quinta-feira, dezembro 26, 2024

Voskhod 2: Missão perrengue!

A Voskhod 2 foi uma grande vitória na corrida espacial para os soviéticos, até que a NASA finalmente reivindicou sua liderança e venceu a corrida na direção da Lua com o desembarque de astronautas no satélite no ano de 1969.
Claro que tem muita gente que até hoje não acredita que os astronautas estiveram lá na lua. Mas isso é outro papo. Se eu fosse elencar cada monguice que eu leio por aí relacionado a isso, vocês não iam ter saco.

A missão Voskhod dois foi o pico do Programa Espacial Soviético e quase matou seus dois cosmonautas nessa brincadeira, mas felizmente, ela foi bem sucedida. A missão, começou em 18 de Março de 1965, levando Alexei Leonov e Pavel Belyayev para o espaço.

O símbolo da missão
O símbolo da missão

Como hoje, só hoje nós sabemos, o cenário da missão era um segredo bem guardado. Qualquer merda seria certamente usado pela propaganda da potência norte americana como uma prova da incompetência soviética. Por isso, o evento foi um segredo. A política soviética era que ninguém que estivesse fora do restrito círculo de pessoas diretamente ligados ao programa espacial sabia que o voo estava ocorrendo, e como eu falei, o motivo disso era evitar a vergonha e a culpa por qualquer erro.

Imagina que cu você ser um astronauta de uma potência que simplesmente vai ocultar sua morte se algo der errado!

Nem mesmo as famílias dos envolvidos não sabiam que ia rolar a missão. Para muitos, quer dizer, para todo mundo, né, foi um choque quando as transmissões interromperam as programações de radio e Tv em todo o país. Felizmente, a missão começou bem, e assim terminam aqui as boas notícias.

O projeto da voskhod 2 era bem ambicioso. O objetivo da missão era tentar um primeiro EVA (EVA quer dizer atividade extraveicular) na história.

Assim, o EVA significa fazer uma caminhada espacial.

lenov

O cosmonauta Alexei de trinta anos, ia ser o cara de culhões de aço a se dependurar no espaço pela primeira vez! Pavel baixou então a pressão na câmara de saída e Alexei conheceu pela primeira vez o que era estar no vácuo do espaço – E segundo ele, não foi uma sensação nada agradável. De volta ao controle de terra, todos comemoraram, porque julgaram que a missão estava sendo um puta dum sucesso.

30-Alexei-Leonov-Space-walk

Assim, correram os proclamas de que os camaradas eram os fodões do momento. E foi assim que só então, indignada e estarrecida, a família de Alexei descobriu que o filho deles estava flutuando do lado de fora da Terra, e pior, do lado de fora da nave espacial!

perrengue

A filha mais nova dele reagiu imediatamente:

-“O que ele está fazendo? O que ele está fazendo? Por favor, digam ao papai pra voltar para dentro!”

O objetivo da missão, é claro, era chutar a bunda do Tio Sam. Obviamente, naquele dia, eles conseguiram isso. A justificativa científica era de mostrar que os seres humanos poderiam sobreviver de forma independente no espaço, fora da nave, desde que usassem um traje apropriado. Obviamente que essa motivação tão nobre não foi bem entendida pelo pai do astronauta, que ficou putaço!

Dizem os relatos que o pai dele gritava, ensandecido diante da Tv:

Por que ele está agindo como um delinquente juvenil? Por que ele não consegue completar sua missão dentro da nave como todo mundo? O que diabos ele está fazendo escalando do lado de fora? Alguém tem que mandar ele entrar e ele tem que ser punido por isso!

Hehehe o pai do cara achou que ele tinha ido la fora dar um rolé no vácuo de zoeira.

De repente, no meio da transmissão, uma nova voz foi ouvida na Tv e rádios da Rússia. Era uma mensagem de felicitações do Presidente Leonid Breznev. Os astronautas e claro, o pai do Alexei ficaram bem mais animados com o presidente dando parabéns ao vivo pelo radio. E foi aí que começou a lei de Murphy! Olha a sucessão épica de merdas que se seguiu:

Alexei Lenov
Alexei Lenov

Já tinham passado os 10 minutos programados para o passeio do lado de fora da nave. Agora, era hora de voltar. A Terra que se estendia abaixo deles, funcionava como um anteparo para a luz do sol. Assim, o tempo era essencial naquela missão e eles precisavam fugir da luz.

Alexei lentamente esclaou a nave e foi para a câmara de compressão. Só que com o vácuo espacial, um vacilo no cálculo da roupa não considerou que ela iria se expandir muito quando estivesse cheia de ar. Agora, o maluco não cabia mais na câmara de compressão, porque o traje dele estava maior do que tinha sido calculado na Terra. Pra piorar, o ar estava acabando e ele só tinha mais 40 minutos de oxigênio.

Claro que assim que o controle da missão soube disso, eles cortaram as transmissões de rádio e televisão e no lugar delas colocaram uma música: O Requiem de Mozart, tocando em loop. Ninguém sabia nada. E a música digna de velório não parecia ajudar no moral. Vai ouvindo aí!

Lógico que numa hora dessas a família pensa o que?

FUDEEEEEEEEEEEU!
FUDEEEEEEEEEEEU!

Enquanto isso, lá no espaço, Alexei estava analisando em quantos graus estava fodido e mal pago ferrado. O nivel de roubada era mesmo bem grande. Ele não podia sair do traje espacial pois iria morrer congelado em segundos, e claro, sem ar. E com o traje ele não cabia no compartimento. O sol estava quase saindo por trás da Terra e o calor iria fritar o cara, porque os trajes ainda não eram feitos para aguentar a luz solar no vácuo.

O traje de Lenov
O traje de Lenov

A primeira coisa que o cara fez, (corajoso pra caralho), foi desconectar o rádio! Assim, ele cortou a comunicação com a Terra e acabou com os palpiteiros do controle da missão. Em seguida, o cara fez uma parada que parecia insana: Ele liberou o oxigênio do traje, acabando de propósito com o ar que lhe garantiria vinte minutos preciosos de vida no cosmos.

Agora ele estava ainda mais fodido: Com menos ar, o traje ainda grande pra caralho, o sol chegando e ele ainda não cabia na câmara! Imagino o quão puros foram os pensamentos do cosmonauta para com a progenitora do projetista daquela câmara e traje.

Mas o maluco era tão corajoso que continuou a esvaziar o traje no espaço, e finalmente, a queda na pressão fez com que seu cotovelo e ombros ficassem mais estreitos e mais maleáveis. Como as pernas ainda não estavam móveis o suficiente, ele teve que entrar de cabeça na câmara. Ele se arrastou desesperado, parando de pouquinho em pouquinho, liberando pequenas quantidades de oxigênio até que finalmente ele conseguiu entrar totalmente na câmara de vácuo.

Estava molhadão de suor. Literalmente ensopado.

O imenso esforço para conseguir se enfiar na câmara, fez com que a temperatura dentro do traje subisse até níveis alarmantes. O sol estava chegando com força total, e como ele demorou demais, Alexei estava tendo um princípio de insolação. Agora, dentro da câmara, ele ainda precisava dar uma de contorcionista e fechar aquela porra. Depois de penar pra burro, quase sem ar e num calor digno do inferno, ele finalmente conseguiu. Lenov lacrou a câmara no último segundo, no melhor estilo Hollywood! Depois de 2 minutos e 9 segundos do mais puro e cristalino perrengue, ele saía da a câmara de descompressão para dentro da cabine da Voskhod.

A nave Voskhod anterior, a Voskhod 1, foi um projeto com três cosmonautas e ela conseguiu dois grandes feitos: Foi a primeira missão para enviar várias pessoas no espaço e foi também a primeira nave a ter cosmonautas com camisas comuns e não trajes espaciais. Anos depois a verdade vinha à tona: O uniforme de manga da camisa não foi um fato planejado. Os astronautas precisaram usar roupas civis, devido ao fato de que a cabine era pequena demais para caber todos os 3 nos trajes espaciais!

Simplesmente não cabia! Erro de projeto.

De volta à missão, Alexei saiu flutuando da câmara e tentou sentar-se na cadeira. Estava por um minuto feliz e aliviado por estar livre do perigo lá fora. Mas como você pode imaginar, ele estava errado! Ainda tinha merda para dar! Primeiro de tudo, a escotilha não era segura.

Ela não estava completamente selada, e começou um vazamento de oxigênio no espaço, de modo o sistema automático da cabine tentou solucionar inundando a cabine com o oxigênio puro. Claro que havia oxigênio mais do que o suficiente para eles sobreviverem na volta à Terra, mas o oxigênio que tinha também poderia matar os dois malucos! O ar da cabine tinha 45% de oxigênio, mais do que o dobro da concentração do gás na atmosfera da Terra – e isso era um perigo grave de incêndio que, claro, a Voskhod 2 não tinha sido projetada para lidar.

voskhod-2

Apenas quatro anos antes, Valentin Bondarenko havia morrido em chamas num teste de resistência em alta concentração de oxigênio. Pra piorar, o cara quase cagou nas calças de panico quando olhou o mostrador do computador de bordo. Descobriram que o sistema de orientação automático estava quebrado! Eles tiveram que desligar a parada e agora precisavam selecionar um novo local de pouso e apontar para ele manualmente. Só que isso era uma tarefa praticamente impossível de se realizar em 5 minutos. Então eles precisaram fazer uma nova órbita da Terra. Uma órbita fora do planejado.

Uma vez que eles emergiram do outro lado do planeta, começaram a trabalhar. Alexei planejou um novo ponto de descida a 1500 km do ponto original. O local era perto da floresta de taiga da Sibéria. Quando finalmente o rádio voltou a falar na cabine, era o controle perguntando onde haviam desembarcado. Pavel, tão calmamente quanto pôde, explicou as falhas técnicas. Eles ainda estavam em órbita, explicou ele, e pediu ao controle da missão que entrassem em modo de emergência para a aterragem.

Em seguida começou a direcionar a nave. Apontar a descida para a taiga significava que eles tinham um baixo risco de cair em alguma cidade ou povoado, mas por outro lado, as chances de resgate pioravam bastante. Pavel sendo o piloto chefe da nave, usou um dispositivo óptico que o auxiliou na manobra. Ele teve de se inclinar horizontalmente sobre os dois lugares afim de calcular precisamente o angulo de reentrada. Um erro ali e eles poderiam queimar feito um carvão.

voskhod-2_2

Então eles torceram pelo melhor e ligaram os motores para a descida.

Pavel precisava agora voltar rápido para o seu lugar, mas o módulo de navegação era tão apertado, que foi impossível fazer no tempo necessário. Por outra falha de projeto de ergonomia, os dois cosmonautas suando os trajes espaciais praticamente não cabiam no módulo! Assim ficou difícil de restaurar o centro de gravidade da nave, que precisava ser feito em 46 segundos.  Foi quando deu outra merda:

Dez segundos após ligar os motores, eles sentiram um choque como o módulo orbital separado de sua cabine, mas eles notaram que tinha algo errado! Tinha uma força puxando os malucos para trás! Alexei se esticou contra a minúscula janelinha e viu que eles estavam mesmo fodidos. O módulo orbital ainda estava conectado por um cabo de comunicações.  O módulo orbital não tinha se desligado corretamente do módulo de aterrissagem.

O centro de gravidade estava no cabo, ou seja, ambos os módulos estavam começando a girar loucamente à medida em que entravam em direção à Terra. As forças que atingiam os dois cosmonautas eram tremendas! Os vasos sanguíneos nos olhos estouraram e sua visão ficou prejudicada. Tudo tremia violentamente, o modulo parecia que ia desmontar, e eles eram jogados contra as paredes do módulo. A força sobre eles era 10Gs. Nenhum ser humano tinha sobrevivido a tal força até então.

voskhod-2_inflight

Enquanto isso, no momento de desembarque esperado, a Radio Moscou estava tocando música alegre antes de ser interrompida, como se tivesse finalmente chegado a hora do anúncio tão esperado. Quando nenhum anuncio veio, a radio voltou para a música, mas a música tornou-se mais e mais sombria. As horas foram passando, passando e a má notícia começava a ser mais e mais uma possibilidade. A música era pontuada por interrupções silenciosas para notícias esperadas, que não vinham.

Enquando isso, 100 km acima da Terra, em meio ao calor e as insanas forças, os pára-quedas do módulo foram disparados. A ondulação e choque da desaceleração foi alarmante, mas logo deu lugar a um balanço suave. O vento assobiava e o som só parou quando a nave cortou uma espessa camada de nuvens escuras.

O motor de pouso ligou-se automaticamente e a queda foi desacelerada até que o módulo se afundou num macio monte de neve. Eles estavam há mais de 200 km da cidade mais próxima, Perm.

Mas foda-se! Estavam em casa, vivos, e isso era o que importava! Agora eles só precisavam sair do módulo e… Outra merda!

Eles partiram os parafusos explosivos que balançou a cabine e encheu tudo de uma fumaça fétida. Mas a porta não abriu. Para azar deles, um pinheirão enorme estava bem na frente da escotilha, impedindo a abertura do módulo. Mas mesmo assim, eles continuaram a lutar.

Os dois cosmonautas começaram a balançar a escotilha para a frente e para trás com toda a sua força, até que isso gerou uma folga entre o módulo e a árvore para que conseguissem empurrar os restos carbonizados dos parafusos e deslizar para trás, caindo na neve. Eles sentiram o ar frio entrando pelos pulmões e com grande alegria os dois se abraçaram em comemoração.

30-Taiga-Forest

Você acha que a merda acabou?

Ainda envoltos em seus trajes espaciais volumosos, os dois precisaram se espremer para fora da escotilha e despencaram em meio à neve, afundando até seus queixos no banco de neve que chegava a dois metros de profundidade. Acima deles estavam os numerosos pinheiros que apontavam para o céu. Era primavera e isso significava a época de acasalamento de lobos e ursos, o que indicava um grande perigo, já que nessa época os animais estão mais violentos e territorialistas. Como se a merda não estivesse complicada o bastante, o céu escureceu e começou a nevar. A temperatura caiu brutalmente e os troncos das árvores começaram a rachar com o frio.

Ninguém do outro lado sabia onde eles estavam, mas isso não impediu que a Agência Espacial Soviética contasse às suas esposas que eles haviam desembarcado em segurança. Elas foram convidadas a escrever cartas para os cosmonautas (que estavam supostamente vivos, mas a verdade é que os soviéticos nem sabiam se estavam mesmo) e nesse meio tempo, Moscou conseguiu finalmente detectar o sinal de emergência do módulo de aterrissagem.

A capsula toda ferrada
A capsula toda ferrada

Bem, mais ou menos. Na prática, Moscou nunca recebeu o sinal, mas foram informados por outros que captaram o sinal. As estações de escuta de lugares distantes como a Alemanha estavam recebendo o sinal. A primeira resposta ao sinal veio de um avião civil e sua tripulação. Eles entusiasticamente jogaram uma escada de cordas para baixo, na esperança de que os cosmonautas se agarrassem a ela e entrassem no avião.

Pausa para o puta que pariu: (que ideia de retardado mental!)

Obviamente que os seus trajes espaciais impossibilitavam que eles conseguissem se pendurar numa escada de cordas. Pra piorar, logo outros aviões menores faziam rasantes perigosos sobre a área. Não havia como pousar em meio a tamanha neve e pinheiros.

Uma pessoa atirou uma garrafa de conhaque mas a garrafa quebrou contra um pinheiro. Também tacaram um machado cego, dois pares de botas de pele de lobo e alguns casacos, todos os quais ficaram agarrados nas copas dos pinheiros. Em meio ao perrengue, com a temperatura ficando mais e mais polar, eles finalmente conseguiram recuperar as botas, mas não tiveram tempo para experimentá-las. A temperatura estava despencando e escurecia. Os cosmonautas perceberam que não haveria condições de serem salvos naquela noite.

45 minutos mais tarde, foi anunciado pela Rádio Moscou que os astronautas estavam bem e tinham sido localizados pelo avião. O povo soviético comemorou.

Alexei sentiu que todo o suor em seu traje espacial estava escorrendo e havia se acumulado numa espécie de poça que já enchia o traje até seus joelhos. Ele sabia que no frio cortante da floresta dos Urais, a umidade iria provocar queimaduras. Ambos tiveram que arrancar as roupas em meio ao frio insano, e torceram as roupas íntimas, para tentar se livrar do máximo possível dos líquidos. Só então eles recolocaram as roupas novamente, ainda completamente encharcadas e já parcialmente congeladas. Os dois então, começaram a arrancar as camadas internas e mais macias dos trajes espaciais e vestiram-se com elas tão rapidamente quanto possível, ao mesmo tempo em que olhavam com cuidado em busca de sinais de lobos.

A hipotermia se tornava uma realidade a cada segundo.

Com a escotilha aberta, o módulo era tão gelado por dentro quanto lá fora. Eles passaram horas e horas tentando desprender os pára-quedas das árvores, para que pudessem cobrir a escotilha e segurar o calor la dentro. Mas não conseguiram e tiveram que correr de volta ao módulo, para se esconder do frio. Isso era impossível também, e à medida em que a madrugada avançava, o frio estava ficando cada vez pior. Logo, os cosmonautas começaram a pensar que após tantos perigos, talvez não sobreviveriam à Terra.

Eles se amontoaram num cantinho para juntos tentar manter a temperatura do corpo. Ao lado deles, uma pistola de sinalizador e algumas balas. Quando finalmente raiou o dia seguinte, um grupo de busca formado por um esquadrão de esquiadores cross-country encontrou os cosmonautas e os ajudou a estabelecer uma fogueira. Eles trouxeram com eles algumas provisões. O grupo ainda trouxe uma banheira especial, que encheram com água quente e assim Alexei e Pavel poderiam finalmente tomar um banho numa barraca, já que os dois estavam, como dizer? Cagados e mijados.

A floresta em torno era muito densa e o esquadrão de resgate levou um dia inteiro para cortar as árvores suficientes até abrir a clareira que desse para o helicóptero de resgate descer. A tarefa demorou tanto, que os cosmonautas e os homens do esquadrão de resgate passaram juntos mais uma noite na taiga. Só que diferente do perrengue quase mortal da noite anterior, agora era uma noite de celebração. No dia seguinte, eles foram finalmente levados para se reunir com os chefões do governo e puderam fazer seus relatórios.

Triunfo!
Triunfo!

O relatório de Alexei Leonov se resumiu a uma frase:

“Equipado com um traje especial, o homem pode sobreviver e trabalhar no espaço aberto. Obrigado pela sua atenção.”

fonte fonte fonte fonte fonte

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. Pqp. Merda em cima de merda, hein! E na cabeça da galera….era tudo uma maravilha!
    Mas gostei desse ler essa história com TRILHA SONORA. Não seria uma boa IDÉIA a se adotar no futuro?

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