segunda-feira, dezembro 30, 2024

Zumbi – Parte 11

Alice tremia feito vara verde.

O vulto que ela tinha visto, ou pelo menos pensava ter visto, tinha passado ao longe, no meio da floresta, e em seguida, sumira no meio das folhagens.

Talvez tivesse sido um animal. Ou quem sabe, um dos dois malucos? Seria David?Alice estava morrendo de dor de cabeça, talvez culpa do vinho, talvez pelo nervoso.

A jovem teve medo de gritar e eventualmente atrair um morto que estivesse nas proximidades.

Ela segurou a arma com as duas mãos e saiu. Andou na direção que havia visto o vulto. As árvores iam fechando a passagem, com galhos e folhas cobrindo tudo. O caminho era de difícil acesso. Alice adentrou no meio da mata e caminhou decidida. De vez em quando, parava e olhava ao redor em busca de algum sinal. Mas não havia nada além de árvores, flores, aves, vento, raízes, mato, terra e pedras. Ela tentou olhar pelo chão, em busca de pegadas. Mas não havia rastros.

Numa dessas paradas, seus ouvidos captaram a alguma distância o som de um rio. Ela seguiu pela audição e à medida em que avançava, o som se tornava cada vez mais alto e claro.

Vários minutos depois, andando nas trilhas, Alice chegou no rio. Era um riacho veloz e gélido, que descia das montanhas em direção ao lago.

Alice viu que havia uma pegada impressa na terra macia e úmida perto do rio. Estava entre duas pedras. Era um pé humano.

Ela sentiu-se burra por não ter verificado com cuidado a cabana. Será que as roupas de David estavam lá? Será que o rifle estava com ele?

Alice vasculhou o rio com os olhos, em busca de algum sinal de quem teria passado por ali. Temeu que a pegada pudesse ser de um morto. O rio descia e sumia de vista em meio a uma elevação de pedras de cascalho, acumuladas ao longo de centenas de anos. Alice desceu pela mata, ladeando o rio. Quando chegou na elevação, viu que o rio descia na forma de uma cachoeira, com uma altura de oito, talvez nove metros e desaguava numa piscina cavada no rochedo. E dali o rio tornava a se formar, descendo a montanha.

Alice estava olhando a cachoeira e o som alto não permitiu que escutasse o que havia ao seu redor.

Subitamente ela viu alguma coisa na água lá em baixo. Era uma perna humana. Saindo de trás das pedras. O resto do corpo estava dentro da água. Era um corpo nu. Alice forçou os olhos tentando enxergar na distância.

-Ah, meu Deus! É o David! – Ela finalmente reconheceu.

Alice tentou descer pela mata, mas ela era muito fechada, com muitas plantas, troncos e raízes.

Alice correu e saltou da cachoeira.

Quando ela afundou na água geladíssima, sentiu o turbilhão atingir suas costas, jogando-a no fundo, contra as pedras. Ela nadou para a frente. Não consegua ver nada sob a água. A correnteza estava forte e a água fria demais. Tentou colocar o pé no chão, mas não dava pé.

Ela nadou para a borda e se agarrou nas pedras. A cachoeira empurrava seu corpo para o rio que se formava entre as pedras. Alice com dificuldade conseguiu sair do poço e levantou-se. Viu que já não tinha mais a arma na cintura. Tinha perdido na cachoeira.

Aflita, ela desceu até onde estava o corpo.

David estava todo torto e nu. Seu corpo repleto de machucados e arranhões estava emborcado com metade do torax dentro da água.

Alice correu e agarrou sua cabeça. Ela se apressou em tirá-lo da água.

-David! Fala comigo, David!- Ela estapeava o rosto de David, mas ele estava sem reação.

Alice agarrou o braço de David em busca de sentir o pulso. Ele estava frio, não respirava e Alice não sentiu nenhuma batida no coração daquele jovem.

-Porra, David. Não faz isso comigo! – Ela chorou abraçada ao corpo pálido, frio e inerte na cachoeira.

O vento gelado da cachoeira estava congelando seu corpo. Alice Puxou o corpo dele pela água até uma pequena praia de areia grossa de cascalho na margem.

Ela estendeu o corpo de David ali, de barriga para cima. Sentou-se ao lado dele, inconsolável. Ela estava exausta. Ofegante. O ar queimava em seus pulmões.

Alice ficou ali, olhando. O lugar transmitia uma paz. A água do rio descia em profusão. Os raios de sol filtravam-se através das folhas das árvores e atingiam os milhões de microscópicas gotas de água que estavam, no ar, desenhando belos arco-íris. Alice viu as flores e os insetos polinizando-as. Era um paraíso.

O corpo morto de David contrastava com o lugar idílico de modo brutal.

-Ah, David. O que você fez? – Ela falou com o morto. Sentia-se uma idiota de falar com um cadáver.

Alice ficou ali imaginando o que levaria aquele homem a levantar-se da cabana, sair sem vestir as roupas, andar pela floresta até um rio e se matar. Talvez ele só quisesse tomar um banho. Talvez aquela tenha sido uma morte acidental, pensou. Alice lembrou de sua noite de amor perfeita, poucas horas antes. Tantos sufocos, tantas aventuras, tantos riscos para morrer daquele jeito, bestamente,  numa cachoeira. Talvez tivesse mergulhado, batido a cabeça, desmaiado vítima da hipotermia e finalmente sucumbido à falta de ar.  Talvez, se ela tivesse chegado antes, quem sabe não teria conseguido salvá-lo da correnteza, que o jogou na cachoeira.

Ele não podia ser deixado ali. Ela tinha que dar um jeito, levar o corpo dele para algum lugar digno e enterrá-lo. Ali ele seria uma presa fácil para animais da floresta que profanariam seu corpo.

Alice levantou-se. Olhou ao redor. O caminho era bloqueado por grandes rochas, cobertas de limo. Atrás delas, as árvores e a mata densa formavam um paredão natural, quase intransponível.

-Puta merda… Como que eu vou tirar ele daqui? – Falou sozinha.

Alice saltou sobre as pedras para ver melhor. A cerca de dez metros, havia uma árvore caída. Era um tronco enorme atrás da pedra que ela estava. A árvore tinha caído sobre as outras, formando uma espécie de passarela pela floresta.

“Vai ter que ser por aqui”. Pensou.

Alice pegou o corpo de David no colo. Jogou-o nas costas e tentou andar para as pedras.

-Ung, que peso!

Alice deu alguns passos, mas seus pés vacilaram sobre as pedras molhadas. Ele era pesado demais para ela carregar.

Alice tornou a colocar David no chão. Depositou o corpo do jovem com cuidado sobre a pedra quente. O sol já brilhava forte no céu.

-David… Vou ter que enterrar você aqui. – Disse, desculpando-se com o defunto.

Ela lembrou-se da enxada. David havia deixado a enxada na cabana da administração do parque. Com ela, Alice tinha certeza que poderia cavar uma sepultura profunda o suficiente para que um lobo ou um urso não o desenterrasse para comer.

Sob aquele aspecto, o lugar em que David estava era eficaz, pois estava afastado da floresta e a dificuldade do acesso à aquele ponto tornariam improváveis de aparecer animais até que ela retornasse com a enxada.

Alice saltou da pedra sobre o tronco e correu sobre ele. Ela saltou no meio do matagal e escalou um barranco, agarrando-se em raízes expostas e pedras. Subiu pela floresta e correu sempre que pôde na direção da montanha. Ela sabia que aquele era um local de grande risco, e agora sem a arma, aquilo fazia com que ela fosse um alvo perfeito.

Enquanto corria pela mata, Alice teve uma sensação de estar sendo seguida. Subitamente ela parou e olhou ao redor. Mas não viu nada que lhe desse certeza que havia mesmo alguma coisa em seu encalço.

Ela tornou a correr. Minutos depois, chegava na cabana. Ela adentrou a cabana esbaforida. Só então viu que as roupas de David estavam lá, perto da lareira apagada.

Alice viu a arma no chão, perto da mesa. Ela abaixou-se, pegou o rifle e desceu a montanha correndo pelas trilhas, até chegar na entrada do parque.

Alice andou com cautela. O rifle nas mãos.

Estava tudo como eles haviam deixado. De longe ela viu o tal quartinho de ferramentas. Ainda estava trancado com as correntes.

Do lado da porta, caída no chão, estava a enxada.

Alice foi até lá. Pegou a enxada. Assim que ela pegou a enxada, um estrondo alto estourou na porta do quartinho.

-Socorro! Tira a gente daqui! Socorro!

-Estamos presos aqui! Quem está aí? Tem alguém aí? Pelo amor de Deus! – Era o tal Don e a mulher dele.

Alice ficou em silêncio.

-Eu sei que tem alguém aí. Estou vendo pela greta. Por favor! Não vamos fazer nada. Só queremos ir embora. Solta a gente! – Gritava Shirley, desesperada.

Alice teve vontade de soltá-los. Ela sentiu pena dos dois. Eles eram pirados, verdadeiros monstros. Mas é muito triste imaginar-se preso num lugar sem janelas, escuro, e ainda por cima sabendo que não há mais gente viva para te soltar.

Alice foi até a porta. Olhou o cadeado.

-Solta a gente porra! – Gritou Don.

Alice deu um passo para trás. Aquele homem lhe dava medo. Agora, sem David, ela seria uma presa fácil.

Então Alice desistiu. Pegou a enxada, jogou no ombro e correu de volta para a trilha. Ao longe ela ainda ouvia Don praguejando.

-Filhos da puta! Quando eu sair daqui eu vou matar vocês. Desgraçados malditos!

Alice correu o mais rápido que pôde pela trilha, até chegar na cabana. Quando chegou lá, ela estava esbaforida.

Pegou uma garrafa de água e bebeu sofregamente.Viu a jaqueta de couro que estava usando no dia anterior. Como sua roupa ainda estava úmida da cachoeira, ela resolveu vestir.

Após reunir as forças, Alice saiu da cabana, com a enxada no ombro e a espingarda pendurada no pescoço. Adentrou novamente a floresta. Caminhou entre as árvores, buscando ouvir o rugido da cachoeira. Andou cerca de vinte minutos em meio a selva até escutar o estrondo da água se chocando contra as pedras. Ela caminhou abrindo o mato até o alto da cachoeira. De lá podia ter uma bela vista do lugar. Alice olhou o lugar de onde pulou. Percebeu o quão sortuda ela tinha sido de não colidir com as pedras lá em baixo. Olhou em busca de David.

Mas não viu nada.

Ela achou aquilo estranho. Talvez não estivesse conseguindo enxergar direito. Talvez alguma das pedras grandes estivesse obliterando seu ângulo de visão. Alice voltou para a floresta e correu por entre as arvores até achar o barranco. Chegando no barranco, ela jogou lá em baixo o rifle. Depois lançou a enxada. Finalmente, agarrando-se nas raízes, desceu o mesmo.

Após recolher a enxada e o rifle, Alice se embrenhou no matagal, seguido o som. Após alguns minutos que pareciam não terminar, ela achou o tronco caído. Saltou sobre ele  e correu, até chegar nas pedras.

O corpo de David não estava mais lá. A mancha da água ainda estava na pedra, mas não havia sinal do corpo. Alice olhou bem ao redor ara se certificar que não estava enganada. Não estava. David tinha que estar ali.

Ela temeu que no tempo que levou até ir buscar a enxada para enterrá-lo tivesse sido longo demais, a ponto de algum urso o encontrar.

“Puta merda. E agora?” – Pensou.

Não havia realmente mais nada a fazer. Se um urso ou lobos tivessem encontrado o corpo dele, arrastariam para algum lugar onde ele estaria sendo servido como prato principal.

Alice ficou cabisbaixa. Fez uma oração para a alma de David.

Largou a enxada no alto da pedra, e voltou, pelo tronco, para a floresta.

Enquanto andava na mata, inconsolável, Alice pensava no que deveria fazer. Ela teria que voltar à cabana, reunir as coisas que ainda pudessem ser úteis e levar até o carro. Enfim, ela teria que sair com ele, abandonar o parque e partir em busca de algum refúgio de humanos. Embora ela soubesse atirar e fosse boa caçadora, Alice sabia que o país já não era mais um lugar tranquilo para uma pessoa sozinha. Sem a ajuda e a colaboração de outros sobreviventes, haveria pouco que se pudesse fazer para retardar sua própria morte.

Alice teve novamente a sensação de que estava sendo seguida.

Ela parou e olhou em volta. Não havia nada, como da outra vez.

Então ela retomou seu caminho para a cabana. Enquanto andava traçava planos mentais para sobreviver mais alguns dias. Talvez fosse necessário encher novamente as garrafas com água…

Um animal saltou na frente dela. Alice levou um susto, soltando um grito apavorante.

Era um lobo. Ele estava a cerca de cinco metros dela. Tinha o focinho cheio de sangue e os dentes caninos apontados pra ela. Os olhos amarelos eram injetados de perigo. O pêlo cinza era mesclado de marrom e eiriçava-se no dorso do animal.

-Shhhhh! Quietinho…- Ela fazia para o bicho, que rosnava baixinho olhando pra ela. Mas aquilo pouco adiantava.

O lobo estava se aproximando.

Alice deu um passo para trás e empunhou o rifle que estava pendurado em seu pescoço. Ela sabia que lobos nunca caçam sozinhos.

Lentamente, Alice apontou o rifle para o animal ameaçador.  Ela podia ver com a visão periférica que outros lobos corriam em silêncio por entre as árvores atrás dela. Como ela era caçadora, Alice sabia que os lobos fazem um jogo perverso com suas presas. Um deles tem o papel de espantar a presa, que tenta fugir e acaba sendo cercada pelos demais.

Alice percebeu que o lobo que rosnava pra ela tinha o focinho sujo de sangue. Imediatamente ela percebeu que era sangue de David. Talvez os lobos tivessem achado o corpo.

Os animais estavam rodeando-a.

Alice mirou bem no meio dos olhos do lobo e puxou o gatilho. A arma disparou e o eco do tiro se espalhou na montanha. Um monte de pássaros saiu voando na copa das árvores. E fez-se um silêncio sepulcral na floresta. Com o tiro, o perigoso animal voou para trás e caiu durinho. Os outros lobos se assustaram com o barulho e correram para longe.

Alice olhou para o rifle. Só havia mais uma bala.

-Ah, não. – Ela gemeu.Aquilo era grave. Alice sabia que os lobos iriam voltar em poucos segundos. Eles se reagrupariam a cerca de vinte metros dela e retornariam, mais vorazes, mais terríveis.

Ela então correu pela floresta para chegar depressa à cabana.

Enquanto corria ela viu os lobos se aproximando saltando os arbustos entre as árvores. Alice recordou que os lobos ficam mais agressivos quando a vitima foge, pois aquilo indica a superioridade da alcatéia.

Ela corria o mais rápido que podia. Mas eles eram muitos e muito velozes.

“Puta que pariu. Não vou conseguir” – Pensou enquanto olhava para trás.

Os animais já se aproximavam velozmente. Alice parou e fez mira. Um lobo saltou sobre ela.

-Seja o que Deus quiser! – Ela gritou e em seguida, puxou o gatilho. O tiro acertou o lobo no flanco e ele caiu ganindo. Os outros se aproximavam pelas laterais.

Outro lobo saltou sobre ela com a bocarra aberta.

Alice tentou lutar com os animais. Eles saltavam sobre ela e mordiam seus braços, tentando chegar no pescoço. Alice gritava o mais alto que podia na tentativa de assustar os animais, mas era inútil.

Subitamente uma paulada seca atingiu o lobo, jogando-o longe.

Alice não entendeu o que se passava, pois outros dois lobos ainda estavam sobre ela tentando morder seu rosto. Outras pauladas tiraram os animais de cima dela. Poucos segundos depois, um lobo estava morto, caído com a cabeça dobrada para trás. Outros dois corriam mancando e ganindo alto para a floresta.

Alice assustou-se de ver David Carlyle de pé, na frete dela. Ele segurava a enxada no ombro. Estava contra o sol, então ela não conseguiu ver direito.

-David?- Ela perguntou enquanto tentava se levantar.

Ele não respondeu. Apenas ficou parado, segurando a enxada.

Alice levantou-se com dificuldade. Estava ferida. A jaqueta de couro grossa havia evitado a maior parte das mordidas, mas ela tinha cortes nos pulsos e no rosto.

Quando Alice olhou para David espantou-se. Seu coração gelou.

Ele estava em pé, meio cambaio, segurando a enxada. Mas já não era mais o homem que ela amou na noite anterior. Era apenas um corpo, com o olhar vazio apontado para ela.

-David? David? Não… David!?- Ela chorava.

Ele não disse nada. Apenas deu um passo vacilante em direção a ela. Seu corpo todo tremia e ele parecia não conseguir se firmar em pé. Jogou a enxada no chão e esticou os braços na direção de Alice. Então o zumbi soltou um gemido mórbido e gutural e veio lentamente na direção dela.

Continua

Receba o melhor do nosso conteúdo

Cadastre-se, é GRÁTIS!

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade

Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

Artigos similares

Comentários

  1. Eh, a ultima frase de continua amanha e dificil de ser lida,, rs

    A historia esta muita boa, tipico de filmes, que aliais, eu particulamente ja elio pennsando em como seria se fosse um filme

    Esta tentando a sorte para alguem comprar a historia? Daria um otimo filme

    • Na verdade cara, eu não estou pensando em vender esta história. Eu comecei a fazer ela porque o blog tinha passado por aquele problema de sumir do google. Eu achei que se criasse algo nos moldes de uma série diária, conseguiria atravessar a crise com um mínimo de acessos diários das pessoas que começassem a acompanhar o conto, tipo a globo faz com as novelas. E deu super certo. Aí comecei a me divertir fazendo e deu nisso aí. Pena que eu acho que a história está chegando ao fim.

  2. HUmm, mas isso está ficando um pouco confuso. Na parte 1 do conto vc já afirma que David vira um zumbi. Mas o homem do começo lá é o David ou não? O que mata o garoto com uma machadada? hehehe

  3. Olha aqui um inocente (risos). Desde o começo sabíamos que existia um zumbi homo habilis, agora já sabemos quem é.

    Foram onze capítulos para explicar o começo da estória! Um ótimo trabalho e como tudo que é bom vai ter o seu fim (senão vira saga da Marvel e nunca acaba).

    Abraços,

    tio .faso

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Últimos artigos

O contato de 1976

Tio Cláudio que estava dormindo veio com a gritaria. Quando ele bateu o olho naquela coisa começou a berrar para o Beto vir com a câmera. Eles tinham uma câmera de boa qualidade. O seu Edgar disse que não era para fotografar, que "eles não gostavam", mas o Beto cagou solenemente para o que o velho do trailer dizia e começou a fotografar.

“Eu vi o inferno”

Simon ficou em silêncio um tempo. Pegou o lenço do paletó e passou no bigode. Ele chegou bem perto do meu ouvido e sussurrou: --" Eu vi... O inferno."

O filme de natal da família Sutton

Por que tio George ocultou algo tão sério no filme de natal daquela família?

Gringa – Parte 6

Ela parecia confusa. Olhou para a camisa do Guns N´Roses, depois olhou para o ambiente. O telhado, o sofá, as velas.  Voltou seus olhos incrivelmente azuis para Evandro. Ele se levantou da banqueta. -Calma, tudo bem. Ela...