do que trinta insanos do outro.

Obviamente que o zumbi rapper percebeu o cheiro da carne fresca e aquela atividade toda, somada ao cheiro do suor do garoto despertou uma fúria interna. Ele não pensa, mas é engraçado que ele sabe que deve seguir a presa e saltar sobre ela com a boca escancarada e arrancar logo o maior naco de carne que puder, antes que os outros cheguem.
Quando o zumbi come a carne, um pequeno milagre se realiza dentro dele e é difícil explicar este milagre para quem nunca foi um zumbi. Imagine a seguinte situação: Você está ao mesmo tempo com sede, sono e uma vontade desgraçada de fazer xixi. Fora isso, a sensação de urgência que equivale mais ou menos a de quem tem uma diarréia prestes a sair nas calças. Some a isso uma dor latejante em todo o seu corpo. A dor é insuportável e ela piora na medida em que você anda, se move, etc. Ela só diminui quando você fica parado. O menor movimento do seu olho já inicia a dor.
E então você come a carne. Em menos de dois segundos, a dor some. E a sensação de prazer é algo que você não tem como explicar. É como fazer o xixi mais apertado da sua vida, ao mesmo tempo que bebe um copo d´água geladinho em pleno sol escaldante do deserto.
Isso tudo, ampliado umas mil vezes é o que o zumbi sente quando morde a carne. Mas novamente aqui estou eu teorizando este papo furado sobre mijo e deserto quando o que você quer é saber o que aconteceu com o bife, digo, o moleque.

Ele começou a gritar desesperado quando percebeu que o zumbi rapper, mesmo meio cegueta, vinha cambaleando na direção dele e que não havia saída, pois dois carros grandes fechavam a passagem, formando um estreito corredor que dava na pilastra do viaduto acima dele.
O alambrado lá na frente estava querendo ceder, e a horda, percebendo a aproximação de um zumbi do lado de dentro, ficou num frenesi ainda mais furioso. Eles gritavam e babavam. Alguns mordiam-se tentando garantir o melhor lugar na linha de frente, mas a cabeçada era grande os de trás forçavam os zumbis mais à frente contra a tela. Quase como num show de rock.

Bom, o zumbi rapper, veio chegando com os braços abertos, e o moleque se esgueirou o quanto pode no canto da pilastra, buscando inutilmente resistir por mais alguns segundos. A morte era iminente, mas aconteceu uma coisa que ninguém esperava. O zumbi rapper levou uma puta duma machadada pelas costas e caiu durinho com a paulada. O moleque arregalou os olhos, e quando bateu a vista no corpo do zumbi, com o machado ainda encravado na cabeça, teve a certeza de que estava salvo.

De trás da van que bloqueava sua visão, surgiu o vulto escuro de um homem de sobretudo e chapéu. O jovem levantou-se assustado e correu na direção do homem, para buscar socorro. É aquilo que eu já tinha falado sobre essa necessidade básica da busca do outro. O garoto poderia ter fugido, poderia ter se embrenhado sob o carro, mas correu para abraçar o herói.

O que ele não podia imaginar é que o herói não era quem ele pensava. O estranho agarrou o moleque pelo braço e meteu uma bela dentada no pescoço dele.
Os dentes afundaram na carne macia e quente, e o suor temperou magicamente aquela mordida. Parecia um baby beef. O sangue jorrou em profusão, dada a adrenalina no bife, digo, no garoto.
O moleque ainda tentou se desvencilhar, tentou sem sucesso se debater em agonia, mas rapidamente perdeu as forças e tombou sem vida nos pés do homem. O homem abaixou com alguma dificuldade e mordeu o mais que ele pôde aquela carne quente. Engolia grandes pedaços e com força repuxava os músculos e artérias do pescoço, como faz um cachorro, esparramando uma poça sangrenta pelo chão.

Nisso, o alambrado caiu e a horda pisoteou os da frente. O homem levantou-se com o estrondo. Largou a carcaça para a horda e saiu para o canto do estacionamento, ocultando-se discretamente na escuridão. Em meio a sombra, ele viu o grupo saltar sobre o que restava do garoto. O corpo era agora esquartejado a dentadas. Cada qual querendo um pedaço maior para si. Cada qual querendo aplacar sua dor por mais tempo, e assim conseguir energia para voltar a caçar.
Com o estômago cheio, e sem a dor a esmagar-lhe as juntas, ele partiu pela cidade abandonada.

Vou explicar como que ele virou um zumbi.

David Carlyle sempre fora um fracasso na vida. A sucessão de derrotas começou na escola, onde não obtinha boas notas e sempre fora considerado mentalmente desfavorecido. Na pratica, ele era bem acima da média, mas ninguém nunca soube disso. Na adolescência, cansado daquele lugar cheio de regras e crianças estupidas se achando mais espertos que ele, o “repetente”, Carlyle começou a escapar das aulas em busca de aventuras.
Foi quando teve seu primeiro contato com as drogas. Em poucas semanas já estava viciado. Meses depois tinha sido expulso de casa pelo padrasto após surrar a própria mãe querendo dinheiro para comprar droga.
Viveu jogado em guetos e becos infectos. Dormia entre os ratos no meio do lixo. Seus amigos eram os mendigos, os loucos e as baratas, moradoras dos esgotos imundos no qual ele se abrigava do frio.
Roubava para se drogar. E eventualmente, quando estava suficientemente são para se lembrar, comia restos da lixeira das lanchonetes.

Sua aparência não era das melhores, mas por estranho que pareça, aquela figura tinha um sonho: Ser astro de rock. Seus ídolos eram punks ingleses dos anos 80 e isso o fez tatuar no braço trechos de uma letra do Sex Pistols.
Um dia, numa obra abandonada que servia de ponto de venda e uso de tóxicos diversos, ele conheceu Willy, ou Will, ou Mister W, ou apenas “o magrelo”. O cara era chamado de tudo que era nome pelos traficantes, mas o mais comum era o “magrelo-escroto-fodido” que devia para todo mundo.
Este cara sabia tocar baixo e dizia ter sido um astro famoso anos atrás. Mas as drogas o arrastaram para o fundo do poço. Seu rosto era marcado por duas fendas verticais profundas, e as rugas o deixavam parecendo um velho bucaneiro.
Num desses delírios de viajantes, David e Magrelo combinaram de formar uma dupla. Montariam uma banda e estourariam a boca do balão. Tudo parecia ótimo, tirando o fato de que os dois não tinham dinheiro nem para cair mortos.
Mas ali no meio daquele grupo de mendigos fodidos estava um que sempre pagava uma rodada de birita para todo mundo, e comprava sempre o pó “premium”. Era o velho Ned.
Foi o velho Ned que disse ao Magrelo que havia um tal laboratório russo ou armênio, chamado… como era mesmo? Era um nome estanho pra caramba… Ah, sim, um laboratório chamado Kovalkhzuch. Ficava na Rua Sete, na esquina com a Avenida Mc Norton. Eles estavam testando drogas lá, e pagavam uma boa grana para “testers”.
Inicialmente, magrelo teve medo, hesitou.
Mas não tardou, David conseguiu convencer o Magrelo que era uma boa chance, já que eles poderiam obter dinheiro suficiente para comprar os instrumentos, e talvez até – O velho Ned disse que era uma grana realmente substancial – gravar um single. Magrelo não queria, temia morrer com uma injeção letal qualquer, mas isso durou apenas até bater a fissura de novo. Aí nessa hora, ele fazia qualquer coisa para dar mais uma viajada.
E foi dessa forma que os dois doidões bateram lá no prédio de aço, concreto e vidro do Kovalkhzuch Institute.

Após os testes iniciais, exames médicos e banho, lá estavam eles, mais apresentáveis, numa sala toda branca. Chegou a enfermeira, uma mulher meio grosseira que mal falava a língua deles. Ela trouxe duas pastas lotadas de documentos. Após preencherem vinte e tantos formulários no qual abriam mão de direitos sobre qualquer coisa que não sei dizer, pois ninguém leu aquela merda toda pra contar, eles estavam aptos a receber – em cash – uma boa grana.
A enfermeira disse, com seu sotaque desgraçado, que tudo que eles teriam de fazer é comparecer uma vez por semana ao prédio, onde seriam encaminhados a uma sala do sexto andar. Ali eles faziam um exame de sangue. Depois receberiam umas injeções lá e pronto. Não podiam sair na mesma hora, porque os caras do laboratório exigiam algumas horas de observação, e depois tiravam amostras de sangue. Aí sim eles recebiam envelopes com uma bela grana, e iam embora.

A coisa foi assim por mais ou menos uns três meses. David e Magrelo conseguiram alugar um apartamento num canto ferrado da cidade, e compraram alguns instrumentos de segunda mão, que se resumiam a apenas um baixo e uma guitarra, além de cabos, pedais e dois amplificadores valvulados. Os dois começaram a fazer algumas canções de protesto, de drogas e tal. Mas não era um som muito limpo.
Certo dia, eles tinham ido ao Kovalchzuch Institute, mas quando chegaram lá, estranharam as coisas. Não havia mais a marca em aço escovado no meio do saguão. Ao se apresentarem aos homens da recepção, perguntaram sobre o laboratório e os seguranças fizeram uma expressão estranha. Disseram que não havia laboratório. Que ali era a embaixada da Eslovênia.
“Mas que merda… Onde diabos fica a Eslovênia? ” – Perguntou Magrelo com seu trejeito debochado.
David tentou argumentar, dizendo dos exames, e etc, mas os seguranças se irritaram e expulsaram os dois amigos do prédio com a peculiar violência de sempre.

Eles andaram sem rumo pelo centro da cidade. Não conseguiam entender o que tinha acontecido. Num dia o prédio estava lá, cheio de médicos, cientistas, enfermeiros. No dia seguinte, pluft! Tudo aquilo sumiu e o edifício virou embaixada.
Quando o dinheiro acaba, a amizade se fragiliza. Os dois acabaram brigando. Trocaram socos numa praça e foi aí que eles se separaram.
Magrelo foi embora e enquanto David Carlyle via o amigo sumir na esquina, teve a sensação de que nunca mais o veria.
Ficou mal. Era o único amigo que tivera em toda sua vida. Agora ele estava novamente sozinho. Sentiu uma tristeza profunda e por conta disso, David não foi pra casa. Foi dar um teco com os junkies da obra. Lá ele soube que o velho Ned tinha surtado. Atacara gratuitamente varias pessoas com mordidas antes de ser morto a pauladas pelos garotos do Mister Big. David meteu a mão no bolso e tirou todo o dinheiro que tinha. Ele comprou uma grande quantidade de heroína, suficiente para vários dias “off”. Subiu pro décimo andar onde ficava o sofazão.
Deitou no sofazão e injetou aquela merda toda. Ele sabia que aquilo era uma despedida, uma viagem sem volta. Era o beijo quente e lânguido da morte. Injetou seringa após seringa e esperou o choque…

Daí em diante, as coisas ficam meio confusas, não repare.
O que David lembra é que acordou meio sonolento, com tudo meio que rodando, meio que balançando pra tudo que é lado. Tinha uma… Uma mulher segurando forte o braço dele. Ela dava uns tapas na cara dele, mas ele não sentia, porque estava muito anestesiado. Achou graça, porque a mulher estava puta…
Puta… É isso mesmo. Ele estava reconhecendo aquela moça. Era a namorada do Mister Big. Uma tal de… Camila, ou Camélia… Uma parada assim. Era puta. E gostosa.
Ela falou um monte de coisa, mas ele tava doidão demais pra lembrar ou entender. E então ela trancou ele num armário. E aí o David dormiu. Dormiu gostoso. E afundou… Cada vez mais no escuro… Cada vez mais devagar.

E então abriu os olhos. Ele já nem sabia onde estava. Tudo estava escuro. Apalpou o arredor e sentiu que era uma caixa.
Teve medo. David pensou que talvez estivesse num caixão. Talvez as pessoas tivessem pensado que ele tinha morrido e o tivessem enterrado.
David forçou as madeiras e viu uma luz fraca surgir entre as frestas. Sentiu alívio por não estar debaixo da terra. Então ele enfiou o pé pra frente e fez a maior força que pôde. A porta estourou e caiu na frente dele. Ali estava o sofazão e a laje sem paredes do prédio em construção.
Era noite. Pelo céu, havia acabado de escurecer. David não sabia quanto tempo ele tinha ficado fora do ar. Lembrava vagamente em imagens e flashes desconexos da puta aflita, arrastando ele pelo braço, batendo na cara dele, e trancando no armário.
A primeira coisa que ele estranhou foi o silêncio. Aquela era uma cidade grande e o som dos carros, gente, obras, aviões, trens e tudo mais, nunca parava. Ainda mais naquele lado infecto da cidade.
Mas agora não havia nada daquilo. Tudo era um silêncio perturbador.
David andou até a beira da laje e olhou lá pra fora. Era um blecaute ou coisa parecida, pois não tinha luz. Nem velas nem fogueira nem luzes de emergência ou carros. A cidade parecia morta.
Tudo era tão estranho que ele pensou se não estava em mais uma viagem. Mas não. Era o mundo real mesmo.
“Pra onde foi todo mundo”? Ele se perguntou. Pensou que talvez fosse de madrugada. Olhando só para o céu não dava pra saber. Se ao menos ele tivesse um relógio…
E então resolveu descer pra rua.

Após chegar no primeiro andar, onde funcionava a administração da boca, David notou que algo estava muito errado. Na pouca luz que entrava no cômodo ele viu manchas de sangue por todo lado, e o armário do Mister Big estava arreganhado, com papelotes, seringas, dinheiro, tudo espalhado pelo chão.

David começou a juntar dinheiro nos bolsos feito louco, e também guardou alguns papelotes. Já na rua, não havia ninguém. Carros incendiados, agora meras carcaças esturricadas, estavam jogados por todos os lados.

Ele viu o que parecia ser restos mortais caídos num canto.

Andou pela cidade vazia em busca de alguém, mas estava estranhamente sozinho naquela cidade.

David Carlyle começou a gritar.

“Eeeeei? Alguém aíííí?, Eeeeeeei?”

Mas só se ouvia o vento, e os ecos de seus gritos em meio a escura selva de concreto.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.
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Comentários

  1. Excelente história! Muitos Parabéns Philipe, a você, ao blog, e às histórias! Ainda bem que não desisitu! Estamos todos a torcer por você! Parabéns!

    • Eu vi sim, mas eu acho que é caô, cara. Das duas uma: A mulher não estava morta, ou ela apenas parecia morta, ou ainda, é tudo 171 “das internetis”.

    • Cara se eu tivesse que escolher um nome de índio, seria curta-metragem-empacado.

      Parece que esta porra é a minha sina, hahaha. Mas hoje, as dificuldades são:

      1- Preciso obter grana suficiente para entrar em velocidade de cruzeiro. Quando conseguir isso, terei tempo e poderei me dedicar a planos mais complexos como a produção de curtas DE QUALIDADE HOLLYWOOD inspirados em contos do blog.

      2- Preciso montar uma equipe. Arrumar bons atores, bons produtores, bons preparadores de elenco, maquiadores, diretores de fotografia, etc.

      3- Preciso fazer lavagem cerebral em todos os membros da equipe que NÃO PRECISA SER EM PELÍCULA! (só me fodi todas as vezes que tentei entrar na película)

      4- Preciso arrumar um equipamento legal.

      5- Preciso de criar uma forma de financiar tudo isso. O custo de um curta é baixo, sobretudo em digital. E acho que este é o caminho. Certamente haverá formas de equacionar a questão financeira. Preciso só maturar algumas ideias. A principal delas é a captação distribuída. Com remuneração dos financiadores. O curta tem que ser para gerar dinheiro, não para gastar dinheiro. Minha ideia é planejar as coisas de modo que se estabeleça uma estrutura que rapidamente sustente a produção de um longa, que nada mais é que um curta grande. E não vai ser nada de cinema, nada do esquemão clásico. O foco vai ser web e Tv.

    • Saiu a continuação. Tô me divertindo horrores com este troço. Não sabia que era tão legal. Tá me dando vontade de fazer um curta de zumbis, hehehe.

    • Pois é. Eu vou falar com um amigo meu, quem sabe a gente não viabiliza, não digo uma série, mas uma minissérie de zumbis no Brasil? Alô, alô, Record! Tô facim, facim!
      Se alguém conhecer um diretor de núcleo aí, me apresenta!

  2. Aee muito bom mesmo cara, parabéns.
    Uma coisa que nao entendi foi o esse David ai provavelmente é o cara que deu a Machadada no zumbi rapper certo? E em seguida tascou o dente no moleque.
    Como ele pode usar o Machado e ser zumbi ao mesmo tempo? Ou virou canibal? hehehe…
    Vou ler a segunda parte com certeza e talvez explique essa minha dúvida.

  3. Aí Philipe, estamos com você na história do sumiço do Google.

    Parece que ele já voltou ao ar por lá, mas ficaremos de olho aberto. Pelo sim, pelo não, coloquei um botão com um link permanente para o Mundo Gump, no nosso blog programamultideias.blogspot.com.

    Uma andorinha só não faz verão, mas se todo mundo fizer algo assim, a coisa vai longe!!

    Um abração nosso e muita fartura (muita mesmo!!!) em 2011.

    Lucio e Lucia, do Além da Imaginação.

  4. The Walking Dead Tupiniquim!!!

    Excelente história Philipe!!

    Sou fascinado por zumbis, só lamento vc ter feito a história de um jeito americanizado, seria fantástico ver uma história de zumbis no Brasil, assim como vc fez com o Relato do MIB ser ambientado no Brasil.

    Não sei se vc conhece a série americana The Walking Dead que estreou no final do ano passado, ou se vc se inspirou nela para criar essa, pois se nota algumas semelhanças.

    Parabens continue assim!

  5. muito boa a sua história, eu amo zumbis!

    Coincidência, pois eu também venho publicando uma história de zumbis no meu blog, mas não deve ser tão boa quanto a sua. Confira:

    PARTE 1

    http://monteolimpoblog.blogspot.com/2011/02/quando-os-mortos-matam-sobrevivendo-um.html

    PARTE 2

    http://monteolimpoblog.blogspot.com/2011/02/quando-os-mortos-matam-parte-2.html

    a parte 3 está saindo em breve… Retribua o comentário deixando a sua opinião vlw???

  6. Cara, só hoje fui ler esse texto! Confesso que no começo fiquei preocupado, pois … porra, onde já se viu brasileiro escrever sobre zumbis… parece que só sabem escrever sobre curupira, boto e outras baboseiras folclóricas… então foi uma surpresa muito boa… e agora vou devorar os outros episódios. Sucesso pra você!

    • Fico feliz que tenha gostado. Depois dá uma olhada nos outros textos. Já escrevi sobre lobisomens, sobre o mapinguari e sobre o saci pererê. (não torça o nariz antes de ver qual é a do meu saci pererê)

  7. “No meio da escuridão, só resta o silêncio.Ao longe, gritos ecoam entre os carros capotados …” Ao final de contas, tava silêncio ou não? 

  8. Caro Philipe. Muito legal sua história sobre zumbi.
    Eu descobri seu blog por meio de uma pesquisa que fiz no google sobre os cachorros mais inteligentes do mundo. Então apareceu uma lista dos 10 mais inteligentes e os 10 mais burros bem aqui. Passei os olhos na página e descobri coisas legais.

  9. massinha  sua historia,eu sou fissu em zumbis mas tem uns bobocas que escreve umas historias de uns zumbis bocós que ficam falando eu quero celebro, eu quero celebro,gente! quando se fala de zumbis eles tem que apavorantes  ou no minimo ser bem montado ter caracteristicas zumbisticas e não um que faça vc rir. na de boa a sua e legal e us zumbis são zumbisticos mesmo!sucesso e que surja por aí uns filmes ou seres com sua marca e sua show de bolisse zumbilesca valeu!fexo lá então! 

  10. cara não sei onde vc mora, manda uma carta para o tiago santiago, autor de livros e novelas, e fala pra ele sobre o projeto e tal e ele vai te ajudar a colocar isso no ar como série, o sbt tah fazendo uma série sobre um genio da lampada e tah pesquisando outras pra fazer tbm, talvez eles façam essa pra vc. abç!

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