domingo, dezembro 22, 2024

O meu primeiro livro

Minha mãe estava mexendo nos guardados que herdou do meu avô e encontrou o meu primeiro livro.

Eu “escrevi” este livro ditando pra minha mãe, porque na época eu não sabia ler e nem escrever, pois tinha 3 anos. É uma aventura heróica entre eu, um outro sujeito (suponho um amiguinho da escola) e o malévolo Pirata da perna de pau.  Ela deu o livro de presente para o meu avô, e ficou com ele até ele morrer. Eu não sei porque a história acaba bruscamente, pode ser que houvesse mesmo um final, mas ele pode ter se desprendido e se perdido com o tempo. O livro (como não podia deixar de ser) é ilustrado.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. Se um dia escrever uma história de piratas e lançá-la em livro, poderias acrescentar este conto como extra, tal qual M. Night Shyamalan faz, acrescentando seus filmes de infância aos DVD’s de suas “versões futuras”.

    É sério.

  2. Pela assinatura a história acaba mesmo. Tu tinha só 3 anos, queria uma história completa? haha

    Só isso aí já dá pra ter uma idéia de comer a criar um livro infantil. Isso vende feito água em época escolar.

  3. É muito refrescante, remexer os guardados, principalmente agueles mais queridos ou que nos trazem boas recordações. Eu tinha uma tia que era ninja em escrever “diários”, quando era mais nova e solteira, um dia revirando as prateleiras de um quartinho de guardar “tranqueiras”, na casa de vovó encontrei uma baita caixa de papelão, cheinha de livretos, os diários da titia’ fiquei horas lendo as anotações dela. “Sorte”, que ela não escrevia intimidades nem besteiras, hehe!

  4. É tão bom encontrar estas relíquias da infância, outro dia minha mãe tava revirando a pasta de lembranças dela e achou uma lembrança de dia das mães que eu fiz quando eu estava no Jardim I, eu tinha uns 3 anos também. Eu sei que tem um desenho que parece mais uma coisa abstrata, mas quando eu tinha 3 anos, eu jurei de pé junto pra professora que aquilo era um jacaré, tanto que ela escreveu em cima “jacaré”. Mas também outro dia eu tava revirando minhas coisas e achei o primeiro conto que eu escrevi pra uma redação que a professora passou, como naquela época eu já era aficionado por filmes de terror, optei por escrever uma história numa casa assombrada, hoje em dia quando eu pego esses contos que eu escrevi com 8, 9 anos, eu começo a rir com a minha ingenuidade naquela época.

  5. Lembro de ter feito algo semelhante quando era pequeno, num momento de tédio enquanto estava na casa da minha avó. Foi exatamente o mesmo esquema: Capa, história mais ilustrações :)

    Pena que ninguém teve a sacada de guardar o livreto.

  6. Historia legal! Vc tem grande criatividade desde os 3 anos! Mas sem ofensas o desenho ta embolado, mas quakquer um de 3 anos desenha assi eu so fazia rabiscos circulares O.O
    Mas eu voltei a ficar vendo diaramente e postando coments no mundo gump d novo!

    • Pois é, com 3 anos a criança não ainda não está na garatuja esquematica ainda. Eu com 3 anos fazia a garatuja nomeada, que é a partir de 3. Tá bom, não dá pra esperar muito mais que isso, eu já tava tendo que pensar a história, né?

  7. MARIA! Quando eu era criança, (“lá em barbacena”) (rsrsrs), minha mãe erra professora primária numa escola rural, que por sinal também ficava em um sítio de nossa propriedade, e nestas escolas naquela época, juntava todas a turmas de várias séries (1°,2°,3°,4°e5°), todas na mesma sala e ao mesmo termpo. O quadro-negro era dividido com um risco de giz e a matéria era passada para cada série no seu respectivo campo. Lá também eu me alfabetizei, e tinha crianças que so enchiam o caderno de “bolinhas”, do começo ao fim, era a maneira deles adquirirem destreza, diferente de hoje em dia que os alunos teem algumas aulas iniciais com exercicios específicos de movimentos para treinar o formato das letras! A professora não interferia neste ritual das bolinhas, e as crianças demoravam meses para apreender. TRÁGICO, NÃO É?

  8. MARIA! Naquelas circunstancias as crianças se enturmavam mais e os mais novos vinham para a escola com os mais velhos, quase todos já se conheciam ou era vizinhos de propriedade (sitios). E não tinha muito esse lance de “MÃE LEVAR NA ESCOLA”, Daí, não me lembro de muita choradeira, so da minha no dia da minha primeira prova., que na verdade era o “exame” para passar para o 2* ano. Vinha gente da cidade, da secreteria de educação, para ajudar a professora a dar a prova, (exame), eu abri a “bocona”, porgue não lembrava como era fazer o “g”. Daí uma “tia”,(que na época era chamada de “dona”) vendo o meu desespero, veio gentilmente me ajudar e no final deu tudo certo. Fui aprovado e bola-pra-frente.

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