segunda-feira, dezembro 23, 2024

A incrível plataforma levitadora de Viktor Grebennikov

Não nego que cheguei a pensar três vezes antes de decidir por fazer este post. A primeira vez que vi este caso, foi naquele filme sobre o moto contínuo que publiquei neste post aqui. A coisa aparece muito por alto, e não deu pra eu entender nada do que o cara falava além de “picolés”. Mas ali estava uma foto, e com ela consegui futucar, achei uma pá de fóruns russos e depois de um trabalho enorme de escavação da história – já que diferente do meu pai, eu não entendo lhufas de russo, – me deparei com algo tão literalmente inacreditável que achei melhor não publicar, pois só poderia ser, obviamente, mentira.

Porém, movido por uma mórbida curiosidade que martelava os meandros obscuros dos meus miolos, repetindo “mas e se?”…  Resolvi a profundar a pesquisa deste caso peculiar, e fui reunindo uma informação aqui, outra ali, de modo a montar um complexo e ainda inacabado quebra-cabeças, formado sem dúvida, por muito mais perguntas do que respostas. O quadro resultante é como uma obra de arte abstrata, com muito menos sentido do que eu gostaria, mas de alguma forma, a falta de sentido é algo que alimenta o mistério.

Não peço sua credibilidade, até porque essa aqui é muito difícil de engolir, e tem muita ponta solta. Mas acho que vale uma leitura, pois dá um papo louco para mesa de bar, principalmente se você tem amigos nerds.

Em resumo, este post trata-se da história de um cara que um belo dia descobre que sabe um jeito de fazer um tipo de um patinete voador, não elétrico-não magnético, mas que usa uma propriedade desconhecida da natureza do universo.

Seria esse cara um embuste? Seria ele uma fraude? Ou um gênio visionário e ecologista? E por que, se ele foi uma fraude, conseguiu patentear sua descoberta? Por que sua patente foi então roubada? Por que o governo russo censurou seu livro, eliminando várias paginas dele ainda na gráfica?
Aperte os cintos, pois vamos conhecer uma história muito, muito louca mesmo, e que pra piorar, se passa na União Soviética!

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Este sujeito com cara de Abraham Lincoln  pós moderno é  Viktor S. Grebennikov. Este cara foi um reconhecido cientista – naturalista, entomologista profissional, pintor talentoso e, de um modo geral, um sujeito que tinha uma ampla gama de interesses, com uma cultura geral impressionante.

Viktor já era muito reconhecido academicamente por seu trabalho de entomologista (o cara que estuda insetos) mas sua moral subiu mesmo quando ele descobriu “uma força”, a que chamou de “efeito estrutural cavidade (CSE)” .

Uma das grandes estranhezas dessa história surpreendente, é que ela tem como protagonista um cientista, membro da Academia de Ciências da Russia.

Como tudo começou

Viktor Stepanovich Grebennikow nasceu em 23 de abril de 1927. Após passar sua infância e juventude na Criméia, no Cazaquistão e Uzbequistão, ele se mudou para Issilkul, uma cidadezinha em Omsk Oblast, onde viveu dos anos 40 até o ano de 1976. Com a tumultuada gestão política soviética, nem tudo foram flores na vida desse cara. De 1947 a 1953, ele estava preso em um campo de prisioneiros no sul dos Urais. Apesar da prisão ele podia desenhar e pintar, e de fato, Viktor era um excelente artista. Ele viveu principalmente como pintor e ilustrador de livros. Somente nos anos 60, começou efetivamente a fazer trabalhos de pesquisa e publicações científicas sobre sua verdadeira paixão: Insetos. Principalmente sobre as abelhas.

No início de 1970 ele se concentrou em trabalhos com os insetos nativos de Issilkul, uma área protegida de estepes florestais. Hoje, a área está na lista oficial de áreas protegidas de Omsk Oblast como “relíquia ambiental”.
Em 1976, iniciou a sua liderança no Instituto de Investigação Científica de Agricultura da Sibéria e da utilização de produtos químicos na agricultura. Ele também criou (não tenho certeza se criou ou se aperfeiçoou e dirigiu apenas) o Museu de agro-ecologia e conservação, que hoje leva seu nome.
Ele também foi um dos primeiros grandes conservacionistas-ativistas das causas dos insetos, pois desde os anos 80 ele esteve comprometido com as políticas de criação de áreas de proteção ambiental em oblasts Novosibirsk e Omsk.

Por aí você já pode ver que não estamos falando do “Zé das couves”.
De acordo com o capítulo 5 de seu livro de memórias, jamais traduzido para o inglês completamente, mas só em partes, um dia, este cara estava capturando insetos para estudar na beira de um lago distante, quando, distraído, não percebeu que já estava a ficar tarde.

Aquela era uma noite tranquila na estepe. O disco vermelho do sol já tinha tocado o distante horizonte enevoado. Viktor olhou as horas e viu que era tarde demais para voltar para casa. Sem se abalar, pois isso já havia acontecido outras vezes, ele se preparou para acampar e passar a noite no campo. Ele estava munido de água, repelente e alguns equipamentos para esses casos. O repelente era importante, pois havia muito mosquito nas estepes, no vale Kamyshlovo, perto do lago salgado. Aquela área costumava ser um poderoso afluente do rio Irtysh, mas a lavoura das estepes e o desmatamento produziram erosão, que tornou o rio em uma seqüência de lagos salgados, como aquele em que ele estava às margens. Naquele dia não havia vento, e ele podia ouvir aves gorjeando à distância.

Viktor escolheu uma área gramada, abriu seu casacão, com sua mochila, ele improvisou um travesseiro. Antes de se deitar, reuniu galhos e um pouco de cocô de vaca ressecado para improvisar uma fogueira.

Ele deitou e rapidamente dormiu. Então, no meio da noite, teve uma sensação estranha. Nas palavras dele:

De repente eu vejo flashes. Abro os olhos, mas eles não vão embora, eles estão dançando no céu à noite pérola-e-tira e na grama. Recebo um gosto forte, metálico na boca, como se eu pressionei minha língua para as placas de contato de uma pequena bateria elétrica. Meus ouvidos começar a tocar, eu distintamente ouvir as batidas duplas do meu próprio coração.
Como alguém pode dormir quando essas coisas estão acontecendo?

De fato, todas as sensações que ele tinham, levavam a uma certa impressão de que o sujeito teria sido abduzido, mas ele viu aquela experiência de outra forma. Ele se levantou e caminhou até a beira do lago. Ali a sensação não acontecia. Então, Viktor lembrou-se de já ter sentido a estranha sensação antes, em um outro campo onde procurava insetos. Intrigado, ele voltou ao ponto original para confirmar: A sensação reaparecia quando ele estava num determinado lugar. O que era aquilo? Como explicar uma estranha sensação incômoda misteriosamente localizada no espaço?

Ele ficou com aquilo na cabeça. Tinha que haver uma explicação lógica. Passou o resto da noite teorizando o que poderia ser: Gazes inodoros da decomposição de algas? Anomalias magnéticas do solo? Viktor achou estranho que se houvesse anomalias magnéticas, as abelhas não fariam seus ninhos justamente onde ele estava deitado. E elas faziam…

Antes do sol nascer, ele recolheu suas tralhas e foi embora para Isilkul.

Naquele verão ele tornou a voltar ao “lago encantado” mais quatro vezes, em vários momentos do dia e em diversas condições climáticas para estudar as abelhas de uma especie que faziam seus ninhos no solo, em buraquinhos parecidos com dedais com a entrada estreita. Então, num desses dias, quando recolhia ninhos a um metro da borda do lago, ele sentiu mais uma vez aquele conjunto de sensações desagradáveis. Levantou-se e se moveu. Andou apenas cinco metros de distância, e a sensação sumia.

A solução do mistério veio muitos anos depois, quando aquela área repleta de abelhas buraqueiras entrou em colapso. As áreas de cultivo chegaram à beira do lago e isso afetou o ecossistema. As abelhas deram no pé, largando para trás barrancos inteiros formados de buracos, como gigantescas esponjas de lama ressecada.

Viktor foi até lá e com uma pá, resgatou um belo punhado desses casulos abandonados para estudos de bancada.

Dias depois, já em seu gabinete, a sua mesa estava, como sempre, repleta de bichos mortos, equipamentos, formigas, gafanhotos, casulos, garrafas com produtos químicos, e outras coisas. Viktor tinha uma pequena bacia cheia desses casulos de barro esponjosos. Ele então tentou pegar alguma coisa e ao passar a mão sobre a bacia, sentiu algo estranho: Os casulos estavam emanando calor. Ele conta a experiência:

De repente eu senti o calor que deles emanava. Toquei os casulos com a minha mão, eles estavam frios, mas acima deles eu senti uma sensação térmica clara.

Viktor tratou de instrumentar aquela descoberta. Pegou termômetros, detectores de ultra-som, magnetômetros e até eletrômetros. Nada. Nenhuma leitura.
Mas ele sentia claramente a sensação emanando da bacia de buracos.
Viktor começou a fazer experimentos. Cobriu a bacia com um papelão. E para sua surpresa, ele ainda sentia a energia invisível atravessando o papelão. Viktor então, publicou sua descoberta no no Boletim siberiana de Ciências Agrárias , no.3, 1984.

O campo CSE afetava o crescimento de plantas
O campo CSE afetava o crescimento de plantas

Ele começou uma serie enorme de experiências, onde tentou replicar a estrutura de favos das abelhas buraqueiras com materiais diferentes, apostando que o segredo do misterioso campo energético ainda sem nome e função, se dava pelo design desses padrões.
Viktor descobriu uma série de coisas impressionantes, como o fato da zona do campo inibir o crescimento de bactérias do solo saprófitas, de leveduras e de outras culturas, assim como a germinação de grãos de trigo.
O campo, batizado de CSE também alterava o comportamento de clamidósporos, algas microscópicas. Larvas de abelhas começavam a fosforescer, enquanto as abelhas adultas sob efeito do CSE ficavam super ativas e terminavam a polinização duas semanas antes.
Descobriu-se que o campo CSE, não poderia ser blindado. Isso é, ele afetava os organismos vivos através das paredes, metal grosso, e outras telas. Descobriu-se que, se um objeto poroso fosse colocado sobre o campo, ele tenderia a ser empurrado. Ele também determinou que o ser humano sentiria o CSE, mas não imediatamente. Levava poucos segundos ou minutos. Descobriu que o campo deixava um “fantasma” perceptível durante horas após a remoção do emissor.
Ele também descobriu que cobaias de laboratório e os seres humanos, ao entrar na zona do CSE (mesmo em campos muito fortes) logo se adaptavam a ela. Ele também Descobriu-se que o “raio” CSE teve um forte impacto sobre os organismos vivos, quando foi direcionado para longe do sol, e também para baixo, de frente para o centro da Terra.
Uma das mais estranhas experiências com resultados intrigantes foi posicionar dois relógios mecânicos de mesmo modelo e marca. Um de controle, e outro sob um emissor de CSE. O relógio sob o emissor de CSE começou a sofrer estranhas alterações de tempo. Este foi um fenômeno que o intrigou e mais tarde ele testemunhou acontecendo numa escala maior.
Ele também notou que as coisas sob o efeito do CSE pareciam ficar mais leves.

O CSE estava se mostrando real, apesar de não ser medido por aparelhos disponíveis na época. Isso levou Viktor à biblioteca em busca de uma compreensão maior do que poderia haver ali. Ele descobriu que nos anos 20, o físico francês Louis des Broglie recebeu o Prêmio Nobel por sua descoberta dessas ondas, e que elas até foram utilizadas na criação do microscópio eletrônico.
Viktor diz que em suas pesquisas, a descoberta do CSE levaria a uma interseção da física de estado sólido, a mecânica quântica, a física das partículas elementares. Mas aquilo o afastava do que ele realmente gostava de estudar, que eram os insetos.

Ele acabou descobrindo em laboratório um jeito de fazer um detector de CSE. Era meio Magáiver, o bagulho: Ele usava um vidro grosso para isolar o vento, onde dentro, colocava um pouco de água, para atenuar qualquer efeito secundário de eletricidade estática. No centro do vidro, amarrado a um fio fino de teia de aranha, ele colocava um gravetinho ou um pedaço de palha. Então andava com aquele treco e observava. Quando sob o efeito de algum CSE, o gravetinho girava no interior do vidro.
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Viktor então compreendeu que toda estrutura que formava favos, emitia essa onda que não era eletruica nem magnetica, mas sim uma outra onda ainda desconhecida da nossa ciência, mas talvez não da ciência de outros planetas. Segundo ele:

Um leitor rigoroso pode me perguntar como isso é possível. Isso não contradiz todas as leis da natureza? E se assim for, não estou propagando misticismo? Nada disso! Não há misticismo, a coisa é simplesmente que nós, seres humanos, ainda sabemos pouco do universo que, como se vê, nem sempre “aceita” todas as nossas regras demasiado humanas, suposições e ordens…
Ficou claro para mim: os resultados dos meus experimentos com ninhos de insetos tem muita semelhança com os relatos de pessoas que se encontravam nas proximidades de UFOs. Pense e compare: avaria temporária de dispositivos eletrônicos, relógios interrompidos, ou seja, tempo, um invisível, mas resistente “obstáculo”, uma queda temporária no peso dos objetos, a sensação de uma queda no peso humano, fosfenos em movimento, flashes coloridos nos os olhos, de um gosto “galvânico” na boca …
Tenho certeza que você já leu sobre tudo isso em revistas de OVNIs. Agora estou lhe dizendo tudo isso pode ser experimentado em nosso Museu. Venha visitar!

Descobrindo a antigravidade CSE

Pior é que nem faz muito tempo! O Sarney era o presidente do Brasil. Estávamos no verão de 1988, quando Grebennikov se preparava para uma observação microscópica da asa de um besouro. Desde sua descoberta do campo CSE, ele estava meio obcecado com aquela ideia, vendo CSE em todo lugar, de observações de ovnis a alegações de paranormalidade. Pra ele tudo se explicava pelo efeito CSE. Então, era mais que normal que sua atenção fosse direcionada para a parte inferior da asa de alguns insetos. O entomologista decidiu verificar se a estrutura de quitina, cheia de pequenos buraquinhos, poderia atuar como um emissor das ondas invisíveis. E qual seria a razão e o efeito disso sobre os insetos.
Quando as asas de quitina de Grebiennikov foram dispostas uma sobre a outra, aconteceu uma coisa bizarra: Um delas saiu da pinça, levantou, e magicamente, levitou sobre a outra carapaça, para em seguida, cair da mesa do microscópio.
Surpreso, Grebiennikov pegou varias daquelas asas e as prendeu usando um arame fino. O bloco de quitina assim formado, agia como um objeto comum, mas quando ele montou o conjunto de asas numa espécie de painel, o troço saiu voando até o teto!
De alguma maneira que ele ainda não sabia explicar naquele momento, o conglomerado de asas de inseto presas numa tela estava se comportando como uma superfície de “tapete magico”. Viktor continuou seus testes, sempre secretamente, até perceber que em algum momento, seria possível controlar a inter-relação misteriosa dos painéis de asas, e controlar seu vôo.
Segundo levantei em fóruns russos e italianos (tem vários deles) os caras que estudam este caso suspeitam que ele construiu um sistema baseado na mecânica de persianas de janela, para aproximar, afastar e também inclinar os dois painéis de repulsão.

Ninguém poderia imaginar que ele ia cometer a maluquice de construir um veículo com aquele troço. Não ficou grandes coisas, mas era o melhor que dava para um cara só numa garagem. Peças de bicicleta, arruelas de metal, pedaços de madeira e placas de aço e um intrincado sistema de cabos, foram seus recursos para fazer uma plataforma com cara de escultura steampunk. A traquitana resultante de todo o empenho, está aqui:

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Aqui tem mais detalhes do aparelho:
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A aparência é de um patinete sem rodas.

Assim era a parte inferior do equipamento

Assim era a parte inferior do equipamento

Ele construiu a máquina pensando em sua fácil desmontabilidade, para tornar discreto seu uso. Ocultou-a em uma caixa que facilmente se passaria por uma caixa de material de pintura da época. E até arriscou algumas fotos, todo pimpão com seu invento:

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Após diversos testes, ele percebeu que os dois painéis de asas de inseto criavam uma espécie de campo energético invisível. Medindo o campo ele usou uma base que ocupava quase toda sua área e percebeu que conseguia ficar em pé dentro desse “ovo” invisível.
E foi então que ele começou suas pesquisas de levitação.

O único registro existente de que ele levitou mesmo com o aparelho é esta foto,

O único registro existente de que ele levitou mesmo com o aparelho é esta foto,

Segundo relatou em seu livro “My World”, a velocidade máxima que o negócio atingiu foi inconcebíveis 2400kn/h e ele conseguiu voar facilmente até uma altura de 300 metros.

O dispositivo movia-se silenciosamente, e seu efeito foi acompanhado por uma variedade de efeitos interessantes. Por exemplo, por vezes, ele parecia que estava invisível e nem mesmo projetava sombras. Seus vôos quase sempre eram acompanhados por uma perturbação do tempo – o que ele percebeu por discrepâncias nas horas antes e depois de seus vôos de teste. Com medo do que poderiam pensar, ele sempre testava seu aparelho numa clareira de um bosque distante, tirando proveito de seu trabalho de entomologista o obrigar a se meter em matagais.

Quando adquiriu mais confiança no equipamento, ele começou a fazer vôos maios longos. E foi aí que ele começou a se meter em grandes confusões, que certamente seriam bem exploradas num filme do Spielberg sobre este cara. O primeiro grande azar foi quando o cabo de controle das placas de repulsão agarrou em pleno vôo. Em 17 de março de 1990, o cara tinha resolvido testar implementações no aparelho durante a madrugada. Ele só percebeu o tamanho da merda quando se viu preso ao engenho, que graças a um defeito no cabo do controlador, voava em velocidade cada vez mais absurda, totalmente sem controle, levando-o para muito longe, na direção das chaminés de uma fabrica da cidade vizinha. Na escuridão, ele não conseguia consertar o treco, e começou a ficar desesperado, pois o impacto poderia ser iminente.

Viktor relembra esse dia em que quase morreu:

Eu tive má sorte desde o início: os blocos do painel do lado direito da plataforma periodicamente ficavam presos. Eu deveria ter corrigido o problema de imediato, mas me esqueci de fazê-lo. Decolei bem no meio do campus da Academia Agrícola, erroneamente assumindo que a uma da manhã todos estavam dormindo, e ninguém iria me ver.
A decolagem foi bem, mas em poucos segundos, quando as janelas iluminadas de edifícios passavam abaixo de mim, eu me senti tonto. Eu deveria ter desembarcado naquele momento, mas permaneci no ar, para ver o que estava errado. Então uma força poderosa arrancou o meu controle sobre o movimento e peso, e ele me puxou na direção da cidade.
Atraído por este inesperado e incontrolável poder, eu cruzei o segundo círculo de prédios de nove andares na área residencial da cidade (que são dispostos em dois grandes círculos com prédios de cinco andares, incluindo o nosso, dentro deles), então eu cruzei o campo aberto, coberto de neve a cidade, a estrada e a universidade… A imensidão escura de Novosibirsk estava se aproximando de mim, e ele estava se aproximando rapidamente. Eu já estava perto de um monte de chaminés altas das fábricas, que soltavam fumaça preta. Eu tinha que fazer algo rapidamente.
Eu precisei fazer um grande esforço. Finalmente consegui realizar um ajuste de emergência dos blocos do painel. Meu movimento horizontal abrandou, mas depois senti-me mal novamente.

Somente na quarta tentativa eu conseguir parar o movimento horizontal, altura em que a minha plataforma foi pendurada sobre Zatulinka, distrito industrial da cidade. As chaminés sinistras e silenciosas continuavam a soltar fumaça abaixo de mim.
Eu descansei por alguns minutos, se é que se poderia chamar de estar pendurado sobre uma cerca fábrica escura de descanso. Depois que me certifiquei que o “poder do mal” já tinha passado, eu deslizei para trás, mas não na direção do nosso campus de Academia Agrícola, mas à direita a partir dele, em direção ao aeroporto. Eu fiz isso para despistar a trilha, caso alguém tivesse me visto.
Somente na metade do caminho para o aeroporto, sobre alguns campos, na escuridão da noite, onde havia claramente ninguém por perto, eu refiz a rota para casa … No dia seguinte, eu, naturalmente, não podia sair da cama.

As Notícias da TV e nos jornais eram mais do que alarmantes: Manchetes como “UFO sobre Zatulinka” e “Aliens de novo?” significava que o meu voo tinha sido detectado! Mas como? Alguns perceberam o “fenômeno”, como esferas brilhantes ou discos, muitos realmente não viram uma esfera, mas duas! Outros afirmaram que tinham visto um “pires” com janelas e raios.

Ele sabia que aquele monte de observações de ufos eram na verdade ele voando descontrolado com a plataforma defeituosa. Mas foi graças a este efeito colateral que ele descobriu uma outra e ainda mais estranha propriedade do campo de levitação: De uma estranha forma, o ângulo em relação ao centro magnético da Terra afetava sua observação. Era como se o campo que o protegia dos ventos e temperatura, produzisse uma inconsistência na emissão dos fótons. Eles se agrupavam como que distorcidos por uma espécie de “lente”. O efeito para as pessoas no solo era uma forma amorfa, que de acordo com o ângulo poderia se dividir e assumir padrões estranhos, luminosos.

Ele ilustrou o que supunha que poderia acontecer com o campo, que ao diostorcer a luz o ocultava como a invisibilidade parcial ou mesmo a difração da luz visível

Foi aí que ele começou a teorizar que a onda de ufos triangulares da Bélgica, que estava acontecendo bem naquele mesmo período poderia se tratar de alguma aeronave terrestre, usando os mesmos princípios de sua traquitana caseira. Aliás, Grebennikov sempre teve certeza que ele era somente “mais um” que descobriu aquilo, e nunca o único nem mesmo o primeiro. Ele teve grande certeza disso no dia que ele caiu com o seu aparelho voador.

Ele ilustrou o que achava que as pessoas viram no dia de seu teste

Ele ilustrou o que achava que as pessoas viram no dia de seu teste

A queda

Uma coisa curiosa que Viktor percebeu ao voar com seu estranho aparelho é que ele perdia as amostras de insetos que pegava em seu tubo de ensaio.
O cara era bem caxias, ao ponto de fazer uma plataforma que levita e ao invés de sair pelo mundo conhecendo lugares e fazendo piruetas fantásticas, usava sua maquina apenas para ir de casa para a reserva, onde estuava insetos, podendo acompanhá-los em vôo e observá-los de ângulos inusitados, como na copa das árvores. Eventualmente ele pegava amostras de insetos vivos para levar ao laboratório. Numa vez em que fez isso, estava em vôo quando sentiu uma estranha fisgada, como um choque no peito. Em seu bolso ele levava o tubo de ensaio lacrado com o inseto dentro. Ao examinar o tubo, o inseto havia sumido, mas não só havia sumido, como havia derretido um circulo perfeito no tubo, que tinha as bordas manchadas com quitina. Ele nunca compreendeu o que realmente acontecia e porque os insetos pareciam ir para outra dimensão quando levados vivos na maquina. A única vez que ele conseguiu o intento foi com uma crisálida, e ao chegar no lab, o animal morreu pouco tempo depois.
Ele nunca conseguiu responder a este mistério, e acreditava que seria o próximo passo para entender melhor as estranhas forças que estava aprendendo a dominar.

O inseto sumiu e derreteu um buraco no tubo de vidro.

O inseto sumiu e derreteu um buraco no tubo de vidro.

 

Mas vamos falar do dia em que ele caiu:
Viktor havia usado sua maquina para voar por cima de uma ravina, que ele havia lutado para preservar. O lugar estava intacto fazia alguns anos, e por estar preservado, muitas espécies de plantas e animais que já estavam extintos voltaram magicamente. Ele descobriu alguns vegetais que nem se lembrava que existiam. Aquilo o deixou tão feliz que ele fez vôos rasantes sobre a vegetação, para observar de perto os animais, besouros, lagartas… Ele já estava indo embora, quando tomado pela sensação de felicidade resolveu fazer um vôo zenital. Agarrou-se fortemente à plataforma e deslizou para cima em grande velocidade. Ele disse que pela primeira vez voou sem medo da altura. Atravessou nuvens, e continuou a subir.
Ele disparou para cima como uma bala, subindo, subindo, até que a paisagem abaixo começou a azular e ele viu o céu ficando gradualmente mais escuro.
Ele ficou um tempo parado lá no alto quando teve um súbito insight que estava fazendo “uma grande merda”.

O sol estava quase a se por e ele estava projetando uma sombra gigante sobre a cidade lá em baixo.

… Meu Deus, o que estou fazendo? Eu estava lançando de volta uma sombra no Glade, não? Isto significa que poderia ser visto por milhares de pessoas, como naquela noite memorável em março. É dia agora, e eu possa novamente aparecer como um disco, quadrado, ou pior, como minha própria pessoa… Há também um avião de carga, ainda sem som, vindo direto para mim, que cresce rapidamente em tamanho, já vejo o brilho frio de seu corpo e a pulsação de seu pisca-pisca estranhamente vermelho.
Para baixo, depressa! Eu acionei o freio bruscamente, fiz uma curva, o sol estava à minha volta, minha sombra deveria estar na minha frente, na gigantesca parede convexa de uma nuvem branca. Mas não havia sombra alguma, apenas uma glória multicolorida, um iridescente anel de brilhante, familiar a todos os pilotos que já atravessaram uma nuvem pela frente.

Depois de mergulhar em alta velocidade, ele perdeu o controle do punho esquerdo e desceu em queda livre. Viktor se preparou para o pior, mas espantou-se ao colidir com uma lavoura: Ele fez um buraco limpo, e afundou legal no solo, formando um tubo de paredes lisas de terra comprimida. O aparelho lhe mostrava uma nova surpresa a cada “problema”. (obs: Clique depois neste post aqui)

Assim, eu não só sobrevivi, mas também não senti quase nenhum impacto, apenas a escuridão. O meu dispositivo acabou bastante danificado para tirá-lo do buraco, e fiquei muito sujo de terra!
Eu tive que usar toda a minha criatividade para disfarçar aquilo. Se visto da estrada, teria causado muita especulação, e pode até ter levado alguns investigadores a buscar o culpado pelo buraco.
Poços também semelhantes com um túnel lateral e sem montes de terra ao redor apareceram nos campos em 24 de outubro de 1989, em áreas de Khvorostyansk Distrito da região de Samara. O Komsomolskaya Pravda descreveu os detalhes em 06 de dezembro do mesmo ano.
Parece que eu não estou sozinho.

Viktor deu poucas explicações sobre o funcionamento de seu engenho. Uma das coisas que ele diz no capítulo 5 de seu livro se refere ao misterioso fator que o impede de fotografar à bordo do equipamento. “Por alguma razão desconhecida, nenhuma foto obtida de dentro do aparelho se revela”.

Ele acabou usando o aparelho para subir, e registrar mentalmente paisagens, que depois se esforçava para representar com tinta e pincéis.

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Com relação a seu equipamento, ele diz: “Muito provavelmente estou “inventando uma bicicleta”. Bem, na verdade a parte de cima do meu aparelho se parece muito com uma: o punho direito é usado para a marcha horizontal, controlando, através de um cabo, a inclinação de ambos os grupos de “placas gravitacionais”. Eu nunca ouso voar mais rápido do que 25 km / min (1500 km/h), preferindo ir dez vezes mais lento.
Ao que parece, Viktor nem sabia ao certo qual seria a velocidade máxima de seu equipamento. Ele não parecia muito interessado em testar os limites da criação, por temer que o aparelho não suportasse, já que era bem frágil em seu processo construtivo.

Por que não compartilhar o invento com o mundo?

Ele continuou a voar, e usou seu equipamento sempre para estudar os insetos, como uma espécie de tributo aos animais de seis patas que o levaram a descobrir aquela intrigante tecnologia. Inclusive, um dos aspectos mais bizarros de tudo isso vem agora: Viktor percebeu em algum momento, que se ele revelasse ao mundo como era o funcionamento de sua maquina, usando carapaças de uma espécie rara de besouro, estaria condenando esses animais que ele amava acima de tudo á morte.
Ele não queria divulgação, ele não queria nem ao menos a atenção das pessoas que trabalhavam e conheciam ele! Seu sonho era construir o equipamento capaz de levá-lo junto com seu afilhado, um menino ainda criança, para voar pelos campos, coisa que ele nunca fez, por medo de perder o controle e arriscar a vida do garoto.
Ele diz em seu livro que observando a velocidade do desenvolvimento humano, cedo ou tarde a ciência tradicional iria descobrir aquela propriedade, e se ela não fosse atrelada ao inseto, talvez os pobres animais escapassem à fúria destrutiva da humanidade. Ele precisou tomar a decisão, eu diria, inusitada de ocultar sua descoberta a todo custo. Talvez a verdade é que ele tivesse medo de sanções militares. Temos que lembrar que este cara foi preso na era soviética e sabia bem o que algo desse nível poderia significar belicamente.

Ele recusou-se totalmente a divulgar qual seria a espécie e o nume do besouro com o qual construiu sua plataforma. Ele dizia que a publicação do nome do inseto poderia contribuir para a invasão de caçadores de insetos nas florestas da Sibéria e da destruição da fauna entomológica da região.

Houve alguns rumores de que Viktor recebeu visitas do serviço secreto russo e isso deve tê-lo intimidado bastante. Victor S. Grebennikov morreu com a idade de 74, em abril de 2001. Aparentemente, de uma forma até meio estranha, todo mundo da casa dele ficou gravemente doente, incluindo seu filho. Nos fóruns, há quem atribua isso às contas dos métodos parnasianos de matar da KGB, com polônio e outras coisas.

Ao que parece, ele levou o segredo do inseto para o túmulo.

Com relação a plataforma, achei duas informações conflitantes com relação a ela. Uma corrente vem do filho de Viktor, que logo assim que seu pai morreu estava em contato com um editor dos EUA, que pretendia comprar os direitos do livro e lançá-lo nos EUA. Num telefonema usando uma tradutora simultânea ele diz que notou o filho de Viktor muito reticente sobre responder onde estava a plataforma, e após uma certa hesitação, ele disse que seu pai havia destruído.
Outra fonte, diz que a plataforma foi colocada em exposição no museu de Viktor, porém, o local foi arrombado e o equipamento roubado.

Claro que a história toda parece fantástica demais, incrível demais. Mas pesquisando para fazer o post, e até por pura curiosidade, que só aumentou a cada pedaço do quebra-cabeças que eu montava, descobri que há uma espécie de “corrida” para refazer a maquina!

Há equipes na Itália e na Russia tentando. Um cara que parece já estar em fase de fazer a maquina é este físico da Malásia aqui. 

Por mais estranha que pareça a história, muita gente esta acreditando nela. Há enormes discussões sobre qual seria o inseto.

A busca pelo besouro

Depois de muito rodar por aí, achei neste forum um inseto em potencial. É um besouro d´água daquela região.

Olhando para ele de cima, não parece ser grande coisa.

Olhando para ele de cima, não parece ser grande coisa.

Mas quando você remove a carapaça que recobre a asa, ela revela seus segredos! Por baixo tem a textura descrita por Viktor em suas memórias.

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E o mais interessante, é como esta coisa se comporta! Olha o video:

 

Sei lá, pode ser somente eletricidade estática, mas é curioso.

Pesquisando mais um pouco descobri que o besouro poderia não ser o pretinho aí de cima, mas sim este carinha aqui em baixo, bem mais feioso, que tem a seu favor algumas características que somente a investigação pode nos dar:

Viktor Grebennikov nunca disse que animal era, mas disse em seu livro como ele chegou no tal besouro. Ocorreu um desequilíbrio ecológico temporário naquela região, e subitamente este besouro ploriferou abundantemente. Eles estavam voando para todos os lados.

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Foi com o excesso de “amostras” fornecido pela explosão populacional desses besouros que ele teve material suficiente para criar os painéis repulsores.

O inseto acima atende a uma ampla gama de condições para ser o inseto mais perseguido no mundo.  Um russo de um dos foruns que discutem a plataforma de levitação fez uma pesquisa em jornais antigos locais e foi capaz de encontrar, no período indicado pelo Grebennikov algumas materias que citam e conformam as invasões recorrentes de insetos de um determinado tipo. os insetos  foram mencionados várias vezes por um jornal local, que comenta a explosão deles justamente onde viveu Grebennikov! Além do mais, o inseto é um besouro, por isso tem a carapaça de quitina.  Portanto, há um forte indício de que o inseto seja  o  Mariana Buprestis M

Ele tem os buraquinhos na parte interna da carapaça! Esse inseto é do tipo “perfurador” de madeira seca. Especialmente atraído por pinheiros ( Detalhe: A floresta que cobre parte da área protegida de Grebennikov é uma floresta de pinheiros)

Outra coisa interessante é que este inseto é bem grande, o que facilitaria para usar suas carapaças no projeto do levitador.

Pesquisando mais sobre o equipamento em si, eu achei este pdf aqui que parece lançar luz sobre algumas funções. Ao que parece estão especulando somente com base nas poucas fotografias obtidas do equipamento dele quando estava em exposição no museu.

 

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Segundo a história a plataforma foi roubada. Eu estava vasculhando a net em busca de mais dados, quando me deparei com uma foto sem pai nem mãe, que supostamente mostra um pedaço desmontado da plataforma.

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Você pode ver neste site aqui uma descrição detalhada de cada elemento que compõe a plataforma

Há outras plataformas?

Me afundando pelos meandros da internet, achei algumas fotos de uma coisa que eu não sei o que é, confesso. Me parece uma espécie de versão 2.0 da plataforma do Grebennikov. Não sei se é real, se é fraude, nem que porra é essa. É num site polonês. Mas é bem lógico, que se essa história, por mais estranha que seja, tiver algo de realidade, como Viktor sabiamente previu, chegará uma hora que alguém vai replicar o fenômeno e conseguirá fazer seu próprio dispositivo. Será que isso está efetivamente acontecendo?

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Seria Viktor Grebennikov uma fraude?

É difícil de dizer, e deixo a cargo do meu leitor formar seu juízo de valor se isso é uma fraude ou uma grande confusão gerada quando um sujeito resolve fazer transrealismo sem ter tempo de contar que era tudo ficção.  De qualquer forma, as informações contidas no livro “My World” podem nos dar uma nova maneira de olhar para o fenômeno UFO.

As descobertas de Viktor foram rejeitadas pela ciência acadêmica. Embora ele tenha até conseguido patentear seu neutralizador de dores de cabeça usando o sistema de favos e ondas induzidas, a academia nunca aceitou o fenômeno EPS.

Viktor Grebennikov foi gradualmente sendo tirado da “lista negra” de pseudocientistas.

O professor Alexander Konkretnyj da Rússia afirmou que “Observou aparentemente, algum efeito” e um funcionário da Academia Russa de Ciências Médicas Czeredniczenko após a morte de Yuri Grebiennikowa publicou um artigo no qual ele afirmou que a invenção do entomologista não é um mero produto de sua imaginação, e as pessoas que pensam assim, “cometem um grande erro.”

A história de Viktor deixa um mar de perguntas sem respostas: Como o aparelho efetivamente funcionava?

Se ele não era real, por que construir aquela complexa traquitana?

Após tantos estudos sobre as fotos do aparelho, não descobriram nenhuma inconsistência técnica, como um cabo que não leva a nada, etc.

Uma das grandes perguntas que eu faço é: Porra o maluco faz uma merda dessas em 1990 e tira uma foto que parece feita em 1800? E o pior é que não podemos dizer que ele não tinha equipamento. Essa foto de besouro feita por ele desmentiria isso fácil. Olha a qualidade.

Porém, ante a esta pergunta, durante a confecção do post eu achei a resposta. A foto original tem bem mais qualidade, mas ela foi publicada no livro dele e é essa reprodução impressa em preto e branco que se popularizou. De qualquer forma, isso não explica se a foto é real ou uma fraude. Sabemos que é possível fazer uma foto assim usando aquele clássico expediente do guru dos Beatles, que ficava meditando e então dava um puta pulo em pose de lótus. Uma câmera em alta velocidade registrava o momento e:

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Os otários acreditam que eles ficam no ar levitando.
Agora, no caso do professor russo, o que deixa tudo bem mais interessante é sua descrição detalhada, incluindo suas surpresas, erros e descrições de cores, odores e até relato de medos que ele passou na plataforma. Isso nos dá uma dimensão de seus desejos, anseios e sua visão de mundo. Sabemos que ele era um artista criativo, e um apaixonado entomologista. Se ele criou isso tudo e construiu a plataforma como um prop (objeto de cena cinematográfico) para reforçar seu texto, isso não faz dele um charlatão, mas antes de tudo, um interessantíssimo escritor de ficção.

Se a plataforma realmente voou algum dia, talvez nunca saberemos, a menos que as pessoas obstinadas que visam replicar o aparelho consigam seu intento.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. Rapaz, sem palavras… fantástico demais. E que trabalhão deve ter dado para coletar tanto material de pesquisa. Sou cético, mas dou o braço a torcer: realmente, o assunto merece mais atenção e pesquisa.
    Abraços.

  2. Abobrinha em russo, diga-se de passagem. Excelente história, by the way : ) legal observar também que os egípcios adoravam besouros, coincidência?

    • Fico imaginando o “range” de sites que você num navega pra achar essas coisas. Até em Russo! Meus parabéns por fazer uma pesquisa tão completa e mastigar isso em português pra agente.

  3. Realmente esse é difícil de engolir. O filho ao invés de querer lucrar com alguma possível patente ou descoberta, tenta lucrar com o livro? 1990 e nenhum videozinho? VHS tava popular…

    E o mais importante não é a plataforma levitadora, é o tal CSE, que pelo que entendi dá para ser replicado por qualquer estrutura em forma de favo, certo? Então seria fácil comprovar o CSE em qualquer parte do mundo.

    Adoraria que isso fosse real, mas…

  4. Parabéns, ficou show.
    Muitas vezes nos deparamos com coisas que não conseguimos explicar, mas então deixamos de lado… quem tem conhecimento ou muita curiosidade sempre descobrem coisas incríveis hahaha
    Tem algo que eu fiquei encucado mas não sei o que pode ser, talvez você possa saber PHILIPE. Se tiver como, tente fazer o que eu fiz para observar… primeiro eu olhei pro céu em um dia claro e sem nuvens (perto do por do sol é melhor pois ainda está claro e não está com o sol forte) então ao olhar pro céu tento desfocar minha visão (acho que essa seria a palavra certa) como se quisesse olhar algo de longe mesmo sem ter nada de longe, portanto tudo ao redor fica embasado, assim você vai perceber pequenos pontos que se mexem em uma harmonia linda, parecem girinos andando pra la e pra cá, seriam partículas do ar? Descartei a possibilidade de ser poeira pois o movimento parecia de girinos e os pontos brilhantes ficam espalhados por todo o céu em uma harmonia muito legal. E então o que você acha que pode ser? Tentei pesquisar mas não achei nada sobre, talvez não estou sabendo pesquisar direito.

      • Não sei se são moscas volantes, pois as mesmas não acompanham a minha visão, elas se movimentam uma para cada lado e estão por todo o céu (lembrando que não tenho problemas de visão), e eu só vejo esses pontos quando quero ver. Quando eu era mais novo, dentro de casa a luz da janela revelou poeira no ar dentro de casa, procurei uma forma de conseguir ver com mais clareza essa poeira no ar e aprendi a ver com facilidade desfocando a visão, gostava de ver pois eu balançava a mão e elas mudavam de direção
        (só para brincar, criança é assim hahaha), então um dia no quintal da minha casa pensei “Será que fora de casa tem poeira planando?” por ser mais iluminado pensei que poderia ver muitos, mas não tinha nenhum… como o céu estava claro, resolvi desfocar a visão olhando para as nuvens, só que ao meu espanto vi esses milhares de pontinhos que voam um para cada lado, sem tocar um no outro, enquanto um vem para direita o outro vai para a esquerda e eram milhares, como se fosse um mar desses pontinhos dançando em harmonia, abanei a mão para ver se era poeira mas eles continuavam no mesmo movimento sem alterar o percurso, se eu desfocar a visão em frente ao monitor ou a uma parede não vejo eles, só tem como ver no céu.

        • Pela primeira vez na vida vejo alguém relatar ao que já vi e vejo quando olho o horizonte tentando desalinha os olhos de um ponto fixo. Beijos esse pontos pretos quase como milhares de insetos, como parecido ao vê um enxame de abelhas que estão quase uniformente distribuídos.

      • Parei para reler o texto e percebi que o mesmo ficou bem estranho hahaha. Da próxima vez eu prometo dar uma revisada antes de publicar o comentário. ;)

        • Pedro luis, isso que vc ve nada mais é que o fluxo de sangue que passa nos vasos sanguineos da sua retina, como a nossa retina é invertida, as celulas que captam a luz ficam no fundo atras de nervos que levam as informações visuais pro cerebro e dos vasos que irrigam a retina, mas é tão fino que não causa muitas distorções na imagem que vemos. Quando o fluxo de sangue nesses vasos varia eles distorcem a luz que chega nas celulas fotoreceptoras, todo mudo tem isso o tempo todo, mas nosso cerebro aprendeu com o tempo a ignorar essas imagens assim como ocorre com o ponto cego do nosso olho. Se vc concentrar sua visão numa imagem estatica e uniforme (como o ceu) vc consegue percebe-las, ou então quando a pressao sanguinea dos seus olhos sofre uma variação forte elas ficam mais nitidas. Eu por exemplo as vejo como ponto cintilantes que serpenteiam na minha visão quando fico de ponta cabeça e levanto rapidamente ou faço um esforço fisico repentino. Ah e isso é diferente das moscas volantes que são particulas suspensas no humos vitro do olho. Espero ter ajudado, abraços

          • só por curiosidade amigo, o que você faz? I mean, qual sua profissão? Explicação excelente de uma coisa que eu sempre quis saber e faz pelo menos uns 10 anos que eu tenho vontade de perguntar ou pesquisar mas com a memória horrível que eu tenho, acabo deixando passar sempre.

  5. Pow, me lembrei daquele hieroglifo egípcio do escaravelho com asas e daquele livro “Eram os Deuses Astronautas – Erich von Däniken”, hehe… os Ets realmente estiveram aqui.

  6. putssssssss, simplesmente fantastico denovo, pra nao ser repetitivo! que post magnifico!.. nunca tinha ouvido ou lido nada a respeito desse cidadao, mas eu nao sou taoooooo cetico assim.. pra mim, tudo é possivel desde q nao aparente ser uma mentira deslavada de cara, que nao creio ser este caso.. mesmo o cara sendo tao genioso, nao faria mto sentido ele construir uma suposta maquina e retratar tantas coisas para parecer um maluco sem causa, principalmente pela fama q ele nao teve, nao tem e na epoca nao queria ter de forma nenhuma.. enfimmmm, misterios e mais misterios. é outra coisa q creio, por mais tecnologia e evolucao q tenhamos chegado e procuramos chegar mais e mais, deve haver sim muito mais coisas que sequer ainda tivemos a capacidade ou um dia teremos de percebe-las e que devem coexistir com tudo ao nosso redor…

  7. Adorei a história cheia de detalhes interessantes, reviravoltas e tals, mas aí me peguei pensando que tudo que precisa pra burlar as leis da gravidade são umas asinhas de inseto e comecei a rir sozinho.

    • Há um detalhe do texto do livro dele que eu esqueci de colocar no post onde ele diz que algumas pessoas não sentem o CSE, porque estão habituados com ele. Ele diz que com o avançar da tecnologia as pessoas vão vivendo cada vez mais em ambientes repletos de ondas CSE. Ele diz que inclusive, as pessoas dormem sobre emissores de CSE, que é o colchão de espuma. Para essas pessoas, não há a sensação de CSE porque pra elas isso é o normal.
      Pensando nisso que ele escreveu, me lembrei de uma vez que viajei para uma fazenda distante, num lugar que nem luz eletrica tinha. Eu simplesmente não conseguia dormir e não sabia o porque. Parecia que faltava alguma coisa, e só lendo o capitulo 5 que eu saquei que talvez o que faltava era o CSE.
      Há também aquele lance de gente de fazenda que quando vem a cidade, passa a primeira noite em claro e ninguém sabe bem o porque. Talvez seja isso. Ou não, mas é um bom palpite.

  8. Philippe, entre em contato comigo me mandando um número de telefone teu para meu email. Tenho uma coisa para falar… {apaguei seu email pra vc não receber um bilhão de spam}

  9. Danilo M. sem querer matou a charada!
    O segredo de como transportar as enormes pedras das Pirâmides estava nas asas dos escaravelhos tb. [levitação]

    “brincs”

  10. Parabéns Philipe! Um ótimo post!!

    Mas como tem coisa Gump nesse mundo, hein?

    Uma curiosidade: tudo essas informações estão acessíveis pela web normal mesmo ou só está na Deep Web?

    • Estão acessíveis na web normal, mas muita coisa em diversas línguas, como Húngaro, Sérvio e polonês, e nesse caso específico, o russo. A merda é que dependendo de como o cara escreve, o tradutor se fode todo para traduzir. Aí eu tenho que ler muito para ir entendendo a parada e reexplicar o que eu entendi. Muitas vezes, entro em foruns de discussão franceses, que é uma língua que o tradutor traduz melhor. Aí eu leio tudo em varios foruns e vou montando uma ideia geral que vai se expandido conforme vou descobrindo uma coisa num forum, outro em outra… E por aí vai.

      • Me colocando no lugar de uma pessoa que vai escrever uma história cheia de ficção com intenção de criar essa catarse no público, eu tomaria algumas precauções.
        Uma delas seria, não extrapolar na ficção. Tornar a história aparentemente possível com pequenas doses de fantasia mas ainda assim, muita dose de realidade. 1.500 k/h é um pouco demais. Isso causaria o efeito contrário a minha intensão de fazer os leitores acreditarem em algo ficcional.
        É como no filme da Bruxa de Blair. Se em algum momento a câmera registrasse um avistamento da alma da bruxa, ou coisa do tipo, o efeito cairia por terra.
        O cara não era o zé das couves. Ele não iria extrapolar para não ficar evidente se tratar de uma obra de ficção.
        Na minha opinião.
        Eu também não estou defendendo a ideia de que ele realmente criou uma plataforma voadora, mas não acho que ele desconhecesse os limites da aceitação que o publico teria ao ler seus relatos. Acho que se ele inventasse essa historia toda, ele certamente teria sido mais brando nos dados apresentados.
        Não acha?

  11. Poxa, o nível dos posts vem subindo consideravelmente, e eu já sou leitor de seus textos desde que fiz curso na AZMT contigo. Eu sei que filho tira mesmo o tempo da gente, eu tenho o Pedro de dois anos, mas vê se não pára de nos alimentar com estes tesouros desenterrados. muito bom mesmo, parabéns, Philipe.

    • Eu me perguntei isso no texto. Acredito que o cara não tenha filmado, porque a filmagem não era algo popular na época, ainda mais na união soviética. Em 1988 meu pai esteve lá com uma câmera VHS enorme, que montava sobre o ombro, e ele disse que as pessoas de Moscou olhavam para ele como se ele fosse um alien. Já na sibéria, uma câmera de video devia ser artigo de luxo, restrito ao uso do governo. Já fotografias, certamente a foto dele levitando deve ser parte de uma sequencia, mas ao que parece, somente essas duas saíram no livro, e essas reproduções foram clonadas e reclonadas pela internet. Assim, não são as fotos originais, mas as imagens delas publicadas no livro.

  12. Excluindo a questão de esse cara ter realmente criado esse “patinete voador” ou não, uma coisa me chamou a atenção e nenhum leitor comentou isso até agora.

    O cara chegou a voar em altitudes tão grandes a ponto de o céu ficar escuro, somente com esse “brinquedo”? E a temperatura fria lá de cima? E a falta de oxigênio?? Ele necessitaria no mínimo de um traje de piloto de caça e um cilindro de ar!

    Eu ia comentar a velocidade de 1500km/h também, mas aí eu voltei no texto, li novamente e percebi que eu havia interpretado errado. Ele diz que voava 10 vezes menos que isso. Mas ainda assim, não me parece muito seguro voar a 150km/h em um patinete desses, segurando só com as mãos….rsrs

    Isso aí é bem ao estilo do cara que foi pra marte via teletransporte! Difícil acreditar, apesar de tantas informações a respeito!

    • No capitulo 5 do livro, ele conta que o aparelho criava uma espécie de campo ao seu redor, que mantinha estável não só a temperatura como bloqueava o vento. Do contrario, ao voar a tal velocidade (suponho que ele só poderia saber a velocidade máxima, ja tendo testado ela) ele viraria uma bola de fogo em função da resistência do ar e o atrito. (como meteoros, rochas que até derretem devido ao atrito com a atmosfera). Mas ele também diz que o campo fica muito perto da borda da placa, de modo que se ele se inclinasse muito para frente, ja podia sentir a turbulência do vento. Ele não sabia explicar porque o treco o isolava do vento e da temperatura. Era um dos efeitos colaterais daquela tecnologia, como o desaparecimento dos insetos.

      • Poxa, mas então o cara criou uma máquina fantástica! Fazia todo o serviço! Além de voar, ainda provia todas as condições necessárias para sobreviver aos efeitos de um voo supersônico de grande altitude!

        Eu não sou totalmente cético, mas esse é o tipo de coisa que eu realmente só acreditaria vendo….e testando! Adoro voar! hehehe

        • Eu reli o texto e desta vez prestei atenção que o tal “campo protetor” havia sido mencionado. Até foi por causa deste campo que ele não se estraçalhou no chão quando caiu com o aparelho!

  13. Você não acha que ele usou o mesmo truque do guru pra fazer a foto dele levitando?
    Observe a postura dele ereta na primeira foto, e como está com o corpo curvado na segunda, como se tivesse pego impulso e dado um salto. Quem brincou de PogoBol nos anos 80 sabe como é…

  14. Eu fiquei aqui pensando: quanta maconha deve ser fumada pra entender isso tudo?… kkkkkkkk
    Assim como o Philipe, eu não acredito nem desacredito… só acho um tanto absurdo tal experimento não ter registros concretos e convincentes… apenas relato e fotos duvidosas não podem contar.
    Porém, a explicação, mesmo que mediana, sobre como o fenômeno funciona acho interessante. Apesar de não entender de etimologia. Uma vez eu vi, não sei se foi no discovery ou natgeo, que o fato de o besouro ter a capacidade de vôo é um tanto estranho para a ciência, unicamente pq as asas não deveriam aguentar o peso do corpo do inseto.
    Esse post sacudiu minha curiosidade… vou procurar mais sobre isso. Valeu Philipe!!!

  15. Fantástico o post Philipe!
    Acompanho o blog a muito tempo mas voltei com tudo agora que você voltou a postar mais material gump!
    Tenho uma vontade muito grande de acreditar nesse tipo de coisa pois tenho certeza que existe muita coisa por ai que é mantida longe do “mundo normal”.
    Mas é foda como essas coisas sempre aparecem mal descritas ou com poucas informações dando menos credibilidade.
    Ainda assim gosto de imaginar que como no final de um filme onde a “farsa” é teoricamente desvendada, tem alguém que conseguiu replicar mas mantem o segredo com medo das repercussões.
    PS: obrigado por elucidar as moscas voadoras, isso me persegue a mais de 10 anos e não sabia o que era! agora sei que vou ficar vendo essas sombras pro resto da vida como se tivesse olhando para um microscópio.

  16. Acabei de ver no wikipedia que quitina contêm nitrogênio… se algum objeto supercondutor for banhado com nitrogênio líquido ele pode literalmente levitar sobre um imã potente… não entendo bulhufas de química e nem de mecânica/física quântica… mas achei interessante essa observação… será que pode haver alguma relação?

    • Meu pai consegue! Hehehe eu mesmo já levitei varias vezes. É super maneiro! Mas meu pai não é magico, ele levita supercondutor com nitrogênio líquido, hehehe. Meu pai é o inventor do trem Maglev cobra.

  17. Philipe,

    Primeiro post meu aqui e gostaria de lhe dar os parabéns pelo conteúdo do site, os assuntos são absolutamente interessantes e seus textos muito bem explicados e didáticos.
    Essa plataforma levitadora é extraordinária, gostaria de acreditar que algo assim realmente tenha existido e funcionado tal como o cientista a descreveu, mas como você cita, é tudo tão improvável e com tão poucas evidências que só tendo muita fé para levar a sério um troço desses.
    Imagina a infinidade de aplicações que uma descoberta dessas criaria: transportes, engenharia, arquitetura e etc. Seria uma revolução com um impacto igual ou superior a invenção do automóvel.
    Grande abraço e novamente parabéns pelo site. Já está nos meus favoritos!

    Adão

  18. Creio que descobri como funciona a plataforma, vou procurar algum químico (isso mesmo, Químico) e confirmar meus pensamentos, mas é só pra confirmar do que já estou certo, e creio que só vão me dar certeza disso, e se realmente estiver certo essa plataforma realmente levitava! Basicamente é transformar a terra em Negativo e o Equipamento em Positivo, mas isso falo quando fizer.
    As palavras dele entregaram o que ele fez, veja Philipe que ele fala do mal estar que sentiu, e fala outras coisas que acaba entregando, basta ser atento, se eu estiver certo farei uma maquete e postarei no youtube, mas creio que estou sim, após isso é só aumentar o tamanho e se divertir.

    Antes de me chamarem de louco já adianto que sou estudante de engenharia civil (trancada no momento), portanto também estudo física, EU NÃO SOU MALUCO,rs!

    Mas falando sério, confirmando meus pensamentos, assim que tiver grana, e estou um pouco apertado no momento, rs, farei uma maquete e postarei no youtube, mas por enquanto vou manter o segredo!

  19. Muito legal, parabens pela pesquisa e o texto!

    Uma pergunta: Os besouros dotados desses favos, nao teriam que ter um comportamento de bater de asas diferente do que fazem? Se as asas em si levitam emitindo csa, pq fazem tanto barulhos e tem que que bater asas tantas vezes por segundos? nao teria ter mais “desenvoltura” que outros insetos? desculpa a ignorância, mas posso nao ter atentado a esse tipo de resposta no texto.

    abraços!

    • Oi Ricardo, pegando carona no seu comentário creio que o trabalho básico das asas é de impulsionar o voo e navegar no ar, por isso creio que o próprio Viktor precisar dar impulsos para poder flutuar, na minha opinião, excluindo o aparelho mecânico, a unica coisa que ele fez foi colocar a quantidade equivalente de placas de quitina de besouros, até chegar ao mesmo nível de peso do aparelho, sabemos que é assim com os navios, que em baixo tem uma grande “bolha” de oxigênio, que não os permite afundar, basta juntarmos as peças, a partir do momento que o equipamento contem a mesma quantidade, ou maior, de algum gás mais leve que o ar, na mesma proporção do peso do equipamento, então tem o poder de flutuar, o que o Viktor fez ali foi usar esse poder de forma diferente, ao invés de encher balões usar as placas de quitina das asas

      • O problema com a ideia do gás é que para ele levantar uma pessoa mais o aparelho, ele precisaria de um volume monumental acondicionado em uma cobertura leve. E aí seria um balão. Seja como for, a presença da bussola no aparelho já deixa claro que ele não tem natureza magnética, pois ela não serviria pra nada sobre um campo magnético. O que talvez poderia ter alguma relação é o efeito hutchinson, mas até hoje ele é controverso. Não sei se este cientista russo conseguiria emular o efeito hutchinson com pedaços de insetos, o que que é mais impressionante, controlá-los.

        • Verdade, bem observado sobre a bussola, pensando nisso dá impressão que o Viktor queria disfarçar a verdade, agora, interessante pra caramba esse efeito Hutchison

  20. Philipe, pega leve, ok? Senão eu não te amo mais, kkk, o que o Viktor fez foi usar física usada em navios, que pesam toneladas, e mesmo assim não afundam, flutuam na aguá, unida com a mecânica, para poder guiar o equipamento, ele criou um equipamento de navegação no ar, aliado ao poder das placas de quitina das asas dos besouros, como disse, tudo perfeitamente possível, essa plataforma literalmente levitava, assim como balões com gás hélio também levitam!
    Só penso que em alguns pontos ele exagera no comentários, ele falava que aquilo se tratava de física, mas o tratamento que dava é para algo de outro mundo! e também creio que as placas de quitina podem ser substituídas por hélio ou outro gás mais leve que o ar, bastando unir mecânica com química, ou seja, um equipamento de navegação no ar, mais que com a soma do peso do nitrogênio ou hélio tem o poder de flutuar.

    TÁ VENDO COMO NÃO SOU LOUCO!? rs

  21. Olha teve uma vez na minha infância que um vizinho meu me deu um troço que prometia ver através das roupas. Era um pedaço de papelão rosa, com um desenho de um casal pelado (estilo as figurinhas do simpático casal peladinho do ‘Amar É’), tinha um buraco no meio, e esse buraco era preenchido com algo que lembrava um pedaço de pena, mas não sei exatamente qual é o material. Eu deitei no tapete da sala, apontei esse troço para a luminária, e fiquei espiando por esse buraco, depois resolvi colocar minha mão na frente e eu consegui ver os ossos da minha mão, como se fosse um raio-x, eu mostrei para minha mãe e ela se assustou, mas depois não deu bola. Nota: A luminária era composta de 3 lâmpadas incandescentes.

  22. Parece-me que num dos trechos do livro, Viktor menciona os egípcios e seus escaravelhos sagrados. O Danilo comentou algo sobre isso, dia 5 p.p. Realmente, parece estar aí a explicação para a construção das pirâmides, levitando blocos de 100 toneladas com um sistema de carapaças de besouros que logicamente após 3000 anos, viraram pó e não deixaram pistas! Ele redescobriu o que os egípcios, assim como outros povos da antiguidade já
    sabiam e utilizavam para voar, sejam nas Vimanas da Índia antiga, nos “tapetes voadores” árabes e outras lendas
    que, no fundo no fundo, todas tem um fundo de verdade. Há vários videos no youtube sobre os experimentos.
    É só pesquisar por “Viktor Grebennikov”. Parabéns Philipe! Seus posts são muito bem elaborados e escritos!

  23. Philipe meu caro, esse post aguçou minha mente de um jeito que nao consigo mais ficar em paz… Já vi diversos vídeos no youtube de gente levitando objetos com uma pirâmide, e também vi os sites italianos com os vídeos das casquinhas de besouro… Velho, essa história é tão fantástica que eu acredito realmente que seja verdadeira! No mundo atual nós somos condicionados a viver como ignorantes, quão mágica é a natureza e o nosso cosmos , e nos privamos de conhecer e entender tais fenômenos por achá-lso absurdos e mentirosos… Queria tanto mas tanto ter um contato imediato com um ovni, queria ter a oportunidade de ver todas essas maravilhosas engenhocas funcionando, só de imaginar sinto uma emoção indescritível…. Quero conhecer pessoas que também acreditam e que queiram viver a nossa curta vida na totalidade! Parabéns meu velho, lendo esse tipo de post dá mais vontade de viver!

  24. Gostei muito. Assisti um video em que ele utilizava uma pirâmide. Eu tenho tido que estudar muito as pirâmides devido a encomenda de um projeto. Sou arquiteto e engenheiro.

  25. Excelente matéria Philipe, fiquei fascinado com o tema. O professor Brasileiro Fran de Aquino em seu site oficial disponibiliza material em pdf sobre uma suposta nave antigravitacional que ele mesmo inventou http://www.frandeaquino.org/
    O tal professor me intriga com a riqueza de detalhes que posta em seus trabalhos acadêmicos e disponibiliza para download, acredito que haja assunto para muitas horas sobre o mesmo, incluindo outras invenções surpreendentes. Recomendo, e obrigado por essa excelente matéria.

    • É uma forte possibilidade que a plataforma nunca funcionou realmente, e eu digo isso no post. No entanto, a suposta “confissão” mostrada no e-farsas mostra um texto escrito numa caligrafia estável e bem pressionada contra o papel, e a assinatura é incompatível com a pressão e estabilidade do traço. Isso me leva a desconfiar se esta suposta “confissão” é mesmo uma confissão ou uma dissimulação, talvez para evitar o assedio da imprensa e dos curiosos com relação à plataforma e sua complexa e misteriosa mecânica. Uma coisa é certa, se fosse num julgamento, essa carta teria sérios problemas de ser caracterizada como prova. Ao mesmo tempo, aquela alegação da carta de que a foto fora feita com um vidro me parece bem suspeita, pois seria necessário um vidrão enorme e pesado para aguentar o cientista no meio dele sem quebrar, que custa caro, e teria que ser apoiado. E isso tudo para fazer só UMA foto de baixa qualidade? Parece ilógico. Enfim, essa confissão de uma fraude analógica dessa envergadura me parece muito improvável, já que seria bem mais fácil de forjar usando um simples truque fotográfico. Em resumo, o debunked dessa história deixa ela ainda mais estranha.

  26. Gostaria de parabenizar pelo site, pelas traduções e organização da história da descoberta de Viktor, vi tudo isto apenas neste site!.
    Eu e alguns amigos estudamos e investigamos, já há mais de 6 anos, vencendo algumas dificuldades que o Brasil apresenta para realizações de pesquisas, testando na prática a maioria do que se pode ver e/ou ouvir nos sites russos, americanos, eslovênicos e etc…Portando me sinto no dever de publicar um pronunciamento neste espaço.
    A história é envolvente e instiga o leitor, ávido por mistérios, a virar um verdadeiro detetive… procurando por pistas e evidências que os levem cada vez mais fundo na história, embarcando assim em uma jornada cada vez mais longa e obsessiva que culmina na abertura de muitos leques de hipóteses para a construção da tal plataforma anti-gravitaconal descoberta por Viktor.
    Tenho uma pilha de informações e ideias sugeridas…. Mas o problema, ao nosso ver, está na abordagem inicial de tudo, o livro “My World”, que deveria conter, segundo Viktor, os mistérios de sua grande descoberta, foi manipulada, “pervertendo” assim todo e qualquer rastro e/ou sentido desta descoberta.
    Que ele descobriu algo, isso podemos afirmar á vocês!, depois de tantos anos de investigações e essencialmente experimentações!!!, o efeito da estrutura cavitária ou effect cavity structural (ECS) não é uma bobagem que se deve largar no fundo do armário científico!
    O que concluímos ainda está sob instigação rigorosa da equipe. Existem linhas de raciocínio que nos levam na mesma direção da descoberta de Viktor S. Grebennikov apenas mudar-se-á forma para se atingir o esperado.

  27. Ola Philipe apesar de já ter visto muitos artigos sobre Vickotr o seu com sua simplicidade se destacou, pois ressaltou toda a descoberta de uma forma simplificada eu estudo Vicktor já a mais de 2 Anos inclusive fui o primeiro a desmistificar os videos das supostas quitinas que surgiram na internet.
    Eu tenho um canal no youtube onde postei meus experimentos com insetos estou postando aqui para que você possa visualizar.

    https://www.youtube.com/watch?v=aXMDgADVaD0

    https://www.youtube.com/watch?v=ctboV1zMfF4

    https://www.youtube.com/watch?v=powghaX-WF8

    https://www.youtube.com/watch?v=efI3DxEEoV8

    Porem não disponho de uma pagina e vi que tem muita gente interessada no assunto, gostaria de saber se ainda te interesse no assunto e se tem recebido atualizações sobre o mesmo?

  28. Pode parecer farsa, na parte mais exagerada que é a construção e descrição do veículo levitador. Mas tem um fundo de verdade nisso. Os besouros diferentemente das borboletas e libelulas são pesados e não tem aerodinâmica, suas asas são pequenas demais em relação ao volume do corpo. Acredito que a natureza fez alguma “gambiarra” para eles poderem voar. E a gambiarra pode ser o efeito LIFTER. A parte de quitina que proteje as asas do besouro tambem serviria como acumulador de eletricidade estatica como é demonstrado nos vídeos do YouTube. E essa eletricidade estatica repele a moléculas de ar igual ao capacitor LIFTER fazendo o besouro voar junto com o bater das asas que tambem serviria como gerador de eletricidade estatica. O efeito LIFTER de levitação por eletricidade a carregamento elétrico do ar não é farsa é real e pode ser facilmente visto no YouTube.

  29. Olá não preciso nem dizer sobre seu post respondeu totalmente um questionamento que me veio ontem a cabeça … Ontem fui pesquisar sobre magnetismo nunca havia pesquisado e acabou me passando as imagens de como se propaga o magnetismo tem várias imagens
    Peguei uma aleatória
    http://m.brasilescola.com/fisica/campo-magnetico.htm
    O pôque vim para neste post porque quando vi a imagem de como se propaga o magnetismo É IGUAL A UM ESCARAVELHO SAGRADO DO EGITO ANTIGO OU IGUAL A QUALQUER BESOURO
    Fui pesquisar na net Besouro e magnetismo e vim para neste post que respondeu todas as minha associações .
    No Egito eles estavam muito presente e poque será ? Tenho certeza quem ver o magnetismo se propagando fisicamente vai ver um besouro … Agora tenho certeza que vou fazer engenharia elétrica isso tem que sair do papel muito obrigado pela história.

  30. Interessante o artigo. Minhas perguntas são as seguintes:
    – Como Viktor calculou ou mediu a velocidade de 2400km/h da plataforma ?
    – Se Viktor estava a bordo, como resistiu a pressão gerado pelo deslocamento do engenho?

    • Imagino que ele pegou num mapa dois pontos e decolou do ponto A até o B em máxima velocidade e cronometrou o tempo que levou.
      Conforme ele conta, o engenho produziu um tipo de campo ao redor dele e foi graças a esse campo que ele não morreu queimado com o atrito do ar

  31. “Uma das mais estranhas experiências com resultados intrigantes foi posicionar dois relógios mecânicos de mesmo modelo e marca. Um de controle, e outro sob um emissor de CSE. O relógio sob o emissor de CSE começou a sofrer estranhas alterações de tempo. Este foi um fenômeno que o intrigou e mais tarde ele testemunhou acontecendo numa escala maior.
    Ele também notou que as coisas sob o efeito do CSE pareciam ficar mais leves.”

    Só mais um ponto pra compartilhar no meio de todas essas possibilidades (sendo reais ou não)… Eu nunca tinha parado pra entender de fato como um relógio mecânico funciona. Quer dizer, sei que é todo um compasso entre peças minúsculas e tal, mas depois de ver uns vídeos explicativos entendo como sendo o giro ordenado de engrenagens – construídas para cada movimento – que transferem energia para a próxima e próxima até os ponteiros indicadores. Beleza! Então por se tratar (até onde eu sei) de um relógio mecânico composto por engrenagens metálicas, nesse caso em específico, o efeito do campo aceleraria ou retardaria o giro delas por interagir com a composição de sua matéria, e não necessariamente se trataria de uma interferência temporal propriamente dita. Tal qual ocorre nos processos de aceleração/frenagem magnéticos, o objeto tem sua velocidade de movimento afetada por suas propriedades naturais, e não pelo controle do tempo por meio de algum dispositivo. Assim, para que pudesse possuir capacidade de interferir no tempo em sua essência, o campo teria que se mostrar efetivo no funcionamento de um relógio mecânico, por exemplo, cujas engrenagens poderiam ser de plástico, vidro, madeira, etc.

    Enfim, fugi da temática da levitação… Mas já que uma ideia conduz a outra, acho que não tem problema adicionar esse ponto nas reflexões, né?

    Valeu!!

    • Very interesting. Regarding the time change of the watches makes sense cause gravity field is found to change time too. Bees have another type of antigravity on them cause with their wings they do a certain frequency and resonates with their body cavity and fly. Thks.

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